Lenda de S. Pedro de Rates.
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Size:  (micro)
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Lenda de S. Pedro de Rates
Conta a lenda que o santo salvou de doença mortal uma jovem princesa pagã. Como retribuição ela converteu-se ao cristianismo e fez voto de castidade. Tais factos enfureceram o pai levando-o a ordenar a morte de S. Pedro. Este refugiou-se na capela de Rates onde foi encontrado e decapitado pelos soldados que seguidamente destruíram o templo. Séculos mais tarde, da serra de Rates, S. Félix observava todas as noites uma luz na escuridão. Guiado pela curiosidade desceu a vertente e encontrou no meio dos escombros a razão de ser desse clarão: o corpo de S. Pedro. História S. Pedro de Rates é a maior freguesia do concelho da Póvoa de Varzim (com uma área de 1.383 ha). Desconhece-se a sua origem no tempo: a maior parte dos estudiosos afirma-a como anterior à ocupação romana, ou, pelo menos, do tempo desta (o que o termo "ratis " parece comprovar). É à volta do mosteiro (documentado desde a última metade do século XI) que vai gravitar a vida das gentes de Rates. Restaurado pelo Conde D. Henrique e D. Teresa (não restam dúvidas sobre a existência de uma construção pré-românica, mais modesta) é um dos mais atraentes e "sui generis " exemplares de arte românica em Portugal. Nos princípios do século XVI, a vida do mosteiro tinha-se desorganizado, pelo que, em 1515, foi extinto e transformado em Comenda da Ordem de Cristo. Apesar disso, em 1517, o rei D. Manuel I dá um foral novo ao Couto da Vila e Mosteiro de Rates. É este o período mais bem conhecido da história da Vila de Rates e aquele em que ela mais prosperou. O primeiro titular da Comenda foi Tomé de Sousa, natural de Rates e primeiro governador-geral do Brasil, tendo-se-lhe seguido uma extensa lista de comendadores e comendadeiras, até à extinção do concelho de Rates (1836). Na primeira metade do século XVI, D. Manuel I, que por aqui passou em peregrinação a Santiago de Compostela, construiu a Igreja Matriz de Vila do Conde e, na sua frontaria, mandou gravar o brasão das terras mais importantes em redor; o brasão de Rates figura ao lado dos brasões de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Com a implantação do Liberalismo, fizeram-se grandes reformas administrativas e o número de concelhos, no reino, foi reduzido a pouco mais de um terço. O concelho de Rates foi extinto e a Vila integrada no concelho da Póvoa de Varzim. Do notável passado histórico de S. Pedro de Rates restam marcas assinaláveis: a Igreja Românica (século XI-XIII), monumento nacional e exemplar muito estudado do românico português; o Pelourinho, também monumento nacional, símbolo da antiga autonomia administrativa de Rates; a antiga Câmara (século XVIII), edifício de excepcional beleza arquitectónica; um conjunto de quatro capelas, construídas ao longo dos séculos XVII e XVIII, sendo de salientar, pela sua imponente arquitectura barroca, a do Senhor da Praça, sita no centro cívico da povoação e parte principal dum bem conservado centro histórico que se prolonga por toda a Rua Direita, onde tinham residência a fidalguia e a burguesia locais. População: 2534 habitantes. Actividades Económicas: Agricultura e indústria (têxteis, serração e transformação de madeiras, metalomecânica, construção civil). Festas e Romarias: Senhor dos Passos (Domingo de Ramos), S. Pedro de Rates (26 de Abril), Corpo de Deus, Santo António. Monumentos: Igreja românica (séc. XI-XIII), pelourinho, capela do Senhor da Praça. Locais de Interesse Turístico: Igreja românica (séc. XI-XIII), pelourinho, capela do Senhor da Praça. Obs: Rates é um povoado antigo, nasceu e cresceu à sombra do Mosteiro fundado pelo conde D. Henrique, no ano de 1100. Renovado o foral em 1517 por D. Manuel, manteve a sua independência autárquica até à reforma administrativa de 1836. A atestar o seu passado autónomo a Casa dos Paços do Concelho e o Pelourinho (Monumento Nacional). É apontada no livro de Júlio Gil e Augusto Mesquita, “As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal”, como uma das mais formosas populações portuguesas. Esta cache é constituida por uma cache virtual e por uma cache real. As coordenadas iniciais levam-nos à cache virtual, onde se pode encontrar as informações necessárias para encontrar a cache real. Assim, as coordenadas da cache real são: A = Número de arcos que constituem a entrada principal do mosteiro. B = Número de naves que constituem o mosteiro. N 41º25,569+B W 008º40,250-A
Additional Hints
(Decrypt)
1,80 nyghen... Ab ohenpb qn....