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José Justino Lopes Mystery Cache

Hidden : 10/8/2018
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


José Justino Lopes


José Justino Lopes


Nasceu em Alvaiázere, Rego da Murta, em 12 de dezembro de 1869, filho de António Lopes e de Joaquina de Jesus. Veio para Almada, em 1879, com dez anos, como empregado de mercearia do Resgate e, em 1889, passou a empregado e sócio da Casa Fontaínha, da qual era proprietário José Fontaínha, nome pelo qual ficaria a ser conhecido.

Comerciante, maçon da Loja Liberdade n.º 197, de Lisboa, era dirigente de várias coletividades e associações, com destaque para a Associação de Socorros Mútuos dos Artistas Almadenses e Associação dos Socorros Mútuos 1.º de Dezembro. Membro ativo do Partido Republicano, co-fundador do Centro Escolar Republicano Capitão Leitão (16 de junho de 1907), foi eleito, em 1 de março de 1908, em assembleia-geral, presidente da direção. Em 20 de maio de 1908, com um grupo de republicanos, constituídos em Comissão Protetora da Infância (entre os quais se contavam: Vicente do Carmo, Artur da Fonseca Rodrigues e Paulo José de Almeida, todos da vila) promoveu no jardim do castelo de Almada uma quermesse cujo produto se destinava a sustentar uma escola que protegiam, instalada no segundo andar da casa n.º 72 da Rua Direita. Tratava-se da escola primária que viria a ser integrada no Centro Escolar Republicano Capitão Leitão. Revelou-se ainda como um dos principais líderes do movimento revolucionário que proclamou a República em Almada em 4 de outubro de 1910, tendo a honra de, com Manuel Parada, içar a bandeira republicana no forte de Almada.

Republicanos Almadenses que intervieram nos acontecimentos de 4 de outubro de 1910. 


Em 12 de outubro de 1910 integrou a primeira Comissão Administrativa da Câmara Municipal como vereador responsável pela Iluminação Pública e, em 20 de novembro de 1910, foi nomeado vogal efetivo da Junta de Repartidores da Comissão Industrial. Com a destituição da mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Almada, pela Junta Revolucionária Republicana, José Justino Lopes foi nomeado, em acumulação do cargo, para as funções de membro da Comissão de Gestão Republicana daquela instituição, passando, em 26 de dezembro, a vogal substituto da Junta de Repartidores da Contribuição Industrial.

O estabelecimento comercial de José Justino Lopes, situado na Rua Capitão Leitão (com mercearia, padaria, vinhos, etc.), um dos mais importantes do concelho, funcionou durante anos como filial ou ponto de encontro republicano na vila. Este estabelecimento chegou a receber, em dezembro de 1910, inscrições de cidadãos da freguesia que quisessem alistar-se num batalhão de voluntários, com bom comportamento civil, moral, político e com idades entre os 18 e 45 anos.

Em janeiro de 1911, entra em conflito aberto com o seu colega de vereação Jaime de Amorim Ferreira por este subverter as decisões tomadas em sessão pública anterior, no que se relacionava com a venda dos estrumes da abegoaria da Câmara, beneficiando escandalosamente o cidadão Teotónio Pereira Júnior, com propriedades no Ginjal. Na sequência desta divergência, José Justino Lopes apresentou o seu pedido de demissão de vogal da Câmara, mas, muito instado pelos seus colegas e após Jaime de Amorim Ferreira se ter retratado, retirou o seu pedido de exoneração. Porém, passados alguns dias, em ofício dirigido ao presidente do Município, solicitou a demissão do seu cargo cujo exercício se torna incompatível com os inúmeros afazeres da sua vida particular.

Em fevereiro, encontrando-se vago o lugar de aferidor dos pesos e medidas, deliberou a vereação, por escrutínio secreto, convidar José Justino Lopes para funcionário do referido serviço, convite que aceitou. Em dezembro de 1912 foi indigitado pela Comissão Administrativa da Câmara para integrar a Junta de Repartidores da Contribuição Industrial para o exercício de 1913.

Casou em data por determinar com Egídia dos Santos Cantinho, natural de Silves, primeira professora do ensino primário do sexo feminino na Cova da Piedade, residindo o casal na Rua Henrique Nogueira, n.º 2, em Almada. Do seu matrimónio houve um filho de nome João Cantinho Lopes, que se licenciou em medicina em 1946.

Em 1918, contava 46 anos de idade e continuava a exercer as funções de funcionário do serviço de aferição da Câmara. Naquele ano, foi um dos republicanos nomeados para uma comissão encarregada de reorganizar o Centro Escolar Republicano Capitão Leitão. Temos conhecimento que mais tarde veio a estabelecer-se em Lisboa como comerciante.

Morreu em Almada a 25 de outubro de 1955.


Fonte:
Título: Proclamação da República em Almada
Autor: Alexandre M. Flores e António N. Policarpo
Edição: Câmara Municipal de Almada


Sabendo-se que:
A = Dia do mês em que foi proclamada a república em Almada;
B = Idade com que morreu José Justino Lopes;
C = 2 últimos dígitos do ano em que continuava a exercer as funções de funcionário do serviço de aferição da Câmara;
D = Idade com que José Justino Lopes veio para Almada;
E = Número total de letras do pelouro pelo qual ficou José Justino Lopes responsável quando integrou a primeira Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Almada.

A cache encontra-se em N 38° (A*10).(B*2+C+7) W 009° (D).(E*7-16)

 

Temas aos quais esta cache pertence:

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