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POÇO DAS TALHAS/MARMITAS AZENHAS (PR5-MAC) Traditional Geocache

Hidden : 4/12/2023
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


 

Descrição do Percurso

 
O seu acentuado pendor rural, o património existente ao longo de todo o percurso e a biodiversidade que ostenta em toda a sua extensão fazem da Rota da Queixoperra uma caminhada particularmente agradável. Além das diversas fontes e nascentes, ribeiras e paisagens com vistas desafogadas, as azenhas do Poço das Talhas justificam, por si só, este passeio.

Enquadrada na União Freguesias de Mação, Aboboreira e Penhascoso, há redes móveis disponíveis em toda a rota, além de um plano de emergência e resgate, com a marcação de balizas de socorro (SOS) devidamente identificadas, garantindo assim a segurança do pedestrianista.

Por entre vales e serras podemos encontrar alguns exemplares de uma pequena árvore já rara no concelho, a cornalheira, e também observar sobreiros e medronheiros, entre outras espécies nativas, enquanto que nas margens das ribeiras crescem arbustos como gilbardeiras e heras. Por outro lado, nas zonas de pinhal, encontramos o tojo, a carqueja ou murta.

Águias como a calçada ou a águia-de-asa-redonda, ou ainda papa-figos que por aqui nidificam nas estações quentes, são avistados com frequência nesta zona pelos caminhantes. Na verdade, muitas são as espécies de animais, incluindo insectos, que habitam esta região. Realçamos, por exemplo, a borboleta do medronheiro ou a borboleta-maravilha, entre muitas outras espécies.

Ao nível do património construído, destaca-se a Travessa do Encalhão, a fazer lembrar as ruelas das famosas aldeias de xisto, a zona do Poço das Talhas, as antigas azenhas zelosamente recuperadas e onde hoje é de nosso possível assistir à moagem de cereais, a pequena barragem do Cabril, a antiga Fonte de Mergulho e a Fonte do Ribeiro, entre outros.

Além do extenso património existente na Rota da Queixoperra, é possível observar diferentes tipologias de paisagens e diversos ecossistemas típicos desta zona geográfica. Por fim, salientamos ainda a existência de uma geologia diversa, com especial destaque para as Marmitas das Azenhas (geossítio) e para as pistas de fósseis na Serra do Carvalhal.

 

 
POÇO DAS TALHAS MARMITAS DAS AZENHAS - 6169
 
Poço das Talhas: o nome faz sentido. Uns metros abaixo da estreitinha ponte junto às azenhas, as águas cedem momentaneamente à profundidade do leito – ali em forma de talha, pois. Mais abaixo, porque a ribeira continua, sobressaltada, entre afloramentos rochosos e desníveis consecutivos, outros poços há, mas foi este, o das Talhas, que batizou toda esta zona e as antigas azenhas.

Há 60 anos ainda ali chegavam, carregadas de cansaço e de filhos, as mulheres das redondezas, sobretudo da minha aldeia e dos lugares vizinhos dos concelhos de Abrantes e Sardoal, equilibrando na cabeça e debaixo do braço muitas horas de labuta, suor e fé. Sabe Deus o que trabalho que dá o cultivo do milho.

Ricardo Marques, o moleiro, trabalhava a bom ritmo, tantas vezes de dia e de noite, sozinho na frescura daquele vale, fazendo companhia a si próprio e aos pensamentos que o visitavam. Duas azenhas, apenas um homem, fartura nenhuma, tudo às voltas, vezes sem conta, no cumprimento do seu destino. Sábia e pacientemente.

Tal como a roda que ora mergulha ora emerge, também a história deste sítio retornou ao seu passado para logo vir ao de cima e respirar o ar dos nossos dias. E quem sabe se o ciclo estará completo já? Ou quantas voltas pode dar uma vida?

Há dois anos, quando o fogo apareceu de novo por estas bandas, invencível, as chamas não destruíram apenas a paisagem da minha aldeia, lamberam a alma das suas gentes e deixaram mudas várias pessoas. E não se pense que foi do medo, porque não foi.

Foi sim por terem tanto para dizer, e sobretudo por saberem que há silêncios tão poderosos como gritos. Às conversas sobre aquela tarde demoníaca – e tivessem elas o condão de fazer o tempo voltar atrás, trazer de volta o cheiro a pinho e a alecrim, mas não – nada tinham a acrescentar.

Talvez a coragem se lhes tenha enchido de dúvidas e o esforço de resignação, é possível, embora talvez nunca o saibamos. Houvesse justificação possível para tamanho infortúnio e quiçá fosse mais pequena a desilusão. Assim, sem palavras, restava-lhes ombrear a natureza, meter mãos à obra.

As chuvas varreram as cinzas e pintaram de novo as encostas, recuperando assim a esperança e o verde horizonte. A ribeira corre agora ainda mais generosa e à sua volta crescem viçosos fetos, acácias e giestas. O ar cheira a estevais e a rosmaninho. Estão de volta os esquilos, os papa-figos, as toutinegras e os melros.

(Fonte: Berta Silva Lopes – MedioTejo.net)

 
 
As Marmitas das Azenhas têm expressão em diversos locais ao longo do rio Frio, algumas de reduzida dimensão (originadas a partir de uma simples descontinuidade no Granito de Belver, como por exemplo, uma diaclase), outras de tamanho considerável, algumas inclusivamente com mais mais de 1m de diâmetro.

Considerando as suas diferentes morfologias, bem como as suas dimensões, é possível contar a história do seu aparecimento e das suas diversas fases de evolução ao longo do tempo.

 
 

Ficha Técnica do Percurso

 

Distância: 9,5 Km Difículdade Técnica: Facil
Altitude Máxima: 351 metros Duração: 4 horas
Altitude Minima: 160 metros Tipo de Percurso: Circular

Track do percurso

Website informativo

Ter atenção aos dias de verão devido ao imenso calor. Disponivel em qualquer época do ano!

 

   

 

WWW.ROTASDEMACAO.PT

Additional Hints (Decrypt)

Ngeáf qn crqen tenaqr

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)