Para observação à distância é importante o geocacher levar em consideração os pontos adicionais desta página, posicione-se sobre as rochas da orla, de frente ao mar e ao rochedo. Como referência pode levar em conta que você se posicionará em cima de umas grandes fraturas verticais que cortam este costão verticalmente. Não há perigo ao geocacher, porém deve tomar muita atenção para não derrubar ali seu celular ou algum outro pertence, se isso ocorrer, possivelmente já era.
Este sítio é formado por duas grandes paredes bem diaclasadas (fraturadas) formando uma fenda com degraus, o maior aproximadamente 10m de altura do nível do mar.
Uma das faces expostas apresenta um remanescente de rocha negra de menor resistência (diabásio) que é o que restou de um dique erodido pela força das marés.
As escarpas terminam ao nível do mar e encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar. As ondas desgastam constantemente a escarpa, o que por vezes pode provocar desmoronamentos ou instabilidade da parede rochosa.
Escarpa é a porção de relevo alcantilado que, muitas vezes, se estende, retilínea ou sinuosamente, por grande extensão na forma de despenhadeiros ou penhascos verticalizados.
A formação de escarpas, ou escarpamento, pode ocorrer por vários processos, tais como:
- erosão diferencial entre rochas com erodibilidade diversa;
- regressão lateral de escarpamento como em mesas e cuestas;
- deslocamento entre blocos de falhas geológicas de gravidade atingindo a superfície do terreno e originando escarpa(s) de falha expondo a superfície do plano de falha como escarpa; observar que o relevo mais elevado corresponde ao bloco elevado ou muro da falha;
- retomada da erosão ao longo de uma região de falha com a ocorrência de maior desbaste em um dos blocos com rochas mais suscetíveis à erosão, originando uma escarpa de linha de falha; observar que neste tipo o lado mais elevado não é, necessariamente, o muro da falha e que o plano de falha foi exposto por erosão.
Esses processos de transformação de relevo se diferem como:
Endógenos, quando são agentes internos, que agem de dentro da Terra, graças às forças exercidas pela movimentação do magma terrestre como terremotos, vulcanismo e tectonismo (movimento das placas tectônicas).
Exógenos, que são os agentes externos, que agem acima do relevo, ou seja, sobre a superfície. São as ações dos ventos, das águas, do intemperismo e dos seres vivos. Eles “esculpem” as formas de relevo que se formaram e se transformaram ao longo do tempo.