“Hoje é dia de fugir para o teu colo!
As palavras atrapalham-se na garganta e, todas as manhãs, digo timidamente que me fazes tanta falta!
Eu sei que é egoísta, mas os olhos cheios de água gritam pelas tuas histórias, pela tua gargalhada, pela tua fé em mim que sempre me senti um MENOS!
Tu estás aqui, eu sinto-te viva em mim... eu falo contigo, e quantas lágrimas ainda me limpas do rosto!
Tu disseste-me para baixar a guarda, quiseste-me lembrar que todas aquelas estrelas que amamos continuam a iluminar os nossos passos!
Eu vou falar contigo... SEMPRE!
Ainda hoje me apetece bater no vidro da porta só para te dizer: tenho de ir embora, estou cheio de pressa, mas vim dar-te um beijo!
Ah e tu dizias fica mais um pouco...
e agora? AGORA? sou eu que te digo fica mais um pouco, tenho tanto de ti em mim! Eu só quero gritar o quanto te amo, o quanto grato te sou, o quão aprendi contigo mesmo quando te desgastava a alma!
Eu sei que tenho de parar de escrever mas não quero que saias já, não quero que te esqueças de mim, parece que foste para a quinteira e te demoraste mais do que o suposto!
A minha saudade é de lágrimas, risos, sabores, mágoas, silêncios...!
Tu continuas aqui! No lugar da saudade tu ficaste e nas ruas da saudade eu me perdi!”
Saudade palavra mais portuguesa, palavra com uma enorme complexidade emotiva!
Esta cache foi enquadrada no mural e devidamente autorizada. Procura partilhar um lugar relativamente recente, num recanto de Valmaior. Uma homenagem à saudade, um mural em construção constante!
não precisam de forçar nada!