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História dos Transportes Traditional Cache

Hidden : 11/9/2020
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


OS Malheiros

História dos Transportes

 

O primeiro veículo de transporte coletivo de que há referências na cidade do Porto é o chamado "carroção” que não era mais do que um carro de bois transformado em carruagem fechada, com uma porta e janelas laterais e dois assentos dispostos longitudinalmente. A força de tração era uma junta de bois, devido à escassez de cavalos como consequência das invasões francesas. O "inventor” de tal meio de transporte terá sido Manuel José de Oliveira que tinha por alcunha o "Manel-Zé”.

Alguns intelectuais da época, atentos às transformações da sociedade e sempre críticos em relação a algumas delas, deixaram-nos registos bem interessantes e sarcásticos acerca do carroção. Um desses registos mordazes é de Camilo Castelo Branco que comenta assim, no seu livro "Coisas Leves e Pesadas" as viagens demoradas e enervantes feitas no carroção: "Livros, bibliotecas, livrarias inteiras, livros enormes precisam-se, querem-se, mas é para o carroção, onde o tempo é infinito, a vida longa como os anos dos encarcerados, e o movimento impercetível como o da rotação do globo. Este transporte terá dominado na primeira metade do século XIX, tendo entrado em decadência com o aparecimento de outros meios de transporte mais ligeiros e bem mais cómodos como o omnibus e o "americano”.

Quanto ao omnibus, contemporâneo do carroção, terá sido introduzido na cidade aquando da constituição da Companhia de Transportes União, em 1839, que importou quatro coches denominados omnibus para transporte de passageiros. A sua forma seria em muitos aspetos semelhante ao carroção, ou seja, uma enorme caixa de madeira envidraçada, assente em dois pares de rodas, mas puxada por "machos” ou cavalos e não por bois.

Existiam ainda na cidade, em meados do século passado, outros meios de transporte público como o char-à-Bancs, muito semelhante ao omnibus, e os Trens de Praça que poderiam ser considerados os táxis da época, já que se fixavam nos principais pontos da cidade para aí tomarem os seus clientes e mesmo bagagens.

Os Ripert, veículos de tração animal muito semelhantes ao char-à-bancs, causaram algumas dores de cabeça à Administração da Companhia Carris e muitas alterações entre cocheiros e isto porque a distância entre eixos destes carros era igual à dos americanos que, entretanto, começaram a circular, daí eles aproveitarem os trilhos da Carris para aí circular e melhorar o seu desempenho, alegando que o que estava na rua era para ser usado por todos. Para além de desgastarem o material, faziam uma concorrência desleal, sobretudo, no Verão, na época dos banhos. Esta situação de conflito terminou com a substituição dos carris por outros em aço, bem mais resistentes e que não se ajustavam ao rodado dos Ripert. Estes veículos tiveram vida curta, tendo desaparecido de circulação em 1910.

Mas a verdadeira revolução nos transportes deu-se com o "americano”. Veículo de transporte público puxado por uma ou mais parelhas de mulas ou cavalos que circulava sobre carris e é esta a característica que o tornou verdadeiramente revolucionário.

 

 

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Additional Hints (Decrypt)

Zákvzn qrfpevçãb! Yrirz zngrevny qr rfpevgn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)