A Serra do Louro acompanha a Norte e uma distância mais ou menos constante o relevo da Serra de S. Luís, marcando o limite do Parque Natural da Arrábida. As costeiras da Serra do Louro foram consideradas de valor relevante-excecional e constituem um dos exemplos mais perfeitos de costeiras em Portugal; são um excecional caso de relevo em costeiras assimétricas, apresentando a melhor sequência estratigráfica cenozóica de todo o PNA e possui níveis especialmente ricos.
Com cerca de 6 quilómetros e uma altitude mais ou menos regular entre os 200 e 230 metros, a serra do Louro é constituída por enrugamento do maciço da Arrábida ocorrido na orogenia alpina tardia (movimentos da crusta terrestre) há cerca de 12 a 10 milhões de anos. Composta por calcários margosos, grés e arenitos do período Miocénico (22 a 18 milhões de anos), onde abundam fósseis de animais marinhos. Daqui é possível avistar quase toda a região da Arrábida e o Rio Sado bem como, para Norte, a extensa Península de Setúbal, o Rio Tejo e a Costa de Lisboa. Tal como o Parque Natural da Arrábida, a Serra do Louro apresenta uma grande diversidade de espécies vegetais, onde já foram identificadas mais de 1450.
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