Em Geomorfologia, estuda-se as Vertentes, também chamadas de encostas, que nada mais são do que superfícies com um certo grau de inclinação. É nas vertentes que ocorrem todos os processos que dão origem ao relevo, bem como os processos que originam os solos, assim como os processos erosivos, que ocorrem nas vertentes.
As vertentes também são consideradas como uma conexão dinâmica que existe entre o topo (divisor de águas) e o fundo do vale, que pode terminar no próprio rio. Elas podem ser divididas em três partes: mais perto do topo, terço superior; mais na porção central, terço médio, mais próximo da baixada, planície ou do rio, terço inferior.
Todas as vertentes possuem uma forma, que irá ditar como será o fluxo de águas superficiais. Temos vertentes convexas, que acabam dispersando as águas, e as côncavas onde acontece uma grande concentração de fluxo, podendo contribuir para que processos erosivos aconteçam, portanto estas possuem uma fragilidade ambiental maior. Temos ainda as retilíneas, na qual a água escorra por igual ao longo da vertente. As planícies, que possuem declividades pequenas são áreas receptoras de água e sedimento, por isso acabam acumulando os mesmos.
Todos os processos erosivos, movimentos de massa, acontecem nas vertentes, ou seja, quanto maior a inclinação das vertentes, maiores serão as chances destes processos acontecerem, bem como um uso indevido do solo.