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Sete Colinas/Seven Hills (VR2) Virtual Cache

Hidden : 12/27/2021
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   virtual (virtual)

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Geocache Description:


 

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A  lenda das Sete Colinas de Lisboa

Diz a lenda que Ulisses fundou Lisboa sobre sete colinas e que a própria expressão Lisboa tem raízes no seu nome.

Enquanto retornava à sua terra natal, Ulisses terá passado por Lisboa e permanecido algum tempo. Estas terras ofereceram-lhe tamanho prazer que decidiu fundá-la em sete grandes colinas.

Outra lenda, mais elaborada, diz que existiu um reino chamado Ofiusa sobre as terras de Lisboa, governado por uma rainha meio mulher, meio serpente e que se terá apaixonado perdidamente por Ulisses. O herói da guerra de Tróia teria atracado aqui para abastecer as naus e descansar da longa viagem.

Mas Ulisses teme a obsessão da rainha e, enganando-a, foge durante a madrugada. A rainha enraivecida lança-se ao mar para alcançá-lo mas acaba por morrer. Diz-se que as colinas foram feitas pelas sacudidelas da sua cauda de cobra enquanto lutava pela vida.

Podemos encontrar a lenda de Ulisses e a Fundação de Lisboa, pintada em azulejo, na Estação do Rossio.

As sete Colinas

A referência às sete colinas de Lisboa tem também um significado sagrado que surgiu com os autores dos séculos XVI e XVII. Estes equipararam-nas aos sete montes de Roma e de Jerusalém de maneira a destacar no plano sagrado o seu posicionamento primordial.

O primeiro escritor que se lembrou de descrever os montes de Lisboa foi no século XVI, Cristóvão Rodrigues de Oliveira, contava apenas quatro montes: Chagas e São Roque, Sant’Ana, Nossa Sra. do Monte, Nossa Sra. da Graça e São Vicente.

Damião de Góis, na sua descrição de Lisboa diz que a cidade assentava sobre cinco colinas: São Roque, Sant’Ana, Nossa Sra. do Monte, Nossa Sra. da Graça e Castelo. Depois destes dois escritores do século XVI, seguiu-se Frey Nicolao d’Oliveira, no seculo XVII, que na descrição que fez de Lisboa, no Livro das Grandezas de Lisboa, estabelecendo o paralelo com a cidade de Roma, lhe deu mais dois montes, fazendo uma distribuição das freguesias de Lisboa por sete colinas: São Vicente de Fora, Santo André, São Jorge, Sant’Ana, São Roque, Chagas e Santa Catarina:

Occupa agora pois esta Cidade em comprimento de Belem té Saõ Bento de Enxobregas, que saõ quasi duas legoas, continuandose sempre casas, e quintas, ficando o meo della, e o a que propriamente chamamos Cidade situada sobre sete montes muy altos, e de muita distancia entre huns, e outros, e os occupa todos, naõ so nos altos delles, mas em todas suas fraldas, e raizes, e valles, como se deixa claramente ver de quem vem do mar, que de terra naõ ha lugar donde se possa ver mais que quando muito a terceira parte della. 

 d'Oliveira, Frey Nicolao, "Tratado qvarto do sitio da cidade de Lisboa e sua grandeza",  in O Livro das Grandezas de Lisboa [em linha]. Lisboa: Impressão Régia, 1620, p.151.

Os topos dos montes são locais propícios para a existência de igrejas e miradouros será isso que vamos encontrar?

Segundo O Livro das Grandezas de Lisboa e pela sua ordem, estas são as sete colinas de Lisboa:

 

Colina de São Vicente de Fora (6)

A origem do nome São Vicente nasce do primeiro Santo Padroeiro de Lisboa. São Vicente foi diácono no século III e mártir durante as perseguições aos cristãos. Após as terríveis torturas que o levaram à morte no ano de 304 e, posteriormente, lançado aos abutres, o seu corpo é protegido por um corvo.

Em 711, durante a conquista da Península Ibérica pelos Muçulmanos, estes tentam transformar todas as igrejas em mesquitas. Para salvar as relíquias de São Vicente transportam-nas até ao actual Cabo de São Vicente, mais conhecido por Cabo de Sagres.

Dom Afonso Henriques recupera as relíquias para Lisboa em 1176 numa viagem acompanhada por dois corvos, desde o Promontório de Sagres até à Igreja Paroquial de Santa Justa e Rufina.
E assim começa a lenda dos corvos protectores do Santo que dá origem ao brasão de Lisboa: os corvos e a nau.

O primeiro monte começando do Oriente he o de Saõ Vicente de fora, chamado assim por ser fundado por el Rey Dom Afonço Henriquez no mesmo lugar, em que situou seu exercito, quando pôs cerco a esta Cidade, e a tomou aos Mouros, o qual estava fora dos muros, como agora se vé na distancia, que ha deste sumptuosissimo Mosteiro té o muro do Castello, donde começava a Cidade antiga...

E tornando ao primeiro monte sobre que esta Cidade está fundada, que he o de Saõ Vicente; começase este monte a levantar da parte do Oriente do illustra Mosteiro de Santa Clara, e sobe té Saõ Vicente, e se acaba em nossa Senhora da Graça, onde se acaba tambem o muro da Cidade, e d' ali dece pera a parte do meo dia por Sancto Andre (...)

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, pp.113-114.

Zona abrangente - zona do bairro de Alfama e Convento de São Vicente de Fora

Miradouro - Miradouro de Santa Luzia - Um miradouro com uma vista magnífica de Alfama e do rio Tejo. Aqui podemos encontrar um painel de azulejos com as representações da Praça do Comércio como era antes do Terramoto de 1755, e do ataque ao Castelo de São Jorge. Um miradouro bem romântico em Lisboa com os seus azulejos, colunas, flores e plantas a enfeitar o local.

Colina de Santo André (7)

A a mão esquerda deste monte em respeito do Occidente, se vay levantando outro monte (que sobe do mesmo sitio, em que o acima fenece) té o postigo Santo André, e costeando o pee do Castello pella parte do Oriente vem a se acabar junto ao chafariz d'el Rey, e como este he mais pequeno naõ o occupaõ mais de tres freguesias, que estaõ postas, e lançadas por suas fraldas e ladeyras, ficandolhe da parte do Oriente a freguesia de Saõ Miguel, e da parte do Occidente Saõ Pedro, fincadolhe mais acima, e quasi no cume a freguesia de Saõ Thomé.

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 116

A Colina de Santo André destaca-se por dois montes muito altos com alturas diferentes.

O primeiro, mais baixo e mais próximo do Castelo de São Jorge, localiza-se no Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen junto à Igreja e Convento da Graça.

O segundo, um pouco mais alto e à direita do primeiro, situa-se no Miradouro da Senhora do Monte no mesmo local da Capela de Nossa Senhora do Monte e São Gens e, por este motivo, também é conhecido por Monte de São Gens.

Zona abrangente - zona das calçadas da Graça e Santo André e Largo da Graça

Miradouros - Miradouro da Senhora do Monte - Um dos mais bonitos e românticos miradouros de Lisboa;

Miradouro da Graça (Sophia de Mello Breyner Andresen) - No caso da colina de Santo André, não muito longe do Miradouro da Senhora do Monte, e também no bairro da Graça, pode-se encontrar o Miradouro da Graça. Aqui os visitantes poderão encontrar um pequeno quiosque e desfrutar da vista do Castelo de São Jorge e do rio Tejo, acompanhados de uma bela e fresca imperial!

Colina do Castelo ou Colina de São Jorge (3)

O terceiro monte he o mais alto entre todos, em que està hum fortissimo Castello, cujo cume parece que cortou a natureza ao picaõ, ficando todo em redondo muy alto, e a modo de terrepleno fortissimo, fortalecido de muy altos muros, e torres. Este monte começa da parte do Oriente da porta de Sancto Andre, e vem sempre como cortado ao picaõ da parte do Oriente, continuando o valle, que o divide do segundo monte, té dar junto ao chafariz d'el Rei, e daqui vay fazendo hum muy grande circulo com suas fraldas, que sera de quasi mea legoa, té tornar a dar no mesmo postigo de Sancto Andre, povoandoo as freguesias seguintes: Sancta Cruz do Castello, Saõ Bartholomeu, Sanctiago, Saõ Martinho, Saõ Jorge, Saõ Mamede, Saõ Christovaõ, Saõ Lourenço, e muy grande parte da freguesia de Saõ Sebastiaõ da Mouraria.

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, pp. 116-117

É a colina mais simbólica das Sete Colinas de Lisboa  tendo o seu ponto mais alto o Castelo de S. Jorge a lembrar uma coroa no topo do monte e desce até ao Chafariz d’El Rei até à Igreja da Conceição Velha, contornando o Vale da Baixa, junto à Rua da Prata até ao Largo do Martim Moniz, abraçando o Bairro da Mouraria.

Colina de Sant'Ana ou Colina da Saúde (1)

Entre este monte, e o de Saõ Roque seu opposto, fica quasi em triangulo hum monte alto, que se chama o monte de Santa Anna, por estar no mais alto delle um mosteiro de Religiosas Franciscanas com titulo da mesma Santa, e este he o quarto monte em ordem. Cortaõ este monte dous valles muy cumpridos, hum pella parte do Orientem e outro pella do Occidente, e vem ambos a huma a dar em outr valle muy largo, que fica entre o monte do Castello, e o de Saõ Roque, e neste se faz hum formosissimo rocio, e de comprido quinhentos, em cujo topo da parte Septentrional està huma fermosissima fonte com quatro bicas; e occupaõ este valle a freguesia da Concepçaõ, a de Saõ Juliaõ, a freguesia de Saõ Nicolão, e a de Sancta Justa.

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 117

As diferentes toponímias do nome Sant'Ana incluem Santana ou Santa Anna, avó de Jesus Cristo e mãe de Maria.

O Campo Mártires da Pátria caracteriza o cimo da Colina de Sant'Ana, lembrado como Alto da Caganita por ter sido um local de pastagem de animais. É também é conhecida como Colina da Saúde por causa dos hospitais ali edificados. É onde hoje se encontra a Estátua em homenagem ao médico Sousa Martins mesmo em frente encontramos a Faculdade de Ciências Médicas da Faculdade Nova de Lisboa.

O convento indicado por Frey Nicolao d'Oliveira, pertencia à Ordem dos Frades Menores quando foi extinto a 4 de Maio de 1884, no preciso local onde hoje se encontra o Instituto Bacteriológico da Câmara Pestana, à direita da faculdade. A mesma rua dá entrada para o Jardim do Torel e o seu miradouro sobre Lisboa um dos menos conhecidos da cidade sendo por isso considerado ainda um dos segredos de Lisboa.

Colina de São Roque (5)

O quinto monte em que està situada esta Cidade, he o de Saõ Roque, opposto ao Castello da parte Occidental, inda que naõ tam alto como o do mesmo Castello (sendoo muyto em fim). Este se começa a levantar defronte da porta do Ouro, e correndo junto do valle, que entre elle, e o Castello fica entreposto, pellas fangas da farinha vay atravessando a rua dos fornos, e a dos sombreiros, que está junto ao Anjo té a Caldeiraria, e d'ali por Valverde, e pee das casas de Dom Estevaõ de Pharo, que agora he Conde de Pharo, atravessa as casas de Dom Francisco de Pharo té a calçada de nossa Senhora da Gloria, e por ella acima a Saõ Roque; daqui, depois de aver feito hum grande bairo, qual he o a que chamamos de Saõ Roque, vay decendo, e fazendo hum estreito valle té o mar, onde se mete.
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, pp. 118-119

São Roque, o santo da Igreja Católica Romana, está na origem do nome desta colina. Há quem identifique erradamente a Colina de São Roque como Colina de São Pedro de Alcântara devido ao Miradouro São Pedro de Alcântara que se encontra no cimo desta colina, descendo a rua com o mesmo nome do miradouro, encontramos a Igreja de São Roque no Largo Trindade Coelho. Hoje o boémio Bairro Alto, local de diversão nocturna mais tradicional de Lisboa, teve a sua origem no antigo Bairro Alto de São Roque.

Colina das Chagas(4)

Da parte direita, que fica ao Occidente, onde se acaba este monte, se começa a levantar o sexto monte alto, chamado das chagas por huma Igreja, que nelle edificáraõ os mareantes da carreira da India, com titulo, e envocaçaõ das chagas, onde por breve do Summo Pontifice tem seu Cappellaõ, que a elles, e sua molheres, e mais familia serve de Cura, e além desta Igreja está este monte occupado com parte de tres freguesias, que saõ a mayor parte da freguesia de Sancta Catherina, e parte da freguesia de Saõ Paulo. Junto a este monte fica hum grande valle, que se chama o vale das chagas (...)
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 119

Muitas publicações referem a zona do Largo do Carmo como sendo a localização da Colina das Chagas. No entanto o Livro das Grandezas de Lisboa indica uma localização diferente a ocidente de São Roque.

A Colina das Chagas foi assim apelidada pela Igreja das Chagas de Cristo situada no seu cume, no fim da descida da Rua das Chagas. Ao seu lado direito, o seu limite ocidental, vemos o Vale das Chagas (criado por um deslizamento de terras consequência do terramoto de 1597, separando-o da Colina de Santa Catarina) que contém a Rua da Bica onde circula o típico Ascensor da Bica. É o monte com a área mais pequena das Sete Colinas de Lisboa.

Colina de Santa Catarina(2)

(...) monte de Sancta Catherina de Monte Sinay, que he o septimo, o qual se estende em muy grande espaço, e fenece em hum pequeno valle junto á Esperança, onde se acaba a principal parte do arrabalde da Cidade, e que com ella se conta.
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 119

Santa Catarina do Monte Sinai foi a mais poderosa nau de guerra da Marinha Portuguesa no século XVI.

A Colina de Santa Cataria, separada da Colina de São Roque pelo Bairro Alto de São Roque, situa-se na encosta Oeste desta e separada da Colina das Chagas  e pelo Vale das Chagas.

A zona da Esperança a que se refere Frey Nicolao d'Oliveira diz respeito ao antigo Convento da Esperança demolido em 1889, onde se localiza o Quartel de Sapadores de Bombeiros de Lisboa.

Estão apresentadas as Sete Colinas de Lisboa.

Para reclamares o found nesta Virtual há Sete tarefas a cumprir, responder a sete perguntas e enviar sete fotos que comprovem a tua visita,  (Ex. GPS, nick escrito em suporte legivel tendo como fundo a tua mão ou o teu sapato) 

Resposta e fotos devem ser enviadas  por mensagem ou para email o GC88ZZX@yahoo.com :

  • Colina de São Vicente
    • Pergunta: No painel Informativo - O que indica o número 05?
    • Foto:Deve ter a estátua de S. Vicente como pano de fundo (16m a SE a da primeira localização)

 

  • Colina de Santo André
    • Pergunta: Por cima da entrada do Convento e por baixo da torre sineira, que horas são?
    • Foto: Deve-se ver a estátua da escritora como pano de fundo (O local está em obras aceito qualquer foto com o convento como fundo desde que não se veja a resposta)
  • Colina do Castelo
  • Não é necessário pagar entrada para obter a resposta
    • Pergunta: No exterior, no painel informativo à esquerda da entrada diz-me qual o ano do Decreto Real
    • Foto: Deve ter a cabine telefónica como pano de fundo
  • Colina de Sant'Ana
  • Horário - de abril a setembro das 7h00 às 22h00/de outubro a março das 7h00 às 20h00
    • Foto: Para além do que é pedido na tarefa na foto deve aparecer o seio
    • Pergunta: 20m a Este do local da foto existe um busto, transcreve a ultima linha da dedicatória tal como está escrita
  • Colina de São Roque
    • Pergunta: Procura pelo Jean e pergunta-lhe que ano ele guarda, depois conta-me o que ele te disse.
    • Foto: Aqui a foto deve ter como pano de fundo o painel de azulejos da cidade
  • Colina das Chagas
    • Pergunta: Qual o numero de “Security Solutions”?
    • Foto: Tira a foto com a porta da igreja
  • Colina de Santa Catarina
  • Horário - das 7h30 às 20h00
    • Pergunta: Na placa de mármore completa: “ EU SOU_________ (apenas a palavra seguinte)
    • Foto: Na foto deve estar também “YES, LIFE IS GOOD.”  
 
Virtual Rewards 2.0 - 2019/2021

Esta Cache Virtual é parte de uma versão limitada de Virtuais criada entre 4 de junho de 2019 e 31 de dezembrode 2021. Apenas 4.000 owners tiveram a oportunidade de ocultar uma Cache Virtual. Saiba mais sobre o Virtual Rewards 2.0 no Geocaching Blog.

The legend of the Seven Hills of Lisbon

Legend has it that Ulysses founof d Lisbon on seven hills and that the expression Lisbon itself is rooted in his name.

While returning to his homeland, Ulysses will have passed through Lisbon and stayed for some time. These lands offered him such pleasure that he of ciof d to found it on seven big hills.

Another, more elaborate legend says that there was a kingdom called Ofiusa over the lands of Lisbon, ruled by a queen half-woman, half-serpent and who had fallen madly in love with Ulysses. The Trojan war hero would have docked here to get provisions for the ships and rest from the long voyage.

But Ulysses fears the queen's obsession and, of ceiving her, flees during the night. The enraged queen throws herself into the sea to catch him but ends up dying. It is said that the hills were maof  by the flicking of her snake tail as she struggled for her life.

We can find the legend of Ulysses and the Foundation of Lisbon, painted on tiles, at Rossio Station.

 

The Seven Hills

The reference to the seven hills of Lisbon also has a sacred meaning that emerged with the authors of the 16th and 17th centuries. These equated them with the seven mountains of Rome and Jerusalem in orof r to highlight their primordial position in the sacred plan.

The first writer who remembered to of scribe the hills of Lisbon was in the 16th century, Cristóvão Rodrigues of  Oliveira, he counted only four hills: Chagas and São Roque, Sant'Ana, Nossa Senhora do Monte, Nossa Senhora da Graça and São Vicente.

Damião of  Góis, in his of scription of Lisbon, says that the city was built on five hills: São Roque, Sant'Ana, Nossa Senhora do Monte, Nossa Senhora da Graça and Castelo

After these two 16th century writers, followed Frey Nicolao d'Oliveira, in the 17th century, who in his of scription of Lisbon in Livro das Grandezas de Lisboa (The Book of Largeness of Lisbon), establishing a parallel with the city of Rome, gave it two more hills, making a distribution of the parishes of Lisbon over seven hills: São Vicente of  Fora, Santo André, São Jorge, Sant'Ana, São Roque, Chagas and Santa Catarina:

Occupa agora pois esta Cidade em comprimento de Belem té Saõ Bento de Enxobregas, que saõ quasi duas legoas, continuandose sempre casas, e quintas, ficando o meo della, e o a que propriamente chamamos Cidade situada sobre sete montes muy altos, e de muita distancia entre huns, e outros, e os occupa todos, naõ so nos altos delles, mas em todas suas fraldas, e raizes, e valles, como se deixa claramente ver de quem vem do mar, que de terra naõ ha lugar donde se possa ver mais que quando muito a terceira parte della. 
d'Oliveira, Frey Nicolao, "Tratado qvarto do sitio da cidade de Lisboa e sua grandeza",  in O Livro das Grandezas de Lisboa [em linha]. Lisboa: Impressão Régia, 1620, p.151.
REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

The tops of the hills are suitable places for the existence of churches and viewpoints, is that what we're going to find?

According to Livro das Grandezas de  Lisboa (The Book of Largeness of Lisbon) and by its orof r, these are the seven hills of Lisbon:

Hill of São Vicente of  Fora (6)

The origin of the name São Vicente comes from the first patron saint of Lisbon. Saint Vincent was a of acon in the third century and a martyr during the persecutions of Christians. After the terrible tortures that led to his of ath in the year 304 and later released to the vultures, his body is protected by a raven.

In 711, during the conquest of the Iberian Peninsula by the Muslims, they tried to transform all the churches into mosques. To save the relics of São Vicente, they are transported to the current Cabo of  São Vicente, better known as Cabo of  Sagres.

Dom Afonso Henriques retrieves the relics for Lisbon in 1176 on a journey accompanied by two crows, from the Promontory of Sagres to the Parish Church of Santa Justa e Rufina.

And so begins the legend of the ravens protecting the saint that gives rise to the coat of arms of Lisbon: the ravens and the ship.

O primeiro monte começando do Oriente he o de Saõ Vicente de fora, chamado assim por ser fundado por el Rey Dom Afonço Henriquez no mesmo lugar, em que situou seu exercito, quando pôs cerco a esta Cidade, e a tomou aos Mouros, o qual estava fora dos muros, como agora se vé na distancia, que ha deste sumptuosissimo Mosteiro té o muro do Castello, donde começava a Cidade antiga...

E tornando ao primeiro monte sobre que esta Cidade está fundada, que he o de Saõ Vicente; começase este monte a levantar da parte do Oriente do illustra Mosteiro de Santa Clara, e sobe té Saõ Vicente, e se acaba em nossa Senhora da Graça, onde se acaba tambem o muro da Cidade, e d' ali dece pera a parte do meo dia por Sancto Andre (...)

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, pp.113-114.

REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

Enclosed area - the neighborhood of Alfama and Convento of  São Vicente of  Fora

Viewpoint - Viewpoint of Santa Luzia - A viewpoint with a magnificent view of Alfama and the Tagus River. Here we can find a tile panel with representations of Praça do Comércio as it was before the earthquake of 1755 and the attack on the Castle of São Jorge. A very romantic viewpoint in Lisbon with its tiles, columns, flowers and plants adorning the place.

Hill of Santo André (7)

A a mão esquerda deste monte em respeito do Occidente, se vay levantando outro monte (que sobe do mesmo sitio, em que o acima fenece) té o postigo Santo André, e costeando o pee do Castello pella parte do Oriente vem a se acabar junto ao chafariz d'el Rey, e como este he mais pequeno naõ o occupaõ mais de tres freguesias, que estaõ postas, e lançadas por suas fraldas e ladeyras, ficandolhe da parte do Oriente a freguesia de Saõ Miguel, e da parte do Occidente Saõ Pedro, fincadolhe mais acima, e quasi no cume a freguesia de Saõ Thomé.

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 116

REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

The Hill of Santo André stands out for two very high hills with different heights.

The first, lower and closest to the Castle of São Jorge, is located at the Sophia of  Mello Breyner Andresen Viewpoint, next to the Church and Convent of Graça.

The second, a little higher and to the right of the first, is located at the Senhora do Monte viewpoint in the same location as the Chapel of Nossa Senhora do Monte and São Gens and, for this reason, it is also known as Monte of  São Gens.

 

Enclosed area - Calçada of Graça and Santo André and Largo da Graça

Viewpoints - Senhora do Monte Viewpoint - One of the most beautiful and romantic viewpoints in Lisbon;

Viewpoint of Graça (Sophia of  Mello Breyner Andresen) - In the case of the Santo André hill, not far from the Miradouro da Senhora do Monte, and also in the Graça district, you can find the Viewpoint of Graça. a small kiosk and enjoy the view of São Jorge Castle and the Tagus river, accompanied by a lovely and fresh beer!

Hill of Castelo (Castel) or Hill of São Jorge (3)

O terceiro monte he o mais alto entre todos, em que està hum fortissimo Castello, cujo cume parece que cortou a natureza ao picaõ, ficando todo em redondo muy alto, e a modo de terrepleno fortissimo, fortalecido de muy altos muros, e torres. Este monte começa da parte do Oriente da porta de Sancto Andre, e vem sempre como cortado ao picaõ da parte do Oriente, continuando o valle, que o divide do segundo monte, té dar junto ao chafariz d'el Rei, e daqui vay fazendo hum muy grande circulo com suas fraldas, que sera de quasi mea legoa, té tornar a dar no mesmo postigo de Sancto Andre, povoandoo as freguesias seguintes: Sancta Cruz do Castello, Saõ Bartholomeu, Sanctiago, Saõ Martinho, Saõ Jorge, Saõ Mamede, Saõ Christovaõ, Saõ Lourenço, e muy grande parte da freguesia de Saõ Sebastiaõ da Mouraria.

d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, pp. 116-117

REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

It is the most symbolic hill of the Seven Hills of Lisbon, with its highest point being the Castle of S. Jorge, resembling a crown on top of the hill, and of scending to the Chafariz d'El Rei until the Igreja da Conceição Velha, skirting the Vale da Baixa, along Rua da Prata to Largo do Martim Moniz, embracing the Bairro da Mouraria.

Hill of Sant'Ana or Hill of Health (1)

Entre este monte, e o de Saõ Roque seu opposto, fica quasi em triangulo hum monte alto, que se chama o monte de Santa Anna, por estar no mais alto delle um mosteiro de Religiosas Franciscanas com titulo da mesma Santa, e este he o quarto monte em ordem. Cortaõ este monte dous valles muy cumpridos, hum pella parte do Orientem e outro pella do Occidente, e vem ambos a huma a dar em outr valle muy largo, que fica entre o monte do Castello, e o de Saõ Roque, e neste se faz hum formosissimo rocio, e de comprido quinhentos, em cujo topo da parte Septentrional està huma fermosissima fonte com quatro bicas; e occupaõ este valle a freguesia da Concepçaõ, a de Saõ Juliaõ, a freguesia de Saõ Nicolão, e a de Sancta Justa.
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 117
REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

The different toponyms of the name Sant'Ana incluof  Santana or Santa Anna, grandmother of Jesus Christ and mother of Mary.

Campo Mártires da Pátria characterizes the top of Hill of  Sant'Ana, remembered as Alto da Caganita for having been a place of animal grazing. It is also known as Hill of Health because of the hospitals built there. It is where today the Statue in honor of the doctor Sousa Martins is located. Opposite is the Faculty of Medical Sciences of the Faculdaof  Nova of  Lisboa.

The convent, indicated by Frey Nicolao d'Oliveira, belonged to the Orof r of Friars Minor when it was closed on May 4, 1884, in the exact spot where the Instituto Bacteriológico da Câmara Pestana is located, to the right of the faculty. The same street gives access to Jardim do Torel and its viewpoint over Lisbon is one of the least known in the city and is therefore still consiof red one of Lisbon's secrets.

Hill of São Roque (5)

O quinto monte em que està situada esta Cidade, he o de Saõ Roque, opposto ao Castello da parte Occidental, inda que naõ tam alto como o do mesmo Castello (sendoo muyto em fim). Este se começa a levantar defronte da porta do Ouro, e correndo junto do valle, que entre elle, e o Castello fica entreposto, pellas fangas da farinha vay atravessando a rua dos fornos, e a dos sombreiros, que está junto ao Anjo té a Caldeiraria, e d'ali por Valverde, e pee das casas de Dom Estevaõ de Pharo, que agora he Conde de Pharo, atravessa as casas de Dom Francisco de Pharo té a calçada de nossa Senhora da Gloria, e por ella acima a Saõ Roque; daqui, depois de aver feito hum grande bairo, qual he o a que chamamos de Saõ Roque, vay decendo, e fazendo hum estreito valle té o mar, onde se mete.
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, pp. 118-119
REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

São Roque, the saint of the Roman Catholic Church, is at the origin of the name of this hill. There are those who wrongly iof ntify the São Roque Hill as the São Pedro of  Alcântara Hill because of the São Pedro of  Alcântara Viewpoint located at the top of this hill, going down the street with the same name as the viewpoint, we find the Church of São Roque in Largo Trindaof  Coelho. Today, the bohemian Bairro Alto, Lisbon's most traditional nightlife venue, had its origins in the former Bairro Alto of  São Roque.

 

Hill of Chagas(4)

Da parte direita, que fica ao Occidente, onde se acaba este monte, se começa a levantar o sexto monte alto, chamado das chagas por huma Igreja, que nelle edificáraõ os mareantes da carreira da India, com titulo, e envocaçaõ das chagas, onde por breve do Summo Pontifice tem seu Cappellaõ, que a elles, e sua molheres, e mais familia serve de Cura, e além desta Igreja está este monte occupado com parte de tres freguesias, que saõ a mayor parte da freguesia de Sancta Catherina, e parte da freguesia de Saõ Paulo. Junto a este monte fica hum grande valle, que se chama o vale das chagas (...)
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 119
REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

Many publications refer to the Largo do Carmo area as the location of Hill of Chagas. However, the Book of Largeness of Lisbon indicates a different location west of São Roque.

Hill of Chagas was named because the Church of Chagas of  Cristo located on its summit, at the end of the of scent of Rua das Chagas. On its right siof , at its western limit, we see the Vale das Chagas (created by a landsliof  as a result of the 1597 earthquake, separating it from the Hill of Santa Catarina) which contains Rua da Bica where the typical Bica elevator runs. It is the hill with the smallest area of the Seven Hills of Lisbon.

 

Hill of Santa Catarina(2)

(...) monte de Sancta Catherina de Monte Sinay, que he o septimo, o qual se estende em muy grande espaço, e fenece em hum pequeno valle junto á Esperança, onde se acaba a principal parte do arrabalde da Cidade, e que com ella se conta.
d'Oliveira, Frey Nicolao (1620), O Livro das Grandezas de Lisboa. Lisboa: Impressão Régia, p. 119
REMARK- The text above is not translated because it is written in old Portuguese

Santa Catarina do Monte Sinai was the most powerful carrack of the Portuguese Navy in the 16th century.

Hill of  Santa Catarina, is separated from Hill of  São Roque by Bairro Alto of  São Roque, is located on its west slope and separated from Hill das Chagas and by Vale das Chagas.

The Esperança area to which Frey Nicolao d'Oliveira refers concerns the former Convento da Esperança demolished in 1889, where the Lisbon Fire Brigade Sapadores is located..

Thus, we presented to you the Seven Hills of Lisbon

To claim the found in this Virtual there are seven tasks to fulfill, answer seven questions and send seven photos that prove your visit,  (Ie. GPS, nick written in legible support with your hand or your shoe as background):

Reply and photos must be sent  by message or by email to GC88ZZX@yahoo.com :

  • Hill of  São Vicente
    • Question: At the information panel, what does the number 05 indicate?
    • Photo: Must have the statue of St. Vincent as a background (16m SE of first location)
  • Hill of  Santo André
    • Question: Above the Convent entrance and below the bell tower, what time is it?
    • Photo: Must see writer statue as a background (The site is under construction, I accept any photo with the convent in the background as long as the answer is not visible)
  • Hill of Castelo
  • You don't need to pay any fee to obtain the answer
    • Question: Outside at the information panel on left hand of entrance, at its lower text tell me what is the year of a Royal decree.
    • Photo: Must be seen a phone booth as background
  • Hill of Sant'Ana
  • Opening Hours - April to September 7 am to 8 pm / October to March 7 am to 10 pm
    • Photo: In addition to what is requested in the task for the photo, the breast that exists in the location must appear on it.
    • Question: 20m east from the photo spot is a bust, transcribing the last line of the text as it is written
  • Hill of  São Roque
    • Question: Look for Jean and ask him what year he keeps, then tell me what he told you.
    • Photo: Here the photo must have the city's tile panel as a background
  • Hill of Chagas
    • Question: What is the number of “Security Solutions”?
    • Photo: Take your photo with the church door
  • Hill of  Santa Catarina
  • Opening Hours - 7:30 am to 8 pm
    • Question: Look at the marble plaque and complete: “EU SOU_________ (only the next word)
    • Photo: Take your photo with “YES, LIFE IS GOOD.”

Virtual Rewards 2.0 - 2019/2021

This Virtual Cache is part of a limited release of Virtuals created between June 4, 2019 and December 31, 2021. Only 4,000 cache owners were given the opportunity to hide a Virtual Cache. Learn more about Virtual Rewards 2.0 on the Geocaching Blog.

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