Museu Internacional do Surf em Cabo Frio
O museu foi criado em 2012, por Telmo Moraes e é o maior do gênero das Américas Latina e Central e o terceiro maior do mundo.
Guarda relíquias que contam a história do surf mundial e também de grandes nomes da modalidade.
Fazem parte do acervo filmes, documentos, miniaturas, revistas, quadros, troféus e pranchas. São mais de 400 pranchas de surf, body board e long board.
A ideia surgiu em 1997, quando o saudoso funcionário público e surfista Telmo Moraes, começou a decorar a sua casa no bairro do Peró com as pranchas que havia comprado, além de outras peças que guardava, como troféus, fotos, roupas e vídeos.
O tempo foi passando e a coleção cresceu: não havia mais espaço para tanta coisa. Da mesma forma, foi aumentando o movimento de turistas que procuravam o local para conhecer a história da modalidade esportiva no Brasil.
Peças raras fazem parte do museu. Uma delas é a prancha utilizada pelo havaiano Michael Ho, vencedor da etapa de Pipeline de 1982. A peça foi feita pelas mãos do lendário surfista australiano Simon Anderson, que, em 1981, foi o primeiro a desenhar pranchas com três quilhas, que até hoje são utilizadas na prática do esporte. Em 2015, a etapa foi conquistada pelo Brasileiro Adriano de Souza, o “Mineirinho”, em um momento histórico para o esporte brasileiro.
Também está no acervo a prancha utilizada por Gabriel Medina em seu primeiro título mundial em 2014. O brasileiro Gabriel Medina entrou para a história ao conquistar o primeiro título mundial de surf profissional para o Brasil. O dia será lembrado por muito tempo pelos brasileiros, tanto pelos que estavam em Pipeline, North Shore de Oahu, como em cada canto do mundo.
Outra raridade é uma prancha, a mais antiga do acervo, de 1964, ano em que as primeiras pranchas de surfe feitas de fibra de vidro chegaram ao Brasil. O visitante poderá ver também uma réplica de 1920 de uma prancha modelo “Alaia” feita pelo historiador do surf Wagner Cataldo, amigo e colaborador do projeto.
Cabo Frio é berço de vários surfistas, mas o mais famoso deles é o campeão brasileiro Victor Ribas. Ele é o mais experiente representante do Brasil no WCT-2006, a divisão de elite mundial, e detém o melhor resultado verde-e-amarelo da história do campeonato: em 1999 foi o terceiro da temporada. Em 2005, voltou a ser o melhor surfista do país.
Vale a pena visitar o Museu Internacional do Surf Cabo Frio, uma entrada é gratuita. Além disso, trata-se de um dos poucos museus do mundo no qual o visitante pode fotografar e filmar à vontade. De máquina em punho, basta embarcar nessa viagem através da história do surfe.