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Pitões das Júnias é uma aldeia situada a cerca de 1100 metros de altitude, no norte de Portugal, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real e região do Barroso. Aldeia com uma área de 36.89km2, uma população de 151 habitantes (censos 2021), está totalmente inserida no Parque Nacional Peneda-Gerês, com as fragas e picos do Gerês a poente e noroeste e o planalto da Mourela a nascente e nordeste.
Pitões das Júnias, herdeira natural da velhíssima freguesia de São Vicente do Gerês, nas profundezas do rio Beredo, que recebe águas de vários ribeirinhos na montanha, Pitões é uma das povoações mais alta de Barroso. Sempre foi conhecida por ser terra de gente lutadora e mesmo guerreira, não resistiu à destruição do Castelo, nem do Mosteiro, nem da sua “república ancestral”. Sendo uma das aldeias mais visitadas do concelho de Montalegre, onde a sua origem é se confunde muitas vezes com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, monumento classificado como Monumento Nacional em que o atual mosteiro e seu templo anexo foram erguidos durante a primeira metade do século XII, antes mesmo da fundação da nacionalidade.
Pitões das Júnias está inserida num dos ambientes rurais do Parque Nacional da Peneda-Gerês e é uma aldeia repleta de identidade que se orgulha da sua ancestralidade, tradições e história. Grande parte da responsabilidade dessa magia está nas montanhas que se erguem em redor e propiciam uma das molduras mais bucólicas destes recantos do nosso Portugal. É terra de Montanhas Magníficas, de enigmas, de lendas e mistérios...
| O Mosteiro de Santa Maria das Júnias encontra-se localizado, num vale, a dois quilómetros a Sul da aldeia de Pitões das Júnias. Fundado no séc. XII, o Mosteiro, inicialmente beneditino, aderiu à reforma de Cister. Atualmente o mosteiro encontra-se em ruínas, subsistindo a igreja. |
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| A Igreja de São Rosendo é a igreja matriz da aldeia, localizada no centro da aldeia, edificada em estilo barroco, de planta longitudinal de uma só nave e capela-mor retangular. |
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| A Capela do Anjo da Guarda é uma capela edificada no cimo de uma serra a mais de 1132 metros de altitude, a sul da aldeia, junto ao cemitério. |
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| A Capela de São João da Fraga, nada se sabe da sua origem. Não se sabe nem quando nem quem a mandou construir. O que só se sabe é que foi feita em honra de São João da Fraga.
Para chegar a esta capela, a mais de 1100 metros de altitude, é preciso percorrer um dos percursos mais emblemáticos de Pitões das Júnias, que tem tanto de belo como de íngreme.
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Todos os anos, no primeiro domingo após o dia de São João, a maior parte dos habitantes de Pitões das Júnias cumprem a tradição religiosa, cuja origem também é desconhecida, de subir ao alto da serra em romaria ao santo que protege a aldeia.
Manda a tradição que no final do percurso, com perto de hora e meia, os habitantes comemorem junto a um carvalhal, comendo os lanches previamente, ali deixados e dançando ao som das concertinas.
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| A Cascata de Pitões das Júnias, em pleno Parque Nacional Peneda-Gêres, é abastecida pelas águas cristalinas que passam junto ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias. Tem uma primeira queda de cerca de 30 metros seguida de várias outras que permitem um mergulho refrescante durante o verão. Todo este cenário encontra-se envolvido por um belo carvalhal centenário. Para chegar à Cascata basta seguir até Pitões e rumar ao parque de estacionamento de acesso à cascata, seguindo-se um pequeno percurso pedestre com cerca de 600 metros, e parte em passadiço de madeira. Nas proximidades desta cascata existe um carvalho centenário, que ao longo dos séculos tem sido alvo de várias lendas locais como a de um duende aí viver, e também uma ponte de madeira. |
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