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This is collectible.
[Texto extraído de Trackables@PT]
Esta foi a primeira geocoin portuguesa a ser produzida (2006)! Os mentores do projecto foram dois bem conhecidos geocachers portugueses, que convenceram um produtor e vendedor a alimentar a ideia e a produzir esta bela geocoin. Quando foi produzida a geocoin não registou um grande sucesso comercial, mas actualmente é uma das geocoins portuguesas mais cobiçadas.
Na verdade a selecção do desenho foi renhida, pois foram sugeridas muitas alternativas, muitas delas igualmente espectaculares. Existiram cerca de 20 desenhos diferentes para a parte da frente da geocoin, e cerca de 7 para o verso.
Relativamente aos desenhos alternativos para o verso, um astrolábio e uma esfera armilar, a motivação para estes desenhos foi explicada na altura, e aqui fica reproduzida:
Astrolábio Náutico
O astrolábio é um instrumento muito antigo para medir ângulos e que serve, nomeadamente, para medir a altura dos astros acima do horizonte. Atribui-se a sua invenção a Hiparco, considerado por vezes o pai da astronomia e da trigonometria. Ptolomeu designa por astrolábio a esfera armilar, que os árabes combinaram com o globo celeste e aperfeiçoaram criando assim o astrolábio esférico. O astrolábio planisférico, é uma simplificação que resulta numa projecção estereográfica polar da esfera celeste sobre um plano. Os gregos já o conheciam mas foi através dos árabes, que o introduziram na Península Ibérica, que chegou à Europa.
O astrolábio náutico foi uma simplificação do planisférico e tinha apenas a possibilidade de medir a altura dos astros. Inicialmente tinha a configuração da face posterior dos planisféricos. No entanto e com a experiência dos pilotos ganhou nova forma. Deixou de ser fabricado em chapa de metal ou madeira e passou a fundir-se em liga de cobre, de modo a que o seu peso, cerca de dois quilos, o sujeitasse menos ao balanço do navio. O disco inicial foi parcialmente aberto para diminuir a resistência ao vento. A forma definitiva do astrolábio náutico fixa-se assim numa roda, com dois diâmetros ortogonais no centro da qual gira uma mira habitualmente chamada alidade ou medeclina. Esta alidade dispõe de duas pínulas com orifícios que se alinhavam com o astro. Num dos extremos da medeclina, esta intercepta uma escala de 0 a 90 graus gravada nos quadrantes superiores da roda.
Esfera Armilar
Esfera com anéis ou armilas utilizadas como representação do Universo. Nessas esferas a Terra ocupa a posição central, o que corresponde à visão ptolomaica do cosmos, e as armilas principais representam os meridianos celestes, na vertical, o equador, os trópicos e os círculos polares, na horizontal, e a banda do zodíaco, em diagonal. Em rigor, a banda do zodíaco deveria ser tangente aos dois círculos tropicais, estando pois inclinada 23 graus e meio em relação ao equador. No entanto, por ignorância ou por razões estéticas, essa banda aparece habitualmente traçada com uma inclinação muito maior. É também vulgar serem omitidos os círculos polares. A esfera armilar tornou-se um símbolo manuelino de poder marítimo, político e económico associado às navegações. Aparece ainda hoje em vários símbolos lusos, nomeadamente na bandeira nacional.