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SE de Portugal [V.R. Sto. António] Multi-cache

Hidden : 8/31/2006
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



Farol de Vila Real de Santo António
No Plano Geral de Alumiamento e Balizagem da nossa costa marítima, datado de 1866, da autoria do Capitão-de-fragata Pereira da Silva, Inspector Geral de Faróis, está indicado na proximidade de Villa Real de S. António um pharol de 2ª ordem.

A escolha do ponto e altura do foco luminoso sobre o terreno, foram determinadas pelos engenheiros, D. Ricardo Peyroteu e Domingos Tasso de Figueiredo. Pela Comissão de Pharoes e Balizas foi aprovada a memória descritiva datada de 1 de Abril de 1884.

Os typos de apparelhos para os pharoes constantes do Plano Geral estão escolhidos e contractados com a casa Barbier & Fenestre de Paris.

A torre foi projectada com uma altura determinada para o foco luminoso de 40 metros.
Nas fundações, como a construção assenta sobre areia e receando o movimento das areias ou escavação produzida por correntes de água, propunham-se descer com a fundação da torre a 6,00 metros, ficando a base da fundação com 3,66 metros acima do nível do mar. A fundação seria feita em betão hidráulico. No betão e nas fundações dos edifícios empregar-se-ia pedra extraída das margens do rio próximo de Vila Real.

A cantaria e lancil será de Tavira, sendo conduzida por mar até ao porto de Vila Real.

O tijolo vem de Castro Marim e a cal de Tavira ou Cacela. Na cobertura empregar-se-ia telha, modelo marselhez. O orçamento total da construção eleva-se a 25.500$000 reis.

Tendo embora este projecto o valor histórico de ser o primeiro, não seria ele o finalmente adoptado.

Painel de azulejos
Anos mais tarde, outro projectista, o engenheiro José Joaquim Peres, argumentando que o custo, relativamente elevado das fundações para o farol de V.R.S. António conduziu naturalmente à ideia do emprego do cimento armado com o fim de realizar as vantagens de uma construção mais leve que dispense fundações caras e com uma duração, praticamente ilimitada, sem reparações frequentes, dispendiosas e de difícil execução.

A sua opção acabaria por triunfar sobre a primitiva, obtendo no ano de 1916, licença para o Ministério da Marinha construir um farol na costa de V.R.S. António.

Versava assim, o Aviso aos Navegantes nº 15, de 19 de Dezembro de 1922:

A partir do dia 20 de Janeiro de 1923, começará a funcionar o farol de Vila Real de Santo António, entrando, nessa data, no período preliminar de experiências.

O edifício consta de uma torre circular, de cimento armado, branca, com estreitas listas horizontais escuras ... O aparelho lenticular é de 3ª ordem, grande modelo 850 centímetros de distância focal, de rotação, dando relâmpagos brancos...O alcance luminoso é ...de 33 milhas. É visível em todo o horizonte marítimo(...)

O farol fica localizado a sul de Vila Real de S. António. Tem uma torre com 46 metros de altura e 52 metros de altitude. O aparelho óptico que ainda hoje o equipa é um aparelho lenticular de Fresnel de 3ª ordem, grande modelo (500mm distância focal), de rotação. A fonte luminosa era a incandescência pelo vapor de petróleo e a rotação da óptica era produzida pela máquina de relojoaria.
O farol fica localizado a sul de Vila Real de S. António.
O farol foi electrificado através de motores geradores em 1927.

Para se obterem dados comparativos das várias fontes luminosas utilizadas, a partir de 1 de Junho desse ano, passou a utilizar um candeeiro de nível constante nos dois primeiros dias dos meses ímpares e pela incandescência pelo vapor de petróleo nos dois primeiros dias dos meses pares; pela incandescência eléctrica, nos restantes dias de todos os meses.

Em 1947 foi ligado à rede eléctrica de distribuição pública. A máquina de relojoaria foi substituída por motores de rotação eléctricos e a lâmpada instalada era de 120V/3000W.

Foram instalados vários sistemas de alarmes e um radiofarol em 1950.

O radiofarol foi modificado em 1954.

Em 1960 os geradores de corrente contínua foram substituídos por alternadores e neste mesmo ano foi instalado um ascensor para acesso à torre.

A lâmpada do farol que era de 3000W, foi substituída por uma de 120 V/1000W em 1983.

O farol foi automatizado em 1989, dispondo actualmente de todos os mecanismos necessários para obviar qualquer falha nos sistemas principais.

Por deixarem de ter interesse para a navegação, foram extintos todos os radiofaróis em 2001.

Vila Real de Santo António
Vila Real de Santo António foi fundada em 1774, por vontade expressa do Marquês de Pombal, perto da foz do Guadiana. A cidade constitui um testemunho histórico importante devido ao facto de ter sido construída de raíz em apenas dois anos, segundo o padrão iluminista do século XVIII, caracterizado pela planimetria, altimetria e volumetria.
A vila começou a ser construída em 1774 com base num processo de pré-fabrico e estandardização, técnicas que a Casa do Risco das Obras Públicas empregava desde a reconstrução de Lisboa, ficando em Agosto do mesmo ano concluída toda a parte destinada à Sociedade das Pescarias.

Foi rápida a sua construção, pois assim o exigiam as contingências da política face a Espanha e a vontade férrea do Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I (1714-1777). Iniciada a marcação do plano da cidade em 2 de Março de 1774, em 6 de Agosto estavam já concluídas as Casas da Câmara e da Alfândega, os quartéis e iniciava-se a Igreja.

O final do séc. XIX e as décadas seguintes foram de prosperidade para Vila Real de Santo António. A presença de sardinhas e de atum nas águas do litoral algarvio transformaram a vila num importante centro conserveiro, enquanto o seu porto era demandado pelos barcos que subiam o Guadiana para carregar o minério extraído nas minas de São Domingos. A comprovar o seu dinamismo e riqueza refira-se que foi a primeira localidade do Algarve a ter iluminação a gás (1886).

A história do concelho não começa, porém, com a fundação de Vila Real de Santo António. Esta área do litoral foi habitada desde tempos recuados, como comprovam a anta e “tholos” em Nora, perto de Cacela. Os romanos, e mais tarde os árabes, fizeram de Cacela povoação importante. Tomado o seu castelo, em 1240, por D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Sant'Iago, Cacela foi o ponto de partida para a reconquista de todo o Algarve.
No Século XVII, os tempos eram outros e os desafios também. A edificação da vila neste importante ponto fronteiriço visava controlar o comércio e desenvolver as pescas, estimulando assim o aparecimento de uma indústria conserveira que se iria manter quase até os nossos dias.

O rigor arquitectónico do Marquês de Pombal está ainda hoje integralmente presente e integrado no eixo urbano. A Praça Marquês de Pombal em conjunto com as históricas ruas pombalinas tece a principal área comercial da cidade. Na Praça encontramos um obelisco central, quatro torreões delimitando os vértices e o edifício da Câmara Municipal e Igreja Matriz.

Junto ao rio, o edifício da Alfândega, primeiro a ser concluído, a par com os antigos edifícios da Sociedades das Pescarias, divide a cidade em duas metades simétricas, sendo o conjunto rematado por dois torreões que serviam de vigia à vila.

Para além da sede do concelho, Vila Real de Santo António inclui ainda o aglomerado urbano de Hortas, estendendo-se ao longo do troço da Ex-Estrada Nacional 125 que liga Vila Real à vila de Monte Gordo e as freguesias de Monte Gordo, uma importante estância balnear, e Vila Nova de Cacela. Esse aglomerado está, em termos administrativos, "dividido" entre as freguesias de Vila Real de Santo António e Monte Gordo. Esta última inclui ainda o aglomerado urbano da Aldeia Nova, no troço da Estrada Nacional 125 que liga Monte Gordo à freguesia de Altura, no concelho de Castro Marim.

Uma curiosidade interessante na geografia do concelho de Vila Real de Santo António é justamente o facto da freguesia de Vila Nova de Cacela surgir "separada" das outras duas freguesias do concelho pela freguesia de Altura, que constitui a "saída para o litoral" do concelho de Castro Marim, cuja sede se situa já no barrocal algarvio, a cerca de três quilómetros de Vila Real de Santo António.
English
The History of the Municipality of Vila Real de Santo António
Vila Real de Santo António's origins can be traced back to a specific date - December 30, 1773 - the day on which the royal charter founding the town was signed.
The town was built quickly - the contingencies of policy towards Spain and the iron will of the Marquis of Pombal, prime minister of King José I (1714-1777) meant that it had to be. The task of marking out the street plan was started on March 2, 1774, and by August 6 the Town Hall, the Customs House and the barracks had already been completed, and the church was in its early stages.
The end of the 19th century and the decades that followed were a time of prosperity for Vila Real de Santo António. The presence of sardines and tuna in the waters off the Algarve coast turned the town into a major canning centre, while its port was much frequented by the ships that sailed up the Guadiana to load the ore drug from the mines at São Domingos. One indication of the dynamism and wealth of the town at this stage is that it was the first place in the Algarve to have gas lighting (1886).
The municipality's history does not however begin with the foundation of Vila Real de Santo António. This part of the coast has been inhabited since ancient times, as can be seen from the dolmen and tholos (a bee-hive shaped tomb) in Nora, near Cacela. Under the Romans and later the Moors, Cacela became an important town. After its castle was captured by Paio Peres Correia, master of the Order of Sant'Iago (St. James), in 1240, Cacela was the jumping-off point for the reconquest of the whole of the Algarve.
Today, Vila Real de Santo António and its municipality have in the tourist trade that has grown up around its magnificent beaches, fishing, agriculture and commerce mainstays of an economy that is expanding and diversifying.


A Cache

Português
O ponto inicial leva-vos ao farol de V.R. Sto. António.
Ai basta contar o número de apoios verticais dos corrimões do lado direito(A) e do lado esquerdo(B), que os agarram ao muro.
Subtraia (A+935) à Latitude da coordenada inicial.
Subtraia (B+625) à Longitude da coordenada inicial.
E agora vão à caça e não se esqueçam Cache In Trash Out.

English
The initial point is in the Vila Real de Santo António Lighthouse.
There, you have to count the number of vertical supports of the wall railing. In the left (A) and in the right (B).
Subtract (A+935) to Latitude.
Subtract (B+625) to Longitude.
And now go hunt, and remenber Cache In Trash Out.



NOTA/NOTE:
[PT] É favor fazer o log só em Português ou Inglês. Obrigado.
[EN] Please do you log only in Portuguese or English. Thanks.

Additional Hints (Decrypt)

[PT]:Qronvkb qr hz neohfgb [EN]:Haqre gur ohfu

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)