2020.BORBA
Borba é uma bonita cidade alentejana, sede de município, conhecida pela qualidade de produção de dois importantes artigos: Vinhos e Mármores.
Borba apresenta vários vestígios de antiga ocupação humana, nomeadamente de tribos celtas, mas o seu desenvolvimento deu-se a partir da Reconquista Cristã ao poder Mourisco, em 1217, tendo sido entregue à Ordem de São Bento de Avis.
A sua localização com a fronteira Espanhola ditou desde cedo o seu cariz defensivo, próxima de importantes localidades como Elvas, Estremoz e Vila Viçosa.
Esta bonita cidade demonstra a riqueza que a produção de Mármore concedeu, com a predominância deste material em toda a alva vila. Diversos monumentos são dignos de registo em Borba, como a Igreja Matriz do século XV, a Capela do Senhor Jesus dos Aflitos (século XVII), a igreja Paroquial de São Bartolomeu, ou as Capelas de Santo António e a de São Sebastião.
A Fonte das Bicas, ou Chafariz de Borba é outro dos principais monumentos, coroado com o rico mármore da região, numa construção de 1781, bem como os carismáticos Passos do Senhor, obras do século XVIII artisticamente esculpidas em mármore.
O vinho de Borba é dos mais afamados no País, já com reputação internacional, bem encorpado, com boa cor e de forte paladar, podendo ser devidamente apreciados na Festa do Vinho e da Vinha que se realiza anualmente na primeira quinzena de Novembro, atraindo grande número de visitantes à vila.
In: https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-borba-15150
TRABALHADOR RURAL | HOMENAGEM ÀS GENTES DE BORBA
As atividades agrícolas sempre tiveram um papel importante na economia do concelho, particularmente evidenciadas nas campanhas da vindima e apanha da azeitona, proporcionando o “sustento” de muitas famílias que, desde o nascer até ao pôr-do-sol, percorriam os campos do concelho e da região, numa tarefa árdua e de extrema dureza, sob os rigorosos frios e chuvas de Inverno e o calor abrasador do Verão. A sombra de uma oliveira ou de uma outra qualquer árvore servia de “refeitório” improvisado, onde se restabeleciam as energias com as refeições preparadas de madrugada e acondicionadas nos típicos tarros em cortiça. Em tempos difíceis, os trabalhadores rurais foram obrigados a recorrer às plantas e ervas que crescem espontaneamente nos campos para confecionar as suas refeições, o que originou uma gastronomia bastante variada e rica, que foi mantida e aperfeiçoada de geração em geração. A homenagem ao trabalhador rural é simbolizada no monumento por uma mulher, principal fonte de mão-de-obra dos trabalhos sazonais, e pelo papel importante que ocupam no seio da família.
O monumento integra uma trabalhadora da apanha da azeitona acompanhada por um cesto com azeitonas, que foram esculpidos em mármore do concelho uma vez mais pelo artista borbense António Pereira Anselmo, e é complementado com utensílios utilizados na preparação dos campos.
In: http://www.cm-borba.pt
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