Skip to content

Sal da Cobra_@ Versão.2 Traditional Geocache

Hidden : 3/20/2022
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


SAL da COBRA

 

indice

 

O SAL

O sal é um elemento natural formado por sódio e cloro: cloreto de sódio. Embora o cloro seja um gás amarelo esverdeado e tóxico, e o sódio seja um metal cinzento explosivo, quando combinados formam um cristal, que se for puro é mais ou menos transparente: o sal.

O SAL NO NOSSO CORPO

O sal é fundamental para o ser humano. Curiosamente, existe cloreto de sódio no nosso corpo e sem ele não conseguiríamos viver. Uma criança de 35 kg, por exemplo, tem 70-120 g de sal no seu corpo, que é essencial para o funcionamento dos nervos, contracção dos músculos, respiração, funcionamento do cérebro, etc.

Quando fazemos desporto suamos. O nosso suor tem um sabor salgado porque é constituído por água e sal. Tal como as lágrimas ou o sangue. Se perdemos grande quantidade de sal ficamos com dores de cabeça e cãibras, que são um aviso do nosso corpo a pedir para bebermos água. A água doce, embora não pareça tem quantidades variáveis de sal, geralmente o suficiente para repor os sais que perdemos. Já a água do mar tem sal a mais e se a bebermos vamos ingerir muito mais sal do que perdemos, e pode ser perigoso.

Os rins tratam de equilibrar tudo: guardam cerca de 7g de sal por litro de sangue que passa por lá, e deixam o restante sair na urina.

A Organização Mundial da Saúde fez as contas e concluiu que devemos comer 5-6 g de sal por dia!

Curiosidades: As gaivotas bebem muitas vezes água do mar porque não encontram água doce, mas não ficam doentes! Perto dos olhos têm uma pequenas bolsas chamadas “glândulas do sal” que excretam o sal em excesso!

DE ONDE VEM O SAL?

Dois terços do sal consumido mundialmente (na alimentação e indústrias) provém de minas subterrâneas de sal-gema. No entanto é o mar o maior reservatório de sal do mundo. Se secássemos todos os oceanos, a Terra ficaria coberta por uma camada de sal de 37 m de espessura!

Regra geral, o mar tem 35 g de sal por cada litro de água. Mas há excepções: o Mar Morto chega a ter quase 10 vezes mais sal!

Curiosidades: O mar é salgado porque na formação da Terra haviam vulcões activos por toda a superfície terrestre a cuspir lava rica em sal, e em outros componentes vindos do interior da Terra. A lava solidificou aos poucos e o sal ficou “aprisionado” no interior das rochas. As chuvas ácidas que se seguiram durante milhões de anos originaram os oceanos e, ao mesmo tempo, dissolveram o sal aprisionado nas rochas transportando-o para o mar.

 

HISTÓRIA

Na Antiguidade o sal era respeitado e muito precioso. O seu valor era comparável ao do ouro, da seda e das especiarias!

Os Egípcios usavam o sal para desidratar e embalsamar o corpo dos faraós. Os militares romanos recebiam o seu ordenado em sal; vem daí a palavra “salário”. No séc. IX foram construídas as primeiras salinas na costa Atlântica, e os proprietários tornaram-sehomens poderosos. Na Idade Média, Portugal era o maior fornecedor de sal para os países da Europa do Norte. Este era muito importante para conservar os alimentos.

Curiosidades: A carne seca em contacto com o sal porque perde toda a sua água. Assim, os micróbios que poderiam provocar oapodrecimento não se conseguem desenvolver.

 

PARA QUE SERVE O SAL?

Para além de servir de tempero e de conservante dos alimentos, o sal é usado para muitos outros fins. Segundo a lenda, o sal tem 14.000 usos diferentes! Para fazer pão, o padeiro junta um pouco de sal à farinha para que a massa fica mais leve e com mais gosto; Para fazer queijo também é preciso sal. No Inverno espalha-se sal nas estradas cobertas por gelo para que derreta e escorra para a berma; Os curtidores de peles põem uma camada de sal entre as peles em bruto empilhadas para não ganharem bolor; Os oleiros colocam muitas vezes um pouco de sal húmido sobre os vasos no fim da cozedura para que a superfície fique brilhante e impermeável; O cloro e o sódio são ainda usados para: fabrico de certos tecidos, tratar a pasta de madeira para fabricar papel, para desinfectar a água, para sintetizar plásticos como o PVC, para espessar champôs e gel de banho, para fabricar vidro, sabões e detergentes.

 

SALINA DO CORREDOR DA COBRA

Num passado recente a exploração de sal no estuário do Mondego era uma das principais actividades económicas da Figueira da Foz. Mas o declínio da actividade levou a um progressivo abandono ou transformação das salinas. Assim, numa tentativa de conservar o património a C.M. Figueira da Foz adquiriu em 2000 a salina do Corredor da Cobra, onde instalou o atual museu do sal (Núcleo Museológico do Sal)

Aqui formam-se actualmente novos marnotos (salineiros) para que a actividade da produção de sal reiniciada em 2001 tenha continuidade. Esta salina artesanal pretende fazer face às grandes unidade de produção industrial de sal, diferenciando o seu sal como produto 100% natural e de origem biológica.

Todos os anos, de Junho a Setembro se faz a safra do sal nesta salina. Chegam a retirar-se 50 toneladas de sal que são depois vendidas. Durante o resto do ano a salina está em manutenção e limpeza e preparação para o ano seguinte. É também durante este período que se aproveita para fazer a venda do sal armazenado.

Durante o período da safra os viveiros vão sendo cheios de água do estuário do Mondego. Aí, uma parte da água evapora por acção do calor e vento, concentrando o sal. Quando atinge uma determinada concentração a água passa para talhões progressivamente mais pequenos: vasas, depois cabeceiras e finalmente talhos.

De três em três dias os marnotos recolhem o sal cristalizado e enchem os viveiros com água nova do estuário do Mondego.

Curiosidades: Nos Verões quentes, muito secos e ventosos a evaporação é muito forte e há sal que cristaliza em cristais tão finos que flutuam à superfície do talho. Este sal é muito branquinho porque nunca assenta no fundo feito de argila, e é recolhido antes dos cristais de sal grosso. É a famosa “Flor do Sal”.

 

PERCURSO PEDESTRE

Durante o percurso (cerca de 4 km) passamos por várias salinas activas e algumas convertidas em aquaculturas (mais fundas, mais poluentes, e sem vantagens para as aves migradoras e residentes).

Existem placas e painéis informativos espalhados ao longo do caminho que permitem identificar aves, peixes e plantas locais. Os bancos de madeira que estão estrategicamente colocados ao longo do trilho convidam a uma paragem e observação da fauna local. Para isso convém não esquecer o binóculo, que será um instrumento muito útil para observar as várias espécies de aves que aqui param nas suas rotas migratórias para se alimentarem dos pequenos crustáceos que proliferam nos talhões.

Curiosidades: Alguns talhões apresentam uma coloração rosa devido ao desenvolvimento de um pequeníssimo crustáceo que adora salinidades elevadas: camarão-das-salinas (Artemia salina). É este o principal alimento dos flamingos, que nascem cinzentos mas passam a cor-de-rosa devido a uma alimentação muito rica em Artemia salina.

 

A CACHE e um Pouco de Silêncio:

A cache encontra-se fácilmente durante o percurso pedestre, logo à saída da salina pertencente ao Ecomuseu do Sal no Observatório de Aves. 

Nota: Por se tratar de estar numa zona de observação, pedimos que faças algum silêncio enquanto te encontrares na zona.

Peço-te para teres o máximo de cuidado a abordar a cache e levem algo para escrever.

 

Só serão válidos os logs físicos, logs fotográficos serão Apagados

(sem aviso prévio)

Fotos que mostrem a cache serão Apagadas

(sem aviso prévio)

De uma forma silenciosa e sem muggles perto, depois de encontrado o local provável, terás apenas de agir conforme a hint.

Diverte-te, aprende o mais que conseguires sobre salinas e sal com a ajuda que te damos aqui na descrição, painéis informativos ao longo do museu e percurso das salinas e obviamente abordando um marnoto.

Acredita que os simpáticos marnotos das salinas são autênticos museus vivos.

Visita também o Museu do Sal que vais ficar a saber mais um pouco deste Ouro Branco

Neste local já esteve esta cache: GCXQFP

 

Divirtam-se e Boas Cachadas...

@

 

 

 

A cache foi colocada com a autorização dos Servições responsáveis do Núcleo Museológico do Sal.

 

 

o Melg@

Additional Hints (Decrypt)

Dhnqeb/Cnvary ... Ebqn b nenzr r chkn cryn pnorçn qb cnenshfb qb ynqb qvervgb... pbz PHVQNQB Senzr/Cnary ... Ebgngr gur jver naq chyy gur evtug-unaq fperj urnq... PNHGVBA

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)