Acto 2
Ponto de partida – O Manuscrito de Panjahb
Caro amigo
Como prova do meu agradecimento pela ajuda, na recolha dos meus artefactos da minha terra natal, deixo te este manuscrito sobre esse animal que tens no teu pátrio rio.
Nele encontraras auxilio, um meio de chegar a porto seguro em caso de extrema necessidade, mas atenção que somente poderá ser utilizado uma única vez, já que os agentes do Pina vão logo fechar essa rota.
Nunca saberemos se um dia voltaremo-nos a encontrar, mas se precisares terás sempre uma casa aqui comigo na Índia.
Que os deuses te protejam nessa a tua jornada que tanto amas viver.
Manuscrito:
Na vila de Setúbal, onde o Sado enriquece o Atlântico, existe um animal de tons cinza meio rosado que ri ao encontrar alegria nas ondas. Os homens das artes da pesca, chamam lhes roazes, os animais que roem as redes, mas de bom-tom lhe dão boa fortuna. Não há quem lhe vislumbre o ânimo que esse animal nos dá.
(...)
Irás encontrar uma rota ad venture para chegar a um porto seguro.
Encontrarás um barco que será o teu meio de fuga, um baú com trajes e disfarces, um local sacro onde podes fazer uma oração ou um ponto de encontro e antes da partida um local para levares viveres para a jornada que se avizinha.
Não deixes provas do que vais fazer, mas garanto que mais cedo ou mais tarde os agentes vão descobrir esta rota e não mais poderás usá-la.
Em cada uma dessas etapas saberás que será única e diferente por isso não pares de ler o manuscrito.
(…)