
Nome Comum: Cipreste-comum
Nome Científico:
Família: Cupressacea
Ordem: Pinales
Sub-classe: Pinidae
Classe: Pinatae
Descritor: L.
Distribuição Geral: Região Mediterrânica; eventualmente subespontâneo no resto Região Mediterrânica
Época Floração: fevereiro-março
História e aplicações:
Na origem etimológica do seu nome científico Cupressus, significa ciprestre. Segundo alguns autores pode também derivar de Cyprus (Chipre), de onde é nativo e cresce espontaneamente. Sempervirens, do latim, que significa sempre verde. Conhecida vulgarmente em Portugal, por cipreste-dos-cemitérios, é uma árvore normalmente utilizada na arborização destes pelo seu fuste indicar o caminho para o céu. Por esse mesmo facto era considerada uma árvore fúnebre, que trazia infelicidade. No entanto, antes do aparecimento dos cemitérios, a partir dos meados do século XIX, já esta espécie era plantada em muitas casas solarengas, principalmente no Vale do Rio Douro, na zona demarcada do Vinho do Porto, sendo considerada símbolo de nobreza. A sua madeira, de cor amarelada é de textura fina, não resinosa, mas aromática (liberta um odor semelhante ao do cedro). É resistente e fácil de trabalhar, própria para marcenaria, tanoaria, escultura, construção, carpintaria, etc., tendo sido também muito utilizada na construção naval; há quem diga que foi utilizada na construção da Arca de Noé e grande parte da frota turca. As pinhas dos ciprestes possuem muitos taninos, sendo utilizados na medicina popular para reter todos os tipos de fluídos (diarreias, incontinência urinária, etc.). As pinhas e a casca terão sido também utilizadas pelo mesmo motivo (os taninos) para curtir couros. Os vapores de essência de cipreste são igualmente utilizados para acalmar a tosse convulsa.
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