CASTELO DE MOGADOURO


O Castelo de Mogadouro, em Trás-os-Montes, localiza-se na freguesia, povoação e concelho de Mogadouro, no distrito de Bragança, em Portugal.
Na vertente norte da serra de Mogadouro, a antiga vila e seu castelo constituíram, nos alvores da nacionalidade, um importante ponto estratégico sobre a linha lindeira. Comenda da Ordem dos Templários, posteriormente sucedida pela Ordem de Cristo, atualmente inclui-se na Área Turístico-Promocional das Montanhas.

História
A primitiva ocupação de seu sítio remonta a um castro pré-histórico, que se acredita posteriormente romanizado. A região apresenta ainda vestígios da ocupação dos Visigodos, sucedidos, a partir do século VIII pelos Muçulmanos, que, na opinião de alguns estudiosos, lhe legaram a toponímia. Por aqui passava então uma via secundária, cruzando a região de Norte a Sul, ligando-a à atual Astorga (a chamada Estrada Mourisca).

O CASTELO MEDIEVAL
Acreditando-se de que o Castelo de Mogadouro seja da época Medieval, a sua fundação provém de uma primitiva ocupação de um castro pré-histórico, passando pela romanização, apresentando de seguida vestígios da ocupação dos Visigodos e terminando com a ocupação dos Muçulmanos no séc. VIII.
Com a expulsão dos Muçulmanos da Península Ibérica através da Reconquista Cristã e com a fundação da Nacionalidade, esta região foi palco de inúmeras batalhas obrigando à construção de defesas situadas em Mogadouro, Penas Roias, Algoso, Miranda do Douro, Vimioso e Outeiro, fazendo parte da linha de defesa no Nordeste de Portugal.
Havendo a necessidade de proteger a linha central do País, o Castelo do Mogadouro foi edificado entre 1160 e 1165. Mais tarde, no reinado do D. Afonso III, incrementou-se o povoamento e a defesa da região concedendo a carta foral à vila. Esta carta veio a ser renovada por D. Dinis, iniciando uma cerca para a sua defesa.
Continuando na funcionalidade do Castelo, este sofre obras de restauro a mando de D. João II e, mantendo-se assim, a vila veio novamente a ser prestigiada com um novo foral, desta feita concedido por D. Manuel, sendo os alcaides-mor os Távoras.
Assim se manteve durante dois séculos até que, diante do trágico destino dos Távoras e da perda defensiva, o castelo entrou progressivamente em declínio, chegando a ruínas de que resta apenas a Torre de Menagem e restos da muralha.
Com tanta história, assim foi considerado como Monumento Nacional desde 1946.