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Patologia das Rochas [Tomar] EarthCache

A cache by J_C Message this owner
Hidden : 8/21/2022
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Nesta EarthCache propomos-te o desafio de realizar uma análise macroscópica, a “olho nu” procurando as alterações sofridas e apurar as patologias (doenças da pedra) sofridas pela rocha, nomeadamente na moldura desta porta. 

Para registares “found it” nesta earthcache desloca-te as coordenadas publicadas e responde as seguintes questões, enviando as respostas para o seguinte endereço: jotace.geo@gmail.com

1. – Nas coordenadas publicadas podemos observar, a moldura da Porta de Entrada do Edifício várias patologias da Pedra.

1.1. – Identifique um local onde evidencie a Lascagem e Arenização.

1.2. – Identifique um local onde evidencie as Crostas Negras.

1.3. – Identifique um local onde evidencie remendos.

2. – Na coluna mais perto da Janela, a mais ou menos 1 metro de altura é possível observar cristais.

2.1. - De que cor são: branca ou azul?

2.2. - A sua textura é lisa, rugosa ou granular? 

3. - Consegues explicar por palavras tuas a causa do aparecimento destes cristais?  

4. – Uma foto tua, ou do teu GPS, apontar uma aréa rochosa onde a erosão é menos evidente(patologia da rocha) com teu Nick, data e GC9YVE3 da geocache será obrigatório para cumprires com sucesso está tarefa.


Obrigado pela visita!

 

Ao contrário da ideia comummente generalizada, as rochas não são estruturas inalteráveis. Dizemos estruturas, pois não podemos chamar ser ao material pétreo, uma vez que este não é dotado de uma vida como a dos seres vivos (vegetais ou animais).

Dizemos estrutura, pois o material pétreo é constituído por toda uma série de fases (minerais) que o definem, distinguindo-o, mas que são responsáveis pela propensão para que a rocha se altere, em maior ou menor grau.

De facto, é esta estrutura cristalina que ao encontrar-se em desequilíbrio com o ambiente que a envolve vai levar a uma modificação do estado original da rocha por se encontrar mais vulnerável aos agentes endógenos, sejam eles metereológicos, antropológicos ou de uma outra natureza.

 

Factores de Degradação da Pedra

Agentes endógenos: especificidades inerentes à estrutura interna da própria rocha que a torna naturalmente mais vulnerável à alteração meteorológica devido ao seu relativo grau de alteração de origem endógena e hidrotermal.
Agentes meteorológicos: Sujeitas as agressões do vento ou da chuva.
Agentes antropológicos: à acção do Homem, constrangimentos que se vão afirmando progressivamente à medida que a pedra é extraída da pedreira (extracção, serragem, talhe), sofrendo desde logo uma modificação das suas condições físicas; quer enquanto criador e restaurador de obras de Arte quer enquanto turista ou mesmo enquanto praticante de acções mais ou menos vandálicas
A acção conjugada destes factores provoca um decaimento (químico, físico e biológico) das rochas nos Monumentos. Como resultado da acção, separada ou concomitante, mais suave ou mais drástica, dos agentes meteóricos, pondo em jogo mecanismos de alteração diversos, inclusivamente em função do substrato pétreo a ser actuado, geram-se patologias nas rochas.

 

Tipos de Patologias da Pedra

Com efeito, após uma fase de “incubação” de duração variável (anos, décadas ou séculos), podem manifestar-se diversos tipos de doenças da pedra, fenómenos de decaimento que exigem práticas de salvaguarda.


1. Arenização: Trata-se da desintegração da rocha em fragmentos arenosos e pulveriformes de dimensões inferiores a 2mm, que se manifesta pela queda espontânea de material sob a forma de pó ou de grãos.
2. Erosão: É toda a modificação que arrasta a perda de massa à superfície da rocha, regressiva diferencial, originando arredondamentos das faces e perdas significativas de material pétreo. Quando as causas da erosão são mecânicas diz-se abrasão ou corrasão, quando são químicas e biológicas diz-se corrosão, e quando são antrópicas diz-se usura
3. Lascanagem: é a separação da rocha em lascas com alguns centímetros de espessura, paralelas à superfície da rocha e devidas, sobretudo, à insolação e fortes variações de temperatura
4. Colonização Biológica pela presença de plantas superiores, como ervas ou arbustos.
5. Aparecimento de zonas de erosão agravada nas juntas de pedra diferenciada consequência da utilização na construção da Igreja granitos de diversas origens.
6. Lacunas: Degradação que se manifesta pela queda e perda de partes da rocha do monumento fruto de erosão ou de arenização;
7. Remendos: substituição de material pétreo.
8. As crostas são camadas compactas de material diferente do da rocha (pedra) do substrato (v.g., crostas negras, crostas brancas) e formado a expensas deste, por transformações físico-químicas. Têm espessura variável, são duras, frágeis e distinguem-se do substrato pelas características morfológicas e pela cor. Podem, ainda, destacar-se espontaneamente do substrato, que, no geral, se apresenta desagregado e/ou pulverulento

 



 

Convento de Cristo: dos Templários aos Descobrimentos

Classificado como Património da Humanidade pela UNESCO em 1983, o Convento de Cristo, em Tomar, tem origens quase tão remotas como o próprio país.

Foi D. Afonso Henriques a permitir a instalação aos Cavaleiros da Ordem no Templo na região entre os rios Mondego e Tejo. Constitui, por isso, um marco ímpar da presença dos Templários na Península Ibérica e, numa altura em que o interesse por esta ordem religiosa tem crescido – em grande parte devido ao livro “O Código Da Vinci” de Dan Brown e à posterior adaptação cinematográfica – conhecer este local tornou-se um programa cada vez mais apetecível para portugueses e estrangeiros de todas as idades.

O local onde foi construído o convento tem, por si só, uma enorme carga mítica, uma vez que era um antigo local de culto dos Romanos, existindo também vestígios da presença muçulmana. No entanto, seria no reinado de D. Afonso Henriques que seria estabelecida esta ligação aos Templários. O castelo existe desde 1160 e inclui uma charola octogonal (do final do século XII) e um santuário românico. O Convento viria a ser construído já durante o século XIV. Em conjunto, formam a maior área monumental de Portugal, ocupando mais de 54000 m2.

O facto de ter sido construído e ampliado ao longo de vários séculos fez com que este monumento se tornasse numa espécie de livro da História da Arte nacional, já que são vários os estilos arquitetónicos presentes.

Cada um deles reflete uma época, mas também a própria evolução de um país que viria a aventurar-se pelos mares e por outros continentes, trazendo dessas viagens influências que seriam gravadas nas pedras deste convento.

Influência Arquitetónicas

O Românico está presente na igreja templária, enquanto os claustros, contemporâneos do Infante D. Henrique, evidenciam um gosto Gótico. Com os Descobrimentos chegou também toda a exuberância do Manuelino, bem patente na famosa “Janela do Capítulo”. Aliás, a Milícia dos Cavaleiros de Cristo apoiou a expansão marítima portuguesa e o convento passou mesmo a ser a sede da Ordem.

Quando o convento foi ampliado, no século XVIII, recebeu influências do Renascimento, enquanto o Maneirismo e o Barroco estão presentes no Claustro Principal e no Claustro da Hospedaria. D. João V, monarca conhecido pela ostentação, deixou a sua marca em ornamentações luxuosas no púlpito, altar, coro e sacristia-mor.

É um dos edifícios com mais claustros em todo mundo (dois foram edificados na época do Infante D. Henrique e outros sete construídos posteriormente), e durante o período filipino foi construído um aqueduto com 6 quilómetros de extensão, destinado a abastecer o convento e as terras da cerca dos Sete Montes.

Do ponto de vista arquitetónico, este monumento tem ainda outro motivo de grande interesse para quem gosta de conhecer os hábitos do passado. Como recebeu membros do clero em clausura, permite ter uma ideia de como viviam estes monges, muitos deles guerreiros.

Percorrer os claustros e visitar as dependências onde habitavam é uma forma voltar a épocas distantes, evocando um tempo feito de silêncios e orações.

Fonte: https://turismodocentro.pt/artigo/convento-de-cristo-dos-templarios-aos-descobrimentos/

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