A Quinta da Esperança situia-se em Cuba, Distrito de Beja, Baixo Alentejo, Portugal. É uma casa senhorial datada do final do século XVI. Há registos de sua existência já em meados de 1595.
Com quatro pisos e mais de 200 divisões, foi erguida pela família Sebolinhos de Barahona, influente família da região e transformou toda a área a seu redor num dos maiores campos de cultivo de trigo do Alentejo, e, porque não dizer, de Portugal, criando o Morgado da Esperança a partir de 1750.
Após vários casamentos com outras famílias portuguesas e até oriundas de outros pontos do globo, o título de 1º Conde da Esperança é criado por decreto de 22 de Setembro de 1878 do Rei D.Luís I de Portugal, iniciando-se assim um condado de cinco gerações de Condes e Vsicondes existente até aos dias de hoje.
O imóvel, por ser uma habitação de nobreza, teve o rpivilégio de hospedar três elementos da Família Real Portuguesa: a Rainha D.Maria II, o Rei D.Pedro V e o Rei D.Luís, aquando as suas deslocações à cidade de Beja, além também de ter recebido em suas dependências outras realezas, como o Rei D.Humberto de Itália.
Adquirida em 2015 por um casal de portugueses, a casa encontra-se actualmente em fase de recuperação. Baseado em fotos, documentos e testemunhos, todas as salas e jardins em redor estão a ser requalificadospara que fiquem o mais próximo possível da imagem que teriam na sua época áurea: os finais do século XIX. No momento, 25 salas já podem ser visitadas.
A casa abriga dezenas de paineis de azulejos, salas com pintura mural a fresco, uma capela interna com talha Joanina e pinturas a óleo, uma nora funcional para tirar água do subsolo, aquedutos, entre outras curiosidades históricas. Um local que vale a pena visitar de forma a sentir o que era uma casa senhorial no Baixo Alentejo em meados de 1900.
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