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Poço do Funil [Cortes - PR17CVL] - BE16 EarthCache

Hidden : 8/16/2021
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


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Como Registar esta Earthcache:

Nas coordenadas indicadas, irás encontrar o Poço do Funil, um grande ex-libris deste percurso. Observa todo este local em redor e responde as seguintes questões

1 - Estima o diâmetro do poço.

2 - Qual o formato que apresenta o Poço do Funil:

a) circular

b) oval

c) em forma de oito

d) nenhuma das opções anteriores

3 - No inicio da marmita, a direita, encontras alguma rocha grande no seu interior? Se sim qual o seu formato

4 - Diretamente acima do Poço do Funil, irás encontrar diversas marmitas de Gigante. Quantas ali encontras, "em escada" e quais as suas dimensões médias?

5 - No interior da ultima marmita, a do ultimo "degrau", o que encontras no seu interior?

6 - O processo de formação das marmitas de gigante está patente na página da cache. Contudo, a natureza gosta, de vez em quando, atirar-nos com algumas surpresas. Por esse motivo, olhando para o GZ, explica por palavras tuas como entendes que foi formado este Poço?

7 - [OBRIGATÓRIO] Uma fotografia tua ou de algo que te identifique no GZ.

 
 

Ao longo da Ribeira de Cortes, na sua paisagem semi-glaciar, encontramos entre tantos outros, o poço do funil, este poço é um lugar deslumbrante e mais selvagem que os restantes poços.

Aqui encontra sucessivas quedas de água que escorrem pelos imponentes penedos até ao poço, criando uma belissima cascata, que cai numa autêntica piscina natural em forma de "funil", com uma profundidade desconhecida.

Observará na sua envolvência vegetação própria das zonas ribeirinhas, como por exemplo o Freixo, e também é de destacar o deslumbrante Sobreiro de grandes dimensões, que encontra poucos metros antes deste belíssimo poço.

Quanto à fauna presente é bastante variada e própria destes ambientes, destacamos a lontra que poderá porventura encontrar no funil.

Este poço para além de apresentar este cenário idílico, é também testemunho da história, através das runínas de moinhos dispostos em patamares, onde ainda se vêm vestigios de mós e pedaços de engenhos que trituravam cereais.

 
 

As Marmitas de Gigante são um daqueles fenómenos geológicos que se inserem num especto de tempo difícil de visualizar para os seres humanos.

Por isso mesmo, ao observá-las, não podemos deixar de pensar que são parte do curso de vida deste rio e que, a uma escala geológica, poderão ser apenas um efeito colateral, temporário, da sua principal missão: erodir e transportar todos esses sedimentos rochosos, ricos em minerais, até ás águas do Dão, um pouco mais adiante.

Tratam-se de depressões na rocha, de forma arredondada, que no seu fundo contêm material rochoso, seixos e areias. A sua formação começará em pontos de irregularidade do leito rochoso, que retêm no seu interior as tais areias e seixos transportados pela água e que gradualmente vão ficando aprisionados nestas cavidades. A acumulação deste material, com a constante passagem das águas, vai gerar um efeito de turbilhão, assim alimentando de energia estas pedras que passam a movimentar-se com uma trajetória circular.

Este constante movimento é o agente abrasivo responsável pelo gradual desgaste da rocha, tanto em largura como em profundidade, e que lhe confere a forma arredondada, mais ou menos irregular. Da mesma forma que os seixos desgastam a rocha, também a rocha desgasta os seixos, que antes de se transformarem em areias se vão tornando cada vez mais arredondados, sendo por isso comum encontrar pedras muito arredondadas ou quase esféricas em marmitas de gigante profundas.

 

 
 
Este percurso circunda todo o vale das Cortes, com passagem em vários pontos de grande interesse paisagístico, com destaque para Cortes do meio, Bouça, Cortes de Baixo, circulando sempre perto da ribeira, que no inverno corre caudalosa e furiosa, serra a baixo.
 
Local Partida: Cortes do Meio Distância: 10,6km (circular)
Local Chegada: Cortes do Meio Sub. Acumulada: 441Metros

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