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Granito do Coentral - BE05 EarthCache

Hidden : 2/4/2019
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


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Translation

1 - Baseado na informação sobre o Granito do Coentral e do que observas no GZ responde as seguintes perguntas.

   1.1 - Qual a mineralogia principal do Granito do Coentral?

  1.2 - Qual o tamanho médio dos cristais de feldspato? (Esses cristais são aqueles que tem uma cor bege/amarelada e um brilho baço).

   1.3 - Que designação tem os Cristais do Granito do Coentral? Justifica a tua resposta.

2 - No GZ do lado oeste do afloramento rochoso onde existem filões, tipicos do Granito do Coentral, observa e responde.

   2.1 - Que mineral pensas tu ser aquele que constitui o Filão? Qual a sua cor e a espessura?

   2.2 - Descendo 1 metro na mesma vertente, junto a um degrau, consegues ver um filão com uma forma "geométrica", de volta de um "bico" de uma pedra, qual a sua forma? Circular, Quadrangular, Triangular, Pentagonal?

3 - (OBRIGATORIO A PARTIR DE 2019-07-01) - Coloca uma foto tua na zona do GZ, mas de forma que não mostre ou seja possível identificar respostas.

Poderás fazer o teu registo online, caso assumas que as tuas respostas estejam correctas, no entanto de seguida, deverás enviar email para o perfil com as mesmas.

Caso não sejam enviadas respostas, esses registos serão apagados sem qualquer aviso prévio

A Ribeira de quelhas encontra-se no maciço Rochoso da Serra da Lousã, começando no alto do Coentral descendo a vertente oeste até a aldeia do Coentral. É um area muito escarpada acompanhada das águas cristalinas e Gélidas, e muito rica em Carvalhos, Pilriteiros, Azevinhos e Azinheiras.

Á Ribeira é caractrizada por dos grandes afloramentos, o do Granito do Coentral que atravessa Filitos, filitos Mosqueados, Corneanas e claro, granito do Coentral. O Segundo Afloramento trata-se do Grupo das Beiras, com evidências de metamorfismo de contacto.

As Formações do Grupo das Beiras sofreram metamorfismo de contacto, anterior ao metamorfismo regional varisco, pela intrusão de corpos graníticos cadomianos como o Granito do Coentral.

O Granito do Coentral (imagem 1) localiza-se na Serra da Lousã e ocupa uma área aproximada de 6 km2 . Apresenta forma grosseiramente elíptica, alongada na direção N-S. Para leste, encontra-se circunscrito por uma falha N-S, subvertical.

Dados gravimétricos revelam maior desenvolvimento em profundidade, aproximadamente 9 a 10 km, prolongando-se para leste.

Imagem1: Granito de Coentral a partir do Mirante do Cabeço do Peão, com vista para a Safra (ponto geodésico), Serra da Lousã.

A auréola de metamorfismo de contacto prolonga-se essencialmente para oeste e para sul e é constituída por filitos e metagrauvaques mosqueados, com porfirobastos de cordierite e andaluzite, e por corneanas. Para leste, está condicionada a uma pequena faixa, devido a um sistema de falhas norteadas, com abatimento do bloco Este e movimentação direita, relacionadas com a 2ª fase varisca .

Em termos mineralógicos, o Granito do Coentral varia entre granodiorito e granito. É um granitoide leucocrata, de duas micas, com megacristais de feldspato potássico, numa matriz granular de grão médio a fino.

Apresenta plagioclase, feldspato potássico, biotite e moscovite como minerais primários essenciais. Os minerais acessórios são a turmalina, o zircão, a apatite e a ilmenite. Como minerais secundários apresenta clorite, epídoto, esfena e rútilo.

Os megacristais de feldspato potássico apresentam inclusões, essencialmente de plagioclase e quartzo. Em alguns casos, estas inclusões apresentam uma disposição concêntrica ou estão alinhadas segundo uma determinada direção cristalográfica. A microclina aparece a cortar ou a englobar os cristais de plagioclase. As características exibidas pelos cristais mais desenvolvidos de feldspato potássico parecem indicar uma origem metassomática.

Por esta razão, utiliza-se a designação de megacristal em vez de fenocristal, expressão normalmente usada para designar os cristais de maiores dimensões nas rochas magmáticas. A distribuição espacial dos megacristais de feldspato, da biotite e da clorite não é homogénea. Os megacristais de feldspato e a biotite predominam na zona sul enquanto a clorite prevalece na parte norte (Figura 7).

Imagem2 – Granito de Coentral.

A – Granito com megacristais de feldspato potássico (I) e xenólitos ricos em biotite (II) (zona sul);

B – Granito moscovítico rico em clorite (zona norte)

O Granito de Coentral corresponde a um granitoide peraluminoso (rico em alumínio). O índice de saturação em alumina coloca-o nos campos do sienogranito a monzogranito, em discordância com a classificação petrográfica. A composição química e a constituição mineralógica revelam uma leve tendência para um protólito mais básico.

Imagem3 – Fotos de diversos locais da Ribeira.

A - Granito do Coentral diaclasado, com xenólitos e inclusões de quartzo.

B – Contacto das corneanas com o granito, no leito da Ribeira das Quelhas. Observam-se clastos de filitos.

Imagem4 – Fotos de diversos locais da Ribeira.

C – Clivagem varisca a contornar os porfiroblastos em filitos mosqueados.

D – Aldeia do Candal, implantada na vertente ocidental da Serra da Lousã.

Imagem5 – Fotos de diversos locais da Ribeira.

A – Carta geológica original.

B – Carta geológica simplificada.

NOTA: toda a informação prestada nesta página foi recolhido da tese doutoramento da exma Ana Rola, ao qual agradeço pela preciosa informação prestada.

 

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Additional Hints (Decrypt)

Sbgb an yvfgvat pbzb fcbvyre qn ybpnyvmnçãb znvf cerpvfn. Erfcbfgnf ivn Rznvy

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)