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Tiber, o Navio do Norte Mystery Cache

This cache is temporarily unavailable.

FabiosaGeo: Para manutenção.

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Hidden : 8/8/2019
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


  
O nevoeiro naquele início de tarde
  
                                                                  

 
21 de Fevereiro, 1847

 

Atlântico, a alguns quilómetros de Vila Chã

O sinal de alarme do navio acabava de ser tocado numa frenética melodia capaz de acordar os passageiros mais sonolentos. Era importante ser assim pois nem todos os que estavam naquela viagem rumo a Southampton falavam inglês: além dos britânicos, existiam galegos que embarcaram no estreito de Gibraltar e alguns portugueses que fizeram escala em Lisboa. A emergência não era obviamente pelo cerrado nevoeiro nem pela agitação marítima que os acompanhavam desde a foz do Tejo visitada no dia anterior.

Capitão Bingham, o comandante do atribulado trajecto do Vapor Inglês conhecido como Tiber, sabia da iminência de colisão e do perigo para todos que isso poderia causar. Já era tarde para desviar dos dois avantajados rochedos que apareceram à frente da proa como das ondas gigantes que insistiam em empurrar fatalmente o navio. O que acontecia com as pessoas e a carga? Onde pararia o carregamento de moedas com destino aos aposentos reais britânicos? A única alternativa era enviar uma simples mensagem, utilizando o telégrafo elétrico que guardava religiosamente ligado ao amplificador de ondas que estava fixado ao mastro principal, e esperar que alguém a ouvisse no litoral. O enviado tinha de ser seguro e, portanto, cifrado. Só quem conseguisse saber a localização do navio e viesse ajudar é que poderia perceber como descodificar e acima de tudo receber as indicações essenciais ao resgate. Assim sabia que não havia segundas intenções e relacionadas à valiosa carga que transportava. O nevoeiro era demasiado cerrado para a visualização da chave de descodificação à distância.

Mal acabou de arrumar a maquineta, ainda com as mãos trémulas das batidas, o pior aconteceu. Rompeu de todos os lados um alarido geral, misturado com aterradoras exclamações. Alguém lançou ao mar alguns escaleres que se despedaçaram logo contra o costado do Vapor. E outros, de joelhos com as mãos erguidas pedindo ao céu a salvação das suas almas. A tripulação completamente desanimada, tocou por final a sineta de bordo, anunciando que já nenhuma esperança podia haver.

 

Farol de Vila do Conde

Três pontos, três traços, três pontos. Era assim que começava a estranha mas urgente mensagem que o faroleiro de serviço, António da Silva, captava no seu local de trabalho. Estava mesmo à hora certa e no local certo naquele início de tarde. Alguns minutos antes ouvira algo, talvez um alarme, mas como o nevoeiro era cerrado não percebeu nem a direção nem se efetivamente vinha do gigante Atlântico.

Começou então o trabalho megalómano que era escutar e apontar tudo. Dali a pouco já tinha um papel cheio letras que não faziam sentido além do óbvio sinal de socorro. Optou por mudar de maquineta, agora para uma mais sofisticada e avançada para a época em que vivia, e  com algum estudo à mistura tinha a localização da fonte da estranha mensagem. Agora só tinha de contactar via rádio os seus companheiros de Vila Chã para o resgate dando as coordenadas do Navio em apuros. Tinha de ser o mais rápido possível em todas estas manobras.

 

        

 
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A cache não está nas coordenadas iniciais e para descobrir a verdadeira localização é necessário resolver o enigma presente na página. Deixem tudo como encontraram ou melhor ainda, a fim de preservar a cache e o local da mesma.

Não revelem as coordenadas finais para que todos possamos disfrutar, da melhor forma, a aventura. Divirtam-se!

Enigma construído com base numa reportagem e num site. História baseada em factos verídicos.
 

 

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