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Segredos da serra ( cache bónus) Mystery Cache

Hidden : 4/14/2021
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


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Para obter as coordenadas para esta cache,terá que fazer esta ( https://www.geocaching.com/geocache/GC4E38W_a-lenda-do-lobisomem-caminha )

A Serra d'Arga fica situada no Alto-Minho e, incrustada entre os vales do Lima e Minho, numa extensão de cerca de 20 quilómetros no sentido este-oeste, ramificando-se por todos os quadrantes geográficos em diversos montados dos mais variados nomes . Abrange áreas pertencentes aos concelhos de Caminha, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura.

Nela, nascem muitos ribeiros, além do rio Coura que desagua na foz do Minho e do rio Âncora que desagua directamente no mar.

Encontram-se nesta Serra boas nascentes e é vulgar ouvir-se dizer que as águas deliciosas das suas fontes são medicinais. Em tempos não muito longos, era vulgar gente de caminha e Viana ir às Fontes da Urze e das Águas Férreas buscar água para tratar dos digestivos masculinos, receitada por médicos médicos. Foi no seu seio que em tempos memoriais existiram diversos conventos, sobretudo da Ordem Benedita e afamado Mosteiro Máximo, segundo alguns autores, fundado no séc. VII por Sisebuto I ou S. Frutuoso.

Sem séc. XI, D. Fernando de Leão refere-se a este mosteiro que possuía um grande couto.

Sem séc. XIV, existem referências ao mosteiro e no séc. XVI um documento fez com que passasse a abadia secular, embora contra a vontade do Papa Sixto IV.

Também não falta quem diga que esta serra era o monte Medúlio a que Paulo Orósio se referia, segundo Pinho Leal.

Devido a estes e muitos outros fatores, trata-se de uma Serra lendária e é conhecida pela Montanha Santa.

De facto, o mosteiro de S. João d'Arga, advogado das doenças ruínas, a capelinha de Sta. Justa, a capela do Santo do Chocalho, a capela da Senhora da Serra, a capela de Sto. Antão são sinais evidentes de que sagrado enalteceu pelos séculos esta zona.

De fato, sendo a Serra d'Arga, nos tempos antigos, lugar de recolhimento e de solidão para anacoretas e eremitas que viviam em cabanas rústicas ou grutas subterrâneas, não é nada de admirar.

No entanto, no entanto, os documentos que podem provar não existirem dos objetos históricos como provas na montanha agreste da Serra da Serra , mas que passaram pela natureza históricas, colocam que a preparou e que puderam ser aproveitados pelos homens da natureza da história ascese: esconderijos abrigados da pelas penas chuvas, subterrêneas co que foram pensados, não há local onde se tenha de afastar a mão do homem ter tido.

Além disso, há quem conheça a Serra palmilhadamente, dando o nome a cada penedo, a cada fonte, a cada cova ou outeiro e isto é sintomático, não se trata de um mundo geograficamente desconhecido para os arguenses. Assim, temos o penedo do sino, da guerra, da moura, das cruzes...

Houve um convento dos monges beneditinos e disto não restaram dúvidas e ainda hoje se conserva em S. João d'Arga a fonte dos frades ea capela que tem características de arquitectura medieval. Alguns querem dizer que foi fundado ou referido convento em 62 antes de Jesus Cristo, conforme se encontra numa padieira duma porta.

Seja como for, é tradição local que o convento se destina a albergar frades castigados.

D. Fernando de Leão, na sua divisão dos condados, em 1026, fala no “Monastério Máximo”, situado no alto Monte d'Arga.

Em 1346, o mosteiro conserva-se com abadia e monges; nos meados do século XVII, passou a ser abadia secular.

Embora nas bulas de reforma do Sixto V, Papa de 1585-150, se ordenasse que a Ordem tomasse de novo conta dele, isso não seja claro.

A toda esta tradição há a juntar a devoção que existe a S. Paulo Eremita, do século IV, que se venera em capela, na freguesia de Arga de Cima, assim como Antão, outro eremita do deserto do Egipto, padroeiro da referida freguesia.


A tradição do santo popular da Serra d'Arga, Aginha, convertida por um religioso a quem desejava tirar o dinheiro que não possuía... E ainda a grande devoção, espalhada do Minho ao Neiva, por S. João Baptista, que se venera na Serra d'Arga, que viveu no deserto, não revela o gosto e a prática do ascetismo na Serra d'Arga?

Ainda outra tradição que corre a de que, em Cima, foi o lugar afastado para onde sevam leprosos. Chamam a S. Paulo Eremita, o santo do chocalho, cuja imagem com o chocalho na mão se venera na capela. A imagem do chocalho pode ajudar a prova da presença de leprosos. A imagem, de tão rústica e tão feia que é, deu origem a uma crença: “Não te rias do santinho, que o teu mal vem pelo caminho”.

Venera-se a Senhora da Rocha, em Arga de Baixo, por ter aparecido ali numa rocha; a Senhora das Neves, em Dem, que apareceu em Roma, num local coberto de neve, vindo de Roma até ao S. João d'Arga, ficando depois no alto da Serra, onde construiram uma capela e chamam a Senhora da Serra. Ou, segunda outra versão: apareceu num silvado coberto de neve, onde depois construiram uma capela. Ou ainda: Nossa Senhora marcou com neve o local onde havia de construir a capela. A lenda de Santo Aginha, padroeiro dos ladrões e canonizado popularmente pelos habitantes da Serra.


Conta-se assim a lenda de Santo Aginha:

Existia na serra um salteador temido por todos, a ponto de ter a sua cabeça a prémio e fazia as suas investidas no alto da Serra, onde se escondia sob a “lapa do Ladrão”, aos que passassem no atalho de Caminha para Ponte de Lima .

Um dia, um frade que aconteceu, foi assaltado pelo Aginha; não tendo nada para lhe dar, aproveitou a oportunidade para o convencer a aproveitar a vida e Aginha caiu-lhe aos pés, arrependendo-se de todo o mal que tinha feito. O frade deu-lhe como penitência ajudar a quem pelo caminho tinha alguma dificuldade. Um dia, um carreteiro na calçada da Costeirinha e um carro encravado na calçada. Aginha, penitenciando-se, meteu o ombro ao carro, do lado do boi mais fraco, mas o carreteiro, desconhecendo os novos propósitos do salteador, mandou-lhe uma sacholada na cabeça, matando-o. Atirou-o para um silvado do viso d'Outeiro e, passado muito tempo, apareceu o seu corpo incorrupto, fazendo-lhe sepultura e “canonizando-o”. Chegou a fazer parte do Santoral Bracarense e incluiu nas horas do breviário, no dia 19 de Fevereiro;

A freguesia de Arga de S. João é, por esse motivo, ainda conhecida popularmente pela freguesia de Santo Aginha e conserva-se ainda hoje muitos topónimos, na Serra, ligados à lenda de Santo Aginha. Também o facto deu o nome a um dos lugares mais populosos desta freguesia, o ligar de Santo Aginha, assim como a um campo lhe chama o campo do Santo.


Tudo que o povo não compreende, geralmente, atribui ao “mistério” às forças estranhas do espírito.

É vulgar, para as pessoas com menos formação religiosa, apelidar esses fenómenos de feitiçaria. Esta coisa de feitiçaria tem a sua lógica, a sua razão de ser, no instinto de defesa entranhado na pessoa.

o homem normal, por mais humilde ou todo criado que seja, emstituído, o homem normal, por sua força, mas, quando não o mecanismo de recepção e se apodera de receber, do medo ou é deído o buscador. suficiente, vai refugiar-se na feitiçaria. Nisso, ou noutras coisas do gênero,encontra a resposta para os seus problemas; o que duvido, pois mágico é mais que um onde se percebe todos os espelhos e todas as esperanças falsas do domínio do que é estranho e a imagem dum homem ou “espíritos humanos no deserto da vida”, e leva o homem a mergulhar-se no abismo da ilusão - na crendice na dúvida, na superstição que a igreja semper condenou; e, da Idade Média, em Portugal, são bem conhecidos como pregações de S. Martinho de Dume contra tais práticas.

Está no sangue das gentes e, quanto mais ignorantes, mais enguiços e mais bruxedos. É comum a todas as regiões, a todos os povos, sem distinguir raças, credos ou políticas e daí que esta peste não deixe incólume a Serra d'Arga, como é natural.

Aqui vão alguns apontamentos de fenômenos estranhos que o povo conta, admira e... sobretudo tem medo, as histórias são normalmente contadas à volta da lareira em noites de serâo.

Contos e lendas, como a do Poço dos Abrunheiros, do Poço de Santo Aginha, do Rio dos Abrunheiros, A Cabra Feiticeira, O Rapaz Diabo, A Moça que estourou, As Vacas desaparecidas, A Mulher Grande, A Mulher Encantada, A Cabra de Ouro, A Mulher do pescoço cortado, A Manta de Libras, O Bispo, O Penedo das Ferraduras, A Água que pára, As Três Mulheres, A Fogueira, A Mãe e Filha, O Homem que corta a orelha a um burro, O Marinheiro e Namorada, A Corcunda, A Pistola, O Pobre, O Rescaldo, O Sobreiro que dá vinho, etc.

 

METEREOLOGIA POPULAR


Quando as ovelhas estão no monte a pastar num dia bom e se põe a olhar e não comem, nem andam, é de que vem a chuva.

Se o tempo está bom e se vem água pelos caminhos a correr, é também sinal de que vem a chuva.

Os espigueiros tem a ver com a agricultura,assim como os celeiros, as eiras ou cegueiros... as medas, os moinhos...

Casa sem espigueiro é casa de cabaneiro. Quanto maior for o espigueiro junto de uma eira onde secam o milho, o feijão, mais importante é a casa, quantos mais espigueiros tem a casa, mais importante é a família que nela habita.

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Alguns deles são seculares.

Há, mais belos espigueiros, mais antigos por toda a Serra, mas descobrem-se em Arga, no Souteiro, no Recunco, na Lage e no Tojal.

Vale a pena um passeio turístico às Argas só para apreciar estes monumentos autênticos da arte do passado, testemunho de sabedoria popular, de antiguidade, e harmonia ambiental.

Não são apenas os espigueiros aquilo que nos desperta a atenção, pois ainda se encontra rústicas, vários moínhos em lugares inóspitos, construídos de blocos megalíticos, a maioria dos quais já não funcionam, mas... moinho, a paisagem paradisíaca da sua localização, é uma opção para uma tarde ou um dia bem passado, na Serra.

Quem diz os espinhos de mais fácil quinta e os moís mais complicados, por caminhos de pé posto, por escarpas de acessos de escalar, diz de acessos os obstáculos de escalar, diz de acessos com as medas, as eiras, para o cequeiro dos cereais, que deram origem aos topónimos, a arquitectura das casas de habitação, os eidos ou quinteiros e os acessos no centro das povoações. , os celeiros, as eiras ou cegueiros... as medas, os moinhos...

Casa sem espigueiro é casa de cabaneiro. Quanto maior for o espigueiro junto de uma eira onde secam o milho, o feijão, mais importante é a casa, ou quantos mais espigueiros tem a casa, mais importante é a família que nela habita.

Os espigueiros têm a sua... Os arquitetos ficam perturbados quando verificam que fogem de todas as regras de segurança arquitetônica que aprendem.

Alguns deles são seculares e ainda não foram.

Há, mas belos espigueiros, mais antigos por toda a Serra, mas descobrem-se em Arga, no Souteiro, no Recunco, na Lage e no Tojal.

Vale a pena um passeio turístico às Argas só para apreciar estes monumentos autênticos da arte do passado, testemunho de sabedoria popular, de antiguidade, e harmonia ambiental.

Não são apenas os espigueiros aquilo que nos desperta a atenção, pois ainda se encontra rústicas, vários moínhos em lugares inóspitos, construídos de blocos megalíticos, a maioria dos quais já não funcionam, mas... moinho, a paisagem paradisíaca da sua localização, é uma opção para uma tarde ou um dia bem passado,os segredos e mistérios da serra.

Foi devidamente concedida autorização pela pessoa responsável do local, para aceder à cache. Façam os possiveis por ser discretos,  e nao estragar nada, assim como recolocar a cache tal como a encontraram de forma a manter a sua longevidade. Peço encarecidamente o maximo de discrição na sua procura.

Não publiquem fotos do container ou que mostre o local da cache  pfv

Obrigado, pela vossa visita.

Divirtam-se ... ;)


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Additional Hints (Decrypt)

Znvf vasbeznçãb ab trbpurpx

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)