O Vale de Arouca.
Quando Alexandre Herculano o visitou em 1853 terá afirmado: "Torneia-se o monte e começa a descida para o vale e Arouca. A encosta e o vale igualam em beleza a Sintra e excedem-na em vastidão".
Abel Botelho em "As Mulheres da Beira também afirmou: "É realmente um tesouro aquele vale. Não há no Minho torrão, por mais mimoso, que iguale na paisagem e na frescura".
Pinho Leal no seu "Portugal Antigo e Moderno" escreveu: "esta estrada, que corta o vale de Arouca é das mais belas de Portugal, e quem vai pela primeira vez à vila de Arouca e vê, de seis quilómetros de distância, o majestoso convento das freiras, e até chegar a ele julga que vai entrar em uma linda e grande cidade, mas apenas entra na vila (…)".
Com esta série de caches, pretendo dar a conhecer o vale e alguns dos seus marcos que vão levá-lo a um agradável passeio pelo Percurso Pedonal e Ciclável do Vale de Arouca. O percurso é linear e tem cerca de 11 km no total. Pode fazê-lo a pé ou de bicicleta, de trotineta, a correr ou a caminhar. Pode percorrê-lo na totalidade ou em várias vezes… consoante a vontade. Lembre-se que é um percurso bastante frequentado, pelo que se recomenda atenção aos muggles.
Boas cachadas
Daraopedal
Ribeiro de Gondim – Rio Arda. É aqui que o Arda passa a existir em nome próprio. Da confluência com o Ribeiro de Gondim, com o rio Marialva e a Ribeira de Silvares, surge o Rio Arda que marca o vale de Arouca e que segue ao longo de 30 kms até desaguar no Rio Douro, junto a Pedorido (Castelo de Paiva). Segue inicialmente em direção a Oeste, mas terminado o vale de Arouca, orienta-se para Norte e segue um percurso sinuoso até alcançar o Douro.