Ponte de Sor é uma cidade portuguesa no Distrito de Portalegre, na região do Alentejo e na sub-região do Alto Alentejo, com cerca de 7 750 habitantes. É a terceira maior cidade do Distrito de Portalegre, a seguir a Portalegre e a Elvas.
É sede de um município com 839,71 km² de área e 16 722 habitantes (2011), subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a nordeste pelos municípios de Gavião e Crato, a leste por Alter do Chão, a sueste por Avis, a sul por Mora, a sudoeste por Coruche e a noroeste por Chamusca e Abrantes.
Ponte de Sor deve o seu nome à primitiva ponte romana, que integrava o percurso da 3ª via militar que ligava Lisboa a Mérida e a que faz referência um marco miliário do tempo do imperador Marco Aurélio Probo, não se tendo, contudo, informações claras de ocupações humanas anteriores aos Romanos.
Esta foi uma região de fronteiras muito instáveis durante a reconquista Cristã, tendo sido o território entregue à Ordem dos Templários, e posteriormente reconquistada pela Ordem de S. Bento.
Ponte de Sor apresenta diversos pontos de interesse como as suas igrejas Matriz (século XVII) e da Misericórdia, a Capelinha dos Paços do Calvário, as Capelas de São Pedro e Santo António (século XVII), de São Sebastião ou do Senhor das Almas, ou mesmo outros monumentos como a Ponte sobre a ribeira de Sor, que originariamente seria de origem romana, mas por ter ruído foi erguida esta outra durante o reinado de D. João VI, o edifício dos Paços do Concelho, ou a orgulhosa Fonte da Vila.
Vale a pena conhecer também o núcleo Megalítico de Montargil, a Necrópole de Santo André, ou os moinhos da Tramaga, ou até mesmo apreciar a calmaria da zona ribeirinha de Sor. A natureza circundante é generosa, destacando-se igualmente a grande Barragem de Montargil, que atrai inúmeros visitantes pelas suas boas condições para a prática das mais diversas actividades, e também pela existência de boas infra-estruturas turísticas.
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Esta cache está situada junto a alguns moinhos de rodízio, que se encontram ao longo da Ribeira do Sor.
Os moinhos de água de rodízio marcam, desde a Idade Média, a paisagem de alguns dos principais cursos de água do concelho de Ponte de Sor, sobretudo das Ribeiras de Sor e de Longomel. Enquadrados numa rara paisagem verdejante, junto aos respetivos açudes, essenciais para que as águas ganhassem a força suficiente para fazer girar os rodízios, na zona de implantação dos moinhos converge grande parte da biodiversidade da região. Assim, para além dos moinhos em si, podem-se encontrar diversos tipos de aves, algumas espécies de peixes de rio e, ocasionalmente, lontras.
Trata-se, portanto, de uma rota que alia o património histórico-cultural ao património natural, onde o viajante pode descobrir como se moíam os cereais panificáveis até meados do século XX, enquanto frui da natureza através de percursos pedestres, com a possibilidade de realizar um pic-nic ou de mergulhar junto a qualquer um dos açudes.
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