Ponto Turístico do centro antigo de São Paulo. Não recomendado ir a noite . Prefira ir de metrô.
O cache não está na escultura.
A escultura "A Menina e o Bezerro" , confeccionada em mármore e em tamanho natural, enfeita os jardins do Largo do Arouche desde o início da década de 1910.
Era um dos últimos vestígios bucólicos na cidade que já se tornava uma metrópole. A obra foi encomendada para embelezar o prestigiado local, que na época era uma das vitrines da cidade .
É impossível ver essa escultura e não despertar emoção. É uma obra de arte que encanta os paulistanos e visitantes há mais de 100 anos. A menina abraça carinhosamente o bezerro. A harmonia é perfeita entre os dois , o artista deixou no rosto da menina o sorriso de amor, felicidade, respeito e gratidão do homem para com os animais.
Vemos então nessa obra a expressão deste famoso pensamento:
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu próprio semelhante."
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Largo do Arouche
O centro da cidade de São Paulo é, em sua essência, um resgate da memória da cidade de São Paulo e, em alguns casos, do próprio Brasil.
O Largo do Arouche, por exemplo, representa bem essa afirmação . Apesar de ser um dos locais mais frequentados do centro, já que fica em uma zona extremamente movimentada, pouca gente conhece sua história e quem é o homem que empresta seu nome à região.
O largo do Arouche já foi chamado largo do Ouvidor, largo da Artilharia e também praça Alexandre Herculano, quando servia para treinamentos militares.
O nome atual, desde 1954, é uma homenagem ao tenente José Arouche de Toledo Rendon (1756-1834), governante da cidade .As primeiras lojas surgiram em 1810 e dividiam espaço com uma pequena lagoa, que foi aterrada no século 19.
Naquela época a região era muito bem ajardinada, frequentada pelas classes mais altas da cidade, havia até um cocho para os cavalos beberem água.
Hoje ainda existem alguns restaurantes que estão no local desde então, e agora dividem espaço com hotéis , lojas, escritórios de arte, arquitetura e design, e bares frequentados pelo público LGBT.