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SMT#4 Mistério do Assassinato na Estrada de Sintra Mystery Cache

Hidden : 4/11/2019
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


SMT

Sintra Mystery Trail

 

BEM-VINDOS

 

Imaginado por Acasongahm e Rizasfor2, nasceu nesta bonita serra um trajeto com cerca de 7,5 km, em círculo, com início e fim no cruzamento dos Capuchos, caso respeitem a ordem numérica das 9 caches SMT.

O ponto mais baixo regista 286 metros e o mais elevado 506 metros.

Os mistérios foram criados de contos e lendas ditas pelo povo e descritas por vários escritores e adaptadas para o propósito de cada um dos enigmas que terão de ser desvendados antecipadamente.

Aconselhamos a não irem para o terreno sem a confirmação das coordenadas, em resultado da consulta do Geochecker.

Já no terreno respeitem a perigosidade dos diversos locais por onde passarem, principalmente se andarem sobre rochas húmidas ou molhadas, o mais certo de encontrar nesta magnífica serra. Calçado confortável e uso de calças é aconselhado para não andarem a esgravatar as pernas no arvoredo rasteiro que vão encontrar em algumas partes do percurso.

Cada cache tem a sua própria personalidade, quer seja na descoberta do enigma como na procura no terreno, assim como cada um dos containers que se propõem encontrar.

Estimamos que demorem cerca de 2.30 horas a efetuar todo o percurso, a que se adiciona o tempo necessário à procura das 9 caches.

Divirtam-se pelo SMT

Boa sorte geocachers.

 

A Cache

SMT#4 - O Mistério do Assassinato na Estrada de Sintra

 

Preâmbulo, (sobre o texto) – qualquer semelhança com ditos ou fatos históricos é pura coincidência, mesmo que o propósito seja inevitável.

Considerada a primeira obra portuguesa de cariz policial, o “Mistério Da Estrada de Sintra” guarda ainda o interesse histórico de fazer parte de uma estratégia usada pelos seus autores – Eça de Queirós e Ramalho Ortigão – para enganar os leitores, levando-os a pensar que se tratava de um caso real, tal como faria 68 anos depois Orson Welles no seu relato por rádio da “Guerra dos Mundos”.

Foi com o verão de 1870 que os então Jovens escritores e amigos, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão imaginaram algo inédito: escrever uma obra de ficção, fazendo-a crer como sendo real, com a intenção de assustar a cidade de Lisboa, na qual se narrava a história de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra. Combinavam os dois, na véspera, o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do jornal Diário de Notícias, que a publicava diariamente como uma reportagem verídica.

O “mistério” foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, chegando inclusive a fazerem-se investigações policiais nos locais visados no relato. O caso só se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores identificaram-se e explicaram que, afinal, tudo não passava de um romance ficcional.

Esta história foi editada em livro em 1884 – 14 anos depois de ter sido publicada em folhetins no Diário de Notícias em Julho e Setembro de 1970.

Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visava parodiar o gosto do público em geral, da época, pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos.

A história começa com o sequestro de um médico - DR. TTT - e do seu amigo - F., um escritor. O rapto, realizado por quatro mascarados, ocorre na estrada de Sintra.

J á o Dr. TTT e o seu amigo são levados para uma misteriosa Casa, onde se encontrava o cadáver de um inglês, de nome Rytmel. Sabendo que um deles era um Grande médico, os raptores pretendiam verificar se, de facto, o homem estava morto. Entretanto, são surpreendidos pela entrada de um jovem - A.M.C., que viria a esclarecer todo o mistério.

Rytmel era, afinal, um oficial britânico que morreu vítima de uma dose excessiva de ópio que lhe dera a sua amante Luísa, condessa de W., prima do mascarado alto. Esta desejava apenas adormecê-lo para confirmar pelos seus documentos se ele era ou não casado com uma irlandesa.

Luísa era casada com um homem rico que não a fazia Feliz. Conhecera Rytmel numa viagem que fizera com o marido e com o primo à Benelux. Cármen disputara Rytmel com Luísa. Quando Rytmel anuncia a Luísa a sua vinda, esta suspeitando do seu casamento com Cármen, enciumada, mata-o involuntariamente.

A.M.C., estudante de Coimbra honesto e provinciano, ouviu as confidências da Condessa e dispôs-se a ajudá-la na noite do falecimento de Rytmel, em que a encontrara totalmente desvairada. Quando volta ao local do crime, a pedido de Luísa, encontra os bandidos, o médico e o seu amigo.

Todos juntos, julgariam a atitude de Luísa e em consequência, decidiram-se pelo enterro do pobre inglês.

Luísa acaba por se isolar num convento onde passou o resto dos seus dias.

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