O nome desta localidade relaciona-se com os terras de Mazanas que integravam a antiga herdade de Almofala doada por D. Sancho I em 1209 (ou 1210) à sua amante, Dª Maria Pais Ribeiro (a "Ribeirinha"). Entre 1221 e 1641, as terras de Maçãs de Dona Maria e, mais tarde, as da Comarca das Cinco Vilas, onde se integrou, mudariam de senhorio por várias vezes, ora como dote de casamento de uma dama de Dª Leonor, ora por posse do mosteiro de Santo Tirso, ora ainda na posse dos poderosos Menezes, da Casa de Vila Real.
Com a revolução de 1640, os terras das Cinco Vilas passariam para a Casa do Infantado, aí permanecendo até 1834.
Em 1836 reorganizou-se a Comarca dos Cinco Vilas subsistindo apenas os concelhos de Maçãs de Dona Maria e de Chão de Couce, ambos extintos em 1855. Perdendo a autonomia municipal, Maçãs de Dona Maria foi sucessivamente integrada em vários concelhos: nesse ano em Figueiró dos Vinhos; no ano de 1895 em Ansião e, finalmente, em 1898, em Alvaiázere. Embora se desconheça o seu foral medieval, sabemos que recebeu foral novo em 22 de Novembro de 1514. Ao longo dos séculos, Maçãs de Dona Maria foi sempre o mais populoso dos cinco concelhos da ouvidoria da Casa de Vila Real e, depois, da Casa do Infantado, à qual pertenciam, também, Chão de Couce, Pousaflores, Avelar e Aguda.
In: infografia existente no largo da Igreja Paroquial
Orago – S. Paulo
Armas - Escudo de ouro, semeado de maçãs de vermelho folhadas de verde, com uma espada erguida, de azul, realçada de prata, brocante. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro: “ MAÇÃS DE D. MARIA “.
Nota: aqui nasceu, em 1935, o realizador de cinema Fernando Lopes (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Lopes)