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One for the road... IP2 - A natureza Mystery Cache

Hidden : 5/9/2020
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Itinerário Principal n.º 2 é um Itinerário Principal da Rede Rodoviária Fundamental de Portugal.


No Plano Rodoviário Nacional de 1985, pretendia-se que o IP2 se constituísse como uma ligação em formato de via rápida entre o norte e o sul de Portugal pelo interior do país, entre Bragança e Faro, passando pelas principais capitais de distrito (Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja). No entanto, mais de vinte anos depois, este itinerário principal está LONGE de estar concluído, com alguns troços em serviço, outros em construção/projeto cuja função é assegurada por estradas nacionais e outros que, com a necessidade de adequar as novas vias ao tráfego previsto.

Atualmente é utilizado apenas 176 dos quase 390 km previstos para o IP2 se encontram em serviço desde Barragem do Fratel até Ourique.

• Entre Gardete (Vila Velha de Ródão) e Alpalhão (Nisa) é uma variante, sinalizada como IP2, sem atravessamento de localidades. Cruza o rio Tejo pelo coroamento da Barragem de Fratel.
• Entre Alpalhão e Portalegre está sinalizado como EN 18 e utiliza o traçado original da estrada nacional, com atravessamento de localidades.
• Entre Portalegre e Estremoz está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN 18 com variantes às localidades.
• Entre o nó de Évora nascente da A6 e o cruzamento com a estrada de Reguengos (EN256), utiliza o antigo traçado da EN 18, atravessando a cidade.
• Entre o cruzamento com a estrada de Reguengos e Beja está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN18 com variantes em vários troços.
• Entre Beja e Trindade está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN122. • Entre Trindade e Castro Verde está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN391.
• Entre Castro Verde e Ourique está sinalizado como IP2 e resulta da requalificação da EN123.

Construção do IP2

 

Com o Plano Rodoviário Nacional de 1985 nasce o projeto do IP 2, com o objetivo de ligar todo o interior, de Bragança a Faro. Por esta altura, estava previsto que a ligação entre a Guarda e Castelo Branco fosse em formato de via rápida, a qual resultaria da construção de uma nova via entre a Guarda e Alpedrinha, e da requalificação do traçado original da E.N. 18 entre Alpedrinha e Castelo Branco, sendo construída uma variante a esta cidade. Para sul, a via rápida continuaria através do traçado requalificado da E.N. 3 até Fratel e de uma nova via daí até Gardete, ponto de onde sairiam o IP6 em direção a Abrantes e Alcanena (onde se ligaria à A1), e a continuação do IP2 em direção ao Alentejo através da Barragem do Fratel. A norte de Castelo Branco, o IP2 só avançou muito mais tarde. Por se tratar de uma via estruturante na ligação entre as principais cidades da Beira Interior, foi abandonada a ideia de requalificar a E.N.18, sendo projetada uma nova via rápida com formato de 2x2 vias com separador central. O primeiro troço a ser inaugurado nestas condições uniu Castelo Branco a Alcaria, no Fundão, tendo sido aberto ao tráfego em 1999. No entanto, o atravessamento da Serra da Gardunha era, por esta altura, efetuado através de um túnel único que servia os dois sentidos de circulação, inaugurado em 1997.

Apesar das mais diversas promessas relativas à construção de uma ligação rápida entre o distrito de Bragança e a Beira Interior, só muito recentemente tal aspiração se tornou realidade. O primeiro troço do IP2, inaugurado a 16 de Setembro de 1989, ligava o Pocinho e a Ponte do Sabor, ao longo da margem dos rios Douro e Sabor. Este troço, que colmatava a não-existência da estrada nacional 102 e que passou a evitar a sinuosa passagem por Torre de Moncorvo, obrigatória até à sua abertura, foi entretanto integrado na mesma N102, devido à inexistência de limitações de circulação. O primeiro troço do IP2 com perfil de via rápida viria a abrir ao tráfego já em 2002: 11 km entre o então IP4 em Macedo de Cavaleiros e Vale Benfeito. O prolongamento para sul só viria a ganhar forma em 2008, quando o Governo lançou as bases para a denominada concessão rodoviária do Douro Interior, ganha pela Ascendi, que para além da construção dos 105 km do IP2 até Celorico da Beira englobou a construção do IC5 entre Murça e Miranda do Douro. Já com a concessão contratualizada e com as obras a decorrer nalguns troços, um retrocesso: o troço entre Junqueira (Vila Flor) e o Pocinho (Foz Côa) acabaria por ser retirado da concessão e suspenso devido ao parecer desfavorável dado pela Agência Portuguesa do Ambiente ao projeto. As obras dos restantes troços acabariam por ficar concluídas em 2011, reduzindo o tempo de viagem entre Bragança e a Guarda em mais de 40 minutos.

Relativamente aos troços que faltam concluir, o troço Junqueira-Pocinho encontra-se novamente em projeto, com vista a encontrar uma alternativa viável ambientalmente à travessia do Douro junto ao Pocinho, razão pela qual o anterior projeto foi chumbado. As hipóteses em cima da mesa incluem uma nova travessia, afastada do local inicialmente proposto, e o aproveitamento do troço da N102 entre o Pocinho e a Ponte do Sabor. Informa-se que com a construção da Barragem do Baixo Sabor, em virtude de facilitar a travessia do rio Sabor, assim evitando curvas e más condições para os veículos pesados. Esta variante tem perfil de via rápida e é designada IP2.

                                                                                                                                                                                      .

A sul, o IP2 está ainda longe de estar construído como uma verdadeira via rápida. De fato, apenas 104 dos mais de 240 km previstos para esta estrada entre a A23 no que atravessam a Barragem do Fratel e possuem intersecções a nível. Entre Alpalhão e Estremoz o percurso é efetuado pela N18, passando por Portalegre, ainda que em grande parte do seu percurso esta esteja assinalada como IP2. Para substituir todo este trajeto está projetada uma ligação nova, de 103 km, dos quais 47 terão perfil de autoestrada (entre a A23 e Portalegre) e os restantes serão resultantes do aproveitamento da estrada nacional entre Portalegre e Estremoz; no entanto, apesar de a sua construção já ter estado próxima de arrancar, a recente crise económica levou à suspensão da obra por tempo indeterminado. No entanto, devido à orografia plana do terreno tipicamente alentejano, grande parte das estradas que compõe o IP2, apenas necessitam de alargamentos, visto que são constituídas essencialmente por retas de grandes dimensões, com curvas mínimas. Por isso mesmo, foi muito mais importante ter-se construído o IP2, em formato de via rápida nas regiões a norte, com orografia de terrenos acidentada e com frequentes curvas, do que se ter construído a Sul. O principal problema do IP2 no Alentejo é o atravessamento de localidades, principalmente o atravessamento da cidade de Évora, o facto de grande parte dos nós de ligação não serem desnivelados e a passagem na Barragem do Fratel. A principal deficiência na rede viária que o IP2 virá substituir encontra-se na cidade de Évora, onde atualmente a única alternativa para as ligações norte-sul é o atravessamento da cidade. Para colmatar esta lacuna encontra-se projetada uma variante de 22 km em perfil de autoestrada entre o nó da A6 e São Manços. Essa variante já esteve em obras, mas acabou por ser suspensa em 2011 e em 2016 a construção foi cancelada.

 

Fonte do texto: https://pt.wikipedia.org/wiki/ - IP2

 

Nota: Para durar têm que deixar bem escondida e ter cuidado no manuseamento e nós agradecemos.

 

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