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Filões de Kandinsky EarthCache

Hidden : 8/23/2020
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:





  

De forma a poder fazer o registo desta earthcache, deverá responder corretamente às seguintes questões e enviar, posteriormente, as respostas para o meu e-mail ou via centro de mensagens.

Dirija-se às coordenadas publicadas e observa a superfície rochosa (Bloco de grande dimensão, não é o bloco onde deve tirar a foto para a tarefa 6). O mar estará nas tuas costas (vísivel em dias de sol) e a cidade de Valongo na parte de trás do bloco rochoso.

1) Estima a altura do bloco rochoso? Qual a orientação do bloco? 

2) Quais as cores que consegues observar no bloco rochoso?

3) Qual o mineral presente no filão que atravessa o bloco de cima a baixo? Qual a sua largura?

4) Em que parte do bloco, podes observar maior concentração do mineral anterior?

a) À esquerda; 

b) ao centro;

c) à direita

5) Pela leitura da listing e análise da foto "Anticlinal de Valongo" (ver imagem onde está o logótipo das Earthcache), indique qual a rocha metamorfica predominante no bloco rochoso?

6) Inclua uma foto no seu registo em que seja visível, o bloco rochoso de menor dimensão, encostado ao bloco que acabou de observar (ver foto Spoiler). No caso de não ser selfie, basta ser uma foto da sua mão a segurar um papel com o nick, GC da cache e data da visita. É considerada obviamente uma foto por geocacher/registo e registos sem foto não serão validados.

Obrigado pela visita.

In order to be able to register this earthcache, you must correctly answer the following questions and send the answers later to my email or via message center.

Go to the published coordinates and observe the rocky surface.
(Large block, not the block where you should take a picture for task 6). The sea will be at your back (visible on sunny days) and the city of Valongo at the back of the rock block.

1) Estimate the height of the rock block? What is the block's orientation?

2) What colors can you observe in the rock block?

3) What is the mineral present in the vein that crosses the block from top to bottom? How wide is it?

4) In which part of the block, can you observe a higher concentration of the previous mineral?

a) To the left;

b) the center;

c) right

5) By reading the listing and analyzing the photo "Anticline of Valongo" (see image with Earthcache logo), indicate which metaphorfic rock predominates in the rock block?

6) Include a photo in your record where the smallest rock block is visible, leaning against the block you just observed (see photo Spoiler). In case it is not a selfie, just be a photo of your hand holding a paper with the nick, GC of the cache and date of the visit. It is obviously considered a photo by geocacher / registration and records without a photo will not be validated.

Thanks for the visit.

 


Serra de Santa Justa

A Câmara de Valongo foi premiada em 2005 devido ao trabalho de geoconservação realizado na serra de Santa Justa. Para além da fantástica beleza natural da zona, aqui podem encontrar-se a Salamandra Lusitana, em vias de extinção, bem como plantas carnívoras quase só existentes nesta serra. O maciço de Valongo é constituído por um conjunto de serras: Santa Justa, Pias e Castiçal. A serra de Santa Justa era denominada no passado como Cuca-ma-cuca.

Altitude (m): 376

Características Geológicas: Serra de formação xistosa.

O Parque das Serras do Porto apresenta uma história geológica riquíssima, com mais de 500 milhões de anos.

O “Anticlinal de Valongo” corresponde a uma estrutura geológica com cerca de 90 km de extensão, com rochas e registos fósseis datados do Paleozoico e ainda com mineralizações de ouro exploradas pelos romanos. As formações geológicas que ocorrem na região, com exceção de alguns terraços fluviais e aluviões de rio, são da Era Paleozoica ou até mais antigas, testemunhando um intervalo de cerca de 250 milhões de anos da história geológica do planeta, com idades que variam do Pré-câmbrico ou do Câmbrico ao Carbonífero .


As primeiras rochas ter-se-ão formado no início do Paleozoico, há 542 milhões de anos, ou mesmo antes, numa altura em que a região estava coberta por mar.Os sedimentos depositados em zonas relativamente profundas deram origem a xistos, enquanto os quartzitos, vaques e conglomerados resultaram da deposição em zonas menos profundas. O conjunto destas rochas forma o intitulado “Complexo Xisto-Grauváquico”.

As rochas presentes permitem acompanhar a evolução geológica da região, sabendo-se que no final do Câmbrico ocorreu o recuo deste mar, tendo-se formado depois no início do Ordovícico um novo mar no interior do continente, com deposição de mais sedimentos que vieram a dar origem a novas rochas, tais como o conglomerado base e os quartzitos do Arenigiano, que formaram as cristas do Anticlinal de Valongo – no flanco ocidental: serras de Santa Justa, Castiçal e Flores; flanco oriental: serras de Pias, Santa Iria e Banjas. Inclusive, e dado o aumento progressivo da profundidade deste mar, verificou-se a deposição de sedimentos finos, argilosos, que deram origem por exemplo às ardósias.

No final do Ordovícico, a região do Baixo-Douro encontrava-se próxima do pólo sul, ocorrendo deposição de sedimentos com características glaciárias (diamictitos).
Devido ao clima frio e à drástica descida do nível do mar, causada por uma intensa glaciação, a biodiversidade também foi afetada, resultando na extinção de grande parte dos seres vivos. No final do Silúrico, o mar começa de novo a recuar, sendo os últimos sedimentos depositados em ambiente marinho do período Devónico. Há cerca de 350 milhões de anos ocorreu então uma colisão entre continentes que deu origem a uma grande dobra, que se estende atualmente entre Esposende e Castro Daire. Há de seguida a salientar a implantação de uma floresta densa a oeste do Anticlinal numa extensão hoje conhecida por Bacia Carbonífera do Douro. 

Além do valor geológico das rochas presentes, estas preservam um espólio fóssil que nos revela as espécies faunísticas e florísticas que habitaram neste território durante esse mesmo período de tempo. Portanto, em termos de paleontologia, os fósseis presentes são extremamente importantes dado caracterizarem um período bem definido da história da evolução da Terra, numa altura em que o ambiente e relevo da região eram muito diferentes. Da diversidade existente, destacam-se organismos como as trilobites, que tiveram o seu apogeu no Ordovícico, os graptólitos, com apogeu no Silúrico, e os braquiópodes, tendo no entanto sido também encontrados outros exemplares, além de alguns fósseis de plantas do Carbonífero.

Os recursos minerais existentes desde há muito que têm despertado o interesse do Homem. As mineralizações que ocorrem na região pertencem ao distrito mineiro auri-antimonífero Dúrico-Beirão, no qual, além das mineralizações auríferas, ocorrem também mineralizações de antimónio, estanho, tungsténio, chumbo, zinco e prata.

Os trabalhos mais antigos para exploração do ouro datam, pelo menos, da época da ocupação romana da Península Ibérica.

exploração de ardósias remonta a 1865, havendo ainda hoje várias empresas em plena laboração.

exploração de carvão iniciou-se em S. Pedro da Cova em finais do século XVIII, tendo durado até meados de 1994.

exploração de antimónio, que ocorre frequentemente associada ao ouro, entrou em plena atividade em 1858, atingiu o seu auge entre 1870 e 1890 e cessou completamente no início dos anos setenta.

 


Quartzo

O quartzo é o segundo mineral mais abundante no planeta terra, ocupando cerca de 12% de todo o seu volume. Uma das variedades de quartzo mais abundantes nos afloramentos graníticos é o quartzo leitoso. A sua cor branca deve-se essencialmente à presença de gases, como vapor de água e/ou dióxido de carbono, aquando da formação do cristal.

Minerais associados ao quartzo:

Ortoclase
De cor clara e é denominada como felsdspato potássico

Biotite
Mineral de cor escura e opaco.

Moscovite
Mineral de cor branca ou cinza, com brilho metálico.

O que são Filões?

Um filão, em Geologia, refere-se a uma intrusão magmática. É um corpo de rocha magmática que se cristalizou no interior da crosta terrestre. As fraturas nas rochas ígneas/magmáticas podem ser local de circulação e instalação de magmas e soluções aquosas quentes, com consequente cristalização/precipitação de minerais de composição química variada. O preenchimento das fraturas gera corpos mais ou menos tabulares, com espessuras variáveis. As intrusões conformes quase horizontais ao longo de estratos são chamadas soleiras intrusivas.

Filões de quartzo

Nas fraturas podem circular fluidos hidrotermais, de origem magmática ou não, permitindo a precipitação de minerais que, assim, constituem os chamados filões hidrotermais de quartzo. A circulação de fluídos enriquecidos em sílica permite a formação destes filões. Ao quartzo associam-se, por vezes, óxidos de ferro ou sulfuretos disseminados, que podem modificar parcialmente a sua cor.

Princípio da interseção

Este princípio estatigráfico da Geologia afirma que qualquer estrutura que intersecte vários estratos, como fraturas, falhas e intrusões magmáticas, é mais recente do que as rochas encaixantes (as rochas pré-existentes).

 

Fontes consultadas / Sources Consulted

https://pt.wikipedia.org/wiki/Quartzo
http://serrasdoporto.pt/enquadramento/patrimonio-geologico/

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