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Lost in Cabeça [Seia] Traditional Cache

This cache has been archived.

MightyREV: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das caches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.


MightyREV
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Centro de Ajuda|Trabalhar com o Revisor|Revisões mais rápidas|Linhas Orientação|Políticas Regionais - Portugal

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Hidden : 5/17/2006
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

ENG: If you need an english translation on this cache, please call me by email.


LOST IN CABEÇA

Localizada numa vertente de declive bastante acentuado, cujo vale bastante encaixado chega a atingir mais de 1000 metros de altura, a aldeia de Cabeça apresenta um conjunto de áreas de enorme riqueza em termos de flora e de fauna. No que diz respeito à fauna, encontram-se aqui o Javali, Perdiz, Raposa, Coelho Bravo, Melro, Pintassilgo, Pardal, Tritão, Salamandra e até à algumas décadas atrás o Lobo. A nível piscícola, caracteriza-se pela Enguia, Bordalo e a Truta, que encontram nas águas cristalinas e quase isentas de poluição.

A floresta local é alta, quer pelas macrofanerófitas, quer por algumas megafanerófitas. Possui dois estratos arbóreos, um arbustivo e é raramente herbáceo. A folha cai, devido ás baixas temperaturas de Inverno e à fraca luminosidade, derivada da grande inclinação dos raios solares. Contudo podemos também encontrar bastantes espécies pertencentes à floresta Mediterrânea, como é o caso do Rosmaninho, Alecrim e da Oliveira.
É de salientar também a enorme mancha de Azevinho, existente na parte umbrica, localizada na vertente oeste do vale, junto à ribeira. Entre várias espécies, podemos encontrar no local o Pinheiro Bravo, Carqueja, Medronheiro, Oliveira, Sobreiro, Carvalho Alvarinho, Silva, Castanheiro, Nogueira, Carvalho Negral e Alecrim.

A litologia de Cabeça caracteriza-se maioritariamente por rochas metamórficas, designadamente Xistos mosqueados, Quartzitos e Xistos argilosos, cujo período geológico data do Câmbrico ao Pré-câmbrico, bem como alguns afloramentos de granito carregado de sílica. Contudo, desde o chamado "Povo", começando mais ou menos no largo da Igreja Nova até à Vinha da Redonda, ocupando 250 metros de largura e cujo comprimento de 1000 metros se estende até ao cimo do Souto, a composição é de um granito gnássico muito duro, alcalino e com forte presença de sílica.
A abundância de precipitação, deriva dos ventos de sudoeste e de oeste com origem no Oceano Atlântico que ao encontrarem a barreira orogénica adjacente, descarregam a sua humidade sob forma de precipitação. Contudo, embora a precipitação se encontre entre os 1400 e 1600mm anuais, apenas 3 ou 4% dessa mesma é aproveitada para rega ou consumo. De facto, a grande maioria deriva para o escoamento superficial, e para a evapotranspiração cujos valores se situam entre os 600 e 700mm anuais, e uma pequeníssima parte para os aquíferos. Estes são muito fracos em temos de capacidade de carga e pouco abundantes, dada a litologia cuja meteriorização originam argilas impermeáveis, que impedem que a água se infiltre.
Durante o ano, os contrastes térmicos são bastante acentuados, atingindo por várias vezes temperaturas negativas no Inverno, temperaturas na ordem dos 40ºC no Verão, quando as condições sinópticas são favoráveis.

A RIBEIRA
A ribeira da Cabeça integra-se no curso da Ribeira de Loriga. Escorre desde o Covão do Meio, a 1800 m de altitude, e desce pela Garganta de Loriga.
Bebendo o néctar do degelo, goteja sobre Loriga, gorgoleja no sopé da Feiteira e serpenteia pelas fragas do Serapitel, num sussurro quase imperceptível, só quebrado pelo frigir de pequenas cascatas. A partir daqui, entra no limite da Cabeça, espraiando-se e rebordando as montanhas da Feiteira e da Barroca Seca. A partir daqui pode-se entrar no leito da ribeira, "ao cachapuz" (termo local: andar ao "cachapuz" - Corta-mato pelo leito da ribeira). Seguindo pelo Ramil, Outeiro Barreiro e Fontanheiras, até ao Ramalhão chega-se extenso areal do açude do Córatão, onde a água se espraia numa imagem bucólica de impressionante beleza, recheada de estruturas naturais que reclamam a construção urgente de uma praia fluvial.
Continuando pela Fanjã até aos açudes do Poço da Ponte e das Vinhas da Ribeira, rodeada de Salgueiros, Freixos, Castanheiros, Azevinho e outra vegetação luxuriante, a ribeira gorgoleja serenamente ao longo do Outeiro da Várzea, de rebolo em rebolo, até à Barroca da Feiteirinha, movendo rodas e pedras de moinhos ancestrais. Transposto o sítio do Penedo, a ribeira abandona o limite da Cabeça, rumo ao Casal do Rei, Muro e Vide.
A água é límpida, cristalina e rica em bogas, bordalos, trutas e enguias.

A CACHE
A cache foi colocada num dia de trabalho de campo do Projecto TERRISC, do qual a freguesia de Cabeça é uma das áreas de estudo e onde existe uma 'parcela de erosão', que visa contabilizar e caracterizar a erosão hídrica em socalcos agrícolas.
O acesso à cache faz-se pelo caminho de terra (só transitável a pé!) localizado em N 40º 19.284' W007º 44.163'. O estacionamento não é fácil, visto que este acesso fica quase em cima de uma curva, por isso, muito cuidado!
Deixando para trás o alcatrão e seguindo pelo acesso referido, siga sempre em frente até localizar uma cortada à direita, estreita e com escadas, entre duas casas de xisto. Siga por aí, mesmo que tenha de molhar as solas. Se tiver sorte, é isso que vai acontecer (!), pois irá assistir ao vivo à movimentação de águas entre as "levadas", que transbordam para os caminhos regularmente.
Aquando da colocação da cache, todo o percurso para baixo foi feito em cima de água que escorria pelo caminho, mas quando voltei para cima, o piso estava (quase!) seco, porque as "levadas" são reguladas por um rudimentar sistema de mini-barragens de madeira que tinham sido alteradas, (graças, creio eu, a uma simpática anciã que nos viu passar para baixo e teve pena de nós!). Assim, se descer quando houver água no caminho acrescente uma estrela à dificuldade, pois é muito fácil "dar um bate-cú-no-chão". Leve calçado apropriado! No entanto se o caminho estiver seco, qualquer pessoa palmilha as três centenas de metros necessárias.
A partir da cortada à direita é sempre a descer até avistar a magnífica ponte de xisto (não catalogada pelo IPAR!!!) que liga as duas margens da ribeira. Chegando à ponte, siga o GPS.
A cache é uma pequena caixa (7,5cmx5cmx5cm) com um mini-log book (recuperado de um outro projecto falhado :))) e os itens habituais para troca.
Faça a cache, tire fotos e deixe tudo como estava. Lembre-se que o local está assim à muitos anos, e que já estava abandonado antes de haver geocaching, mas relativamente preservado e que é assim que deve continuar.

Depois de fazer a cache, aventure-se "ao cachapuz" pela ribeira. Apesar de não haverem PR's marcados, irá descobrir sítios fantásticos para passear por entre socalcos agricultados e outros abandonados com as típicas casas de xisto que hoje em dia apenas albergam fantasmas e memórias de outros tempos.
Se necessitar de carta militar da zona ou ortofotomapa para se aventurar, contacte-me por email.












                 

Textos adaptados de:
http://pwp.netcabo.pt/0319566602/terrisc/
http://cabeca.no.sapo.pt/
http://www.jf-cabeca.pt/

Additional Hints (Decrypt)

Fhon r cebpher qb ynqb qr sben

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)