Skip to content

F&F PT - Lutra lutra Traditional Cache

A cache by F&F Message this owner
Hidden : 6/13/2020
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Este conjunto de caches colocadas ao longo da ciclovia que liga a Zona Industrial da Tocha e a praia, tem como motivo a Fauna & Flora existente no Sítio Classificado das Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas da Rede Natura 2000.

  "O Sítio caracteriza-se por um cordão dunar litoral contínuo, formando uma planície de substrato arenoso com um povoamento vegetal de resinosas e matos, com pequenas lagoas abastecidas por linhas secundárias de água doce.
       A tipologia das dunas, a especificidade dos espaços intradunares, a pujança das dunas primárias e a excelência das dunas longitudinais, associadas a um estado de conservação razoável, conferem ao Sítio, num contexto europeu, uma reconhecida importância quer em termos de desenvolvimento espacial, quer em termos de unidade sedimentar e ecológica.
       O campo dunar de Vagos a Quiaios, que inclui dois tipos de dunas diferenciados - dunas frontais do cordão litoral, activas e instáveis, e dunas antigas com formas bem conservadas e consolidadas - ocupa 62 % da área do Sítio, sendo por isso de destacar o largo conjunto de habitats psamófilos.
       Realce para as vastas áreas ocupadas por dunas móveis embrionárias (2110), dunas brancas, dominadas por Ammophila arenaria subsp. arundinacea (2120), e dunas semifixas (cinzentas) (2130*), com uma comunidade arbustiva endémica, no seio da qual é visível Armeria welwitschii.
       Referência para a presença de depressões húmidas intradunares (2190), de dunas com vegetação esclerófila (2260), de tojais sobre dunas descalcificadas (2150*), de dunas mediterrânicas com pinhais-bravos (Pinus pinaster) com subcoberto arbustivo espontâneo (2270*) e de matagais de Salix arenaria em depressões dunares (2170), sendo este o único Sítio onde este habitat se encontra assinalado.
       Ocorrem lagoas eutróficas permanentes com comunidades vasculares (3150) e também águas oligotróficas sobre solos arenosos com vegetação da Littorelletalia (3130). Destaque para a ocorrência da Thorella verticillatinundata, espécie reduzida a populações diminutas face ao estado de ameaça a que o seu habitat está sujeito.
       Interessa ainda citar a presença florestas mistas sub-higrófilas de Fraxinus angustifolia, Quercus robur e Ulmus minor (91F0), em depressões associadas à margem dos planos de água.
       Salienta-se ainda a importância do Cabo Mondego (Figueira da Foz), em termos geológicos e geomorfológicos, destacando-se o facto de conter um dos poucos estratotipos do Jurássico (único em Portugal, por apresentar toda a série).
       Um dos poucos locais de ocorrência confirmada da lampreia-de-riacho (Lampetra planeri)."

In: http://bdjur.almedina.net/item.php?field=item_id&value=1290347

 

 As lontras terão evoluído no sentido de uma adaptação aos sistemas aquáticos sendo atualmente caracterizadas pela sua morfologia adaptada a este tipo de sistemas. O seu corpo fusiforme e membros curtos aliado à sua cauda curta que afunila na ponta conferem-lhe um hidrodinamismo impar entre os carnívoros que habitam em Portugal. Com todas as patas providas de membranas interdigitais, a lontra está totalmente adaptada para nadar, podendo fazê-lo até 8 horas ininterruptamente. A espécie é ainda caracterizada pelo seu focinho largo, pequenas orelhas e uma pelagem de coloração castanha na maior parte do seu corpo que pode ser interrompida por uma mancha mais clara ou branca que se pode estender do queixo ao ventre. Com um comprimento (cabeça-corpo) que pode variar entre os 59 e 90 cm e uma cauda que pode alcançar os 47cm, a lontra é consideravelmente maior que os mustelídeos com que pode partilhar diretamente o seu habitat em Portugal, o visão-americano Neovison vison e o toirão Mustela putorius. Apresenta uma altura ao garrote que pode ir até aos 30cm e o seu peso em adulto oscila usualmente entre os 6 e os 10kg. As lontras ibéricas são menores do que as encontradas no centro e norte da Europa.

Ao nível internacional a lontra está classificada como Quase ameaçada (NT) pela União Internacional da Conservação da Natureza e está incluída no Anexo II da Convenção de Berna, no Anexo I A da Convenção de Washington (CITES) e nos Anexos II e IV Directiva Habitats (n.º 92/43/CEE). Em Portugal, a população é considerada estável tendo sido atribuído pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal o estatuto de Pouco Preocupante (LC). A população é considerada como tendo uma distribuição alargada habitando numerosos sistemas aquáticos. Os fatores de ameaça para esta espécie estão fortemente ligados com a vulnerabilidade dos sistemas aquáticos em que habitam. A poluição, construção de barragens, implementação de aquaculturas e remoção de vegetação ripária são exemplos de atividades humanas que podem afetar seriamente a presença e persistência da lontra. A espécie é ainda vulnerável a atropelamentos.

Fontes: https://naturdata.com/especie/Lutra-lutra/6647/0/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lontra-europeia

Additional Hints (No hints available.)