Em junho de 2020, na freguesia de Creixomil, lugar de Atouguia, foram classificados dois exemplares da espécie Cedrus deodara. Tratam-se de cedros com aspeto de árvores que marcam o sítio em que se encontram, impondo-se como elemento fundamental e indissociável do Cemitério Municipal da Atouguia, contribuindo para a qualidade visual daquele espaço, observável de vários pontos da cidade de Guimarães.
Com a classificação, ficam proibidas quaisquer intervenções que possam destruir ou danificar os exemplares classificados, designadamente corte do tronco, ramos ou raízes e remoção de terras ou outro tipo de escavações, na zona geral de proteção.
A cache fica a poucas centenas de metros do centro da cidade e do Estádio de Guimarães, pelo que um passeio pela cidade recomenda-se antes ou após encontrar a cache. O local pode ter alguma afluência, dependendo das horas e dia da semana, pelo que sejam discretos.
O Cedrus deodara, também designado como cedro-do-himalaia é uma espécie de cedro nativo do Himalaia ocidental ao Afeganistão ocidental, Paquistão setentrional, Caxemira, noroeste da Índia, extremidade sudoeste do Tibete e Nepal ocidental, ocorrendo a altitudes entre os 1500 e 3200 m.
É uma árvore conífera de grande porte, que chega a atingir 40 a 50 m de altura, excepcionalmente 60 m, com um tronco que pode medir até 3 m de diâmetro. Tem uma copa cónica, com ramos nivelados e lançamentos pendentes.
O seu nome deodara deriva da latinização do nome em sânscrito, “devadara”, que significa madeira dos deuses.