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Trilho panorâmico do Tejo. Serrações e ninhos. Traditional Geocache

Hidden : 2/15/2022
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Trilho Panorâmico do Tejo.

 

 

GR12 E7 - Etapa Panorâmica do Tejo – Almourol

Início: Centro Náutico / Fluviário Foz do Zêzere

N 39° 28.522 W 008° 20.588

Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha

N 39° 27.469 W 008° 25.955

Tipo de percurso: linear, junto aos rios Zêzere e Tejo

Distância: 10,5 Km

Duração: 2,30

Declive: +244m / -263m

Quando visitar: Todo o ano

Pontos de interesse: Fluviário Foz do Zêzere / Centro

Náutico; encosta do castelo de Ozêzere; Ponte da Praia

do Ribatejo (obra de arte de Maison Eiffel); Cais Pai-

Avô, Fonte da Galiana; Castelo de Almourol -

Monumento Nacional; Convento de N.ª Sr.ª do Loreto;

Igreja Matriz de Tancos; Cais d' El Rei - Tancos; Parque

de Escultura Contemporânea Almourol; Galeria do

Parque; Centro de Interpretação Templário de Almourol

 

 

 

    Inaugurado no passado dia 26 de Fevereiro, pelo Município de Vila Nova da Barquinha, este trilho destina-se a dar a conhecer aos visitantes a fauna e flora ribeirinha bem como locais históricos, alguns com vários séculos. O percurso em causa é linear, pode ser feito em qualquer dos sentidos, aconselho no entanto a começar junto ao Centro Náutico de Constância pois dessa forma quem visitar o Castelo de Almourol poderá no final visitar também o Centro de interpretação Templário com o mesmo bilhete. Dessa forma terminará no centro da vila onde poderá usufruir da gastronomia local, alguma dela também baseada no peixe do rio, além de que terá mais facilidade em encontrar transporte de regresso ao ponto de partida.
O trilho é em caminhos de terra batida, maioritariamente em trilhos usados e desbravados pelo Grupo Cicloturismo Barquinhense e ao qual agora foram acrescentados a devida sinalização bem como pontes, corrimões e alguns passadiços apenas nos locais mais perigosos.
Ao longo do trilho irão encontrar caches nalguns desses locais históricos, onde tentaremos dar o devido destaque e outras em locais que valem a pena mesmo só pelas paisagens envolventes.

De referir que sem se afastarem do trilho irão encontrar varias caches que já se encontravam no local antes de este ser devidamente homologado.

 

Em época de cheias ao chegarem perto do cais do pai avo o local poderá estar inundado, nesse caso deverão virar a direita pelo meio das casas até à estrada de alcatrão junto da linha de caminho-de-ferro, onde viram à esquerda e uns metros mais à frente entram novamente no trilho.

Nos pilaretes de sinalização, em alguns corrimões ou pontes existem uns pequenos círculos de cor branca com um número seguido de SOS. É muito importante que vão fixando o número em que acabaram de passar pois em caso de acidente será muito mais fácil a vossa localização para as equipas de socorro.

Para regresso ao ponto da partida caso o façam de comboio as estações serão (conforme o ponto de inicio) Vila Nova da Barquinha ou Praia do Ribatejo, pelo meio do trilho existem ainda o apeadeiro de Tancos e a estação de Almourol. Atenção que não existem muitos comboios e nem todos param em todas as estações pelo que devem consultar os horários antecipadamente.



Telefones uteis.

Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha

249720350

Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha

249710629

GNR Vila Nova da Barquinha

249720830

 

Sobre este local.

Da Praia do Ribatejo, no início no séc. XX, fica-nos a memória das velhas serrações de madeira de Manuel Vieira da Cruz e Filhos e Tomás da Cruz. Fábricas que tiveram grande importância no desenvolvimento do território. Os vapores das chaminés, os apitos das locomotivas e o chiar do ferro dos comboios, eram sinais de esperança, laboro e ganha-pão. Gente dos mais diversos ofícios pululavam pelas suas ruas ao encontro de um trabalho que era parte da sua sobrevivência.
Mais abaixo da ponte, os toros de madeira deslizavam pelo rio até encontrar uma estacaria que lhe travava a marcha. Ali ficavam deitados no areal, à espera que criaturas arregaçadas de gravato em pulso e outros com a sirga ou corda, arrancassem a madeira do areal para a serração. Os toros eram apartados pelo sinal que traziam no topo, depois de percorrer curvas e vales, desde as beiras, arrastados pelas águas do rio Zêzere até à Praia do Ribatejo. E foi o camartelo do progresso, com a construção de grandes barragens, que parou todo um sistema, possivelmente tão primitivo como o homem. Agora, vislumbramos os gigantes ninhos de cegonha ao longo do trilho que nos saúdam na nossa caminhada. Uma raridade de beleza, enquadrada numa praia imensa, aonde, antigamente, se amontoavam as varinas na captura do tão apreciável sável.

 

 

Um especial agradecimento ao Dr. Fernando Freire, presidente do município e grande conhecedor da historia local pela elaboração dos textos

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