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AGT(G) - Igrejas de Moura Multi-cache

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Hidden : 1/4/2020
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


AGT (G) Igrejas de Moura

Igreja de Santo Agostinho, Moura

A paróquia de Santo Agostinho teve, o seu princípio e primitivo assento, no ano de 1594, numa pequena ermida de telha vã e capelinha de tijolo, situada ao fundo da Rua de São Pedro Estreita. Utilizando a Sacristia / Casa de Despacho, foi aí que se iniciou a "vida" desta freguesia. No ano de 1812 devido ao estado de degradação em que se encontrava a igreja, aliado ao facto de ter sido profanada e posteriormente derrubada para aformoseamento do local, irá proceder-se à primeira mudança de local / sede desta freguesia, para a igreja de Nossa Senhora da Glória.
É nos finais do séc. XIX que a igreja de N.ª Sr.ª da Glória, vai passar a adquirir o actual nome, visto ter ficado a pertencer à mesma Freguesia e ordem religiosa. Com novo local para reuniões, aí se mantém até que no ano de 1926 transita para a sacristia da Igreja de São Pedro.
Nova mudança de instalações ocorre no ano de 1938, para um edifício particular, sito na Rua 1.º de Dezembro, donde transita no ano de 1968 para o rés do chão do prédio legado á Câmara Municipal de Moura, pelo Dr. Marcelino Fialho Gomes, sito na Rua do Escalatrim.
Desde esse ano, até ao dia 26 de Abril de 1989 - data em que a Junta de Freguesia de São João Baptista transita para novas instalações sitas na Praça Sacadura Cabral - o espaço físico acima referido foi partilhado, conjuntamente pelas duas juntas, para reuniões de trabalho, serviços administrativos, respectivas contabilidades e expediente, sendo estas tarefas executadas pelo mesmo funcionário.
O local inicialmente pretendido pela Junta de Freguesia de Santo Agostinho para a sua nova sede, foram as instalações desactivadas do SLAT (actual Posto de Turismo) mas face à necessidade daquele espaço por parte do executivo camarário, houve que "negociar".
Assim como contraproposta, a Câmara cedeu um lote de terreno na Rua das Terçarias, a oferta do projecto para a sede e assegurou a construção da nova sede, pelos seus operários, imputando à Junta as despesas então efectuadas.


Igreja de São João Batista

A primitiva matriz de Moura era a Igreja de Santa Maria do Castelo, situada dentro do perímetro das muralhas, sendo até meados do século XV a única sede paroquial da povoação. No entanto, devido ao crescimento populacional da vila alentejana na centúria de Quatrocentos, a matriz foi transferida em 1455, por ordem de D. Afonso V, para a Capela de São João Baptista, situada fora das muralhas.
Embora se situasse numa área mais ampla do que a igreja de Santa Maria, a original Capela de São João Baptista, existente já no início do século XIV, não apresentava um espaço interior muito maior do que a primitiva matriz. Como tal foi necessário transformar a Capela das Almas, edificada contiguamente a São João Baptista, na sacristia da nova matriz, alargando assim o corpo da capela.
A questão do espaço exíguo da nova matriz só viria a solucionar-se no início do século XVI, quando cerca de 1502 D. Manuel mandou edificar de raiz um novo templo, de feição manuelina, cuja planimetria obedece ao modelo utilizado na época em todo o país (SILVA, José Custódio Vieira, 1989, p. 121). A autoria do projecto permanece em aberto, sabendo-se que a direcção da fábrica de obras foi entregue ao mestre Cristóvão de Almeida (Idem, ibidem).
O templo, de planta rectangular disposta longitudinalmente, apresenta um espaço interior dividido em três naves abobadadas, separadas entre si por pilares oitavados, que serão o "primeiro exemplo de pilares desse tipo a ser usado no tardo-gótico português" (Idem, ibidem, p. 123). A capela-mor, também de planta quadrada, é coberta por abóbada de nervuras e as paredes laterais são decoradas com azulejos polícromos de manufactura seiscentista.
Junto à capela-mor foram edificadas duas capelas colaterais cobertas por abóbada de berço. A do lado do Evangelho, dedicada a Santa Catarina, ocupa o espaço da primitiva Capela de São João Baptista e foi instituída por Calvo Pacheco do Pino, tendo sido sepultados neste espaço D. Filipa de Moura e Frei Diogo Vaz Pascoal. A capela do lado da Epístola, que corresponde ao espaço da antiga Capela das Almas, foi fundada em 1650 e doada por alvará régio a Rui Lourenço da Silva, fidalgo da casa de D. João IV que patrocinou a execução do revestimento azulejar da capela-mor e de ambas as capelas colaterais (DGEMN, Boletim, nº 45, 1946, p. 13).
Na fachada foi rasgado ao centro o portal principal, que "apresenta uma feição do tardo-gótico internacional, embora com tratamento português" (SILVA, José Custódio Vieira, 1989, p. 125). O conjunto apresenta um rico programa decorativo, formado por relevos de folhagens, boleados, colunas torsas e espiraladas, enquadrando ao centro o escudo de Portugal ladeado por duas esferas armilares, emblemas de D. Manuel.
Do lado direito da fachada foi construída a torre sineira, que apresenta no segundo registo um balcão alpendrado com altar de gosto maneirista e inspiração serliana, mandado edificar no terceiro quartel do século XVI por Frei Luís Lopes, um dos curas da igreja. Embora tenha sido planeado no terceiro quartel do século XVI, este varandim foi construído apenas em 1610, tendo como finalidade servir de espaço à realização de celebrações eucarísticas destinadas aos presos da cadeia local, situada em frente à matriz. O seu modelo apresenta evidentes semelhanças com as torres das matrizes de Azurara e Vila do Conde, embora estas não possuam mesa de altar.


Convento do Carmo

Este foi o primeiro convento da Ordem dos Carmelitas fundado em Portugal, e em toda a Península Ibérica, em 1251, no reinado de D. Afonso III de Portugal. Destinava-se, aquando da sua edificação, a receber os capelães da Ordem dos Militares de São João de Jerusalém, regressados da Terra Santa, os quais receberam o convento justamente por doação dos cavaleiros desta Ordem militar.
Foi deste mosteiro que partiram os frades que fundaram o Convento do Carmo de Lisboa, a convite de D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável de Portugal, e posteriormente que partiram também os frades para as fundações dos Conventos do Carmo de Colares e da Vidigueira. Mais tarde funcionou como Hospital Da Santa Casa da Misericórdia Da Vila De Moura, sendo acolhido por a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Hoje encontrando-se em ruinas, mas com um projeto lançado para ser construído um empreendimento turístico.
A igreja e o claustro do convento encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público desde 1944.

Para chegares a coordenada final

Dirige-te a:
N 38º 08.385 W 007º 26.892
Ai encontras uma igreja, quantas janelas tem a fachada principal? A


Dirige-te a:
N 38º 08.61(A) W 007º 26.98(A)
Ai encontras uma igreja, quantos sinos tem a torre? B

Dirige-te a:
N 38º 08.(A+3)B(B+3) W 007º 27.1(A+3)(B+5)
Ai encontras a cache.

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Additional Hints (Decrypt)

Áeiber / Póqvtb 182

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)