A freguesia:
Palmaz encontra-se escondida entre as montanhas, a Sudeste do Município, destacando se as suas belas paisagens naturais.
Palmaz é uma antiga freguesia semi-urbana portuguesa do concelho de Oliveira de Azeméis, com 14,85 km² de área e 2 079 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 140 hab/km².Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada às freguesias de Pinheiro da Bemposta e Travanca, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz.
A Fábrica de Papel do Caima aproveitou as instalações da fábrica de tecidos que funcionou durante a segunda metade do século XIX. A maquinaria a vapor, destinada à produção do papel, foi importada da Alemanha e destinava-se a abastecer o Comércio do Porto e outros jornais da matéria-prima necessária à sua impressão.Tendo funcionado até finais do século XX, importa preservar alguns dos elementos industriais relacionados com a sua fase inicial.
Nos finais do século XI e inícios do XII, o opulento João Gosendes e sua mulher D. Ximena Forjaz, senhores de largos bens do Centro do País, também os tinham aqui, uns por compra outros por herança, como a de Sisil, irmã de Ximena. No final de 1110, o casal fez largas doações à Sé de Coimbra, com reserva do usufruto, sendo a de 25 de Dezembro tão solene que teve a presença do Conde D. Henrique e da raínha D. Teresa.
No documento de 1098 vem bem demarcado Palmaz, entre Branca e Tugilde, junto ao Monte Besteiro, ao rio Caima. Por motivo destas doações, na larga reivindicação executada por D. Miguel Salomão, de várias propriedades que andavam alheadas, incluiu-se no elenco “in Palmaz”. Em 1135, Egas Moniz e a esposa Dórdia Pais trocaram com a Sé coninbricense a herdade que aqui haviam comprado por terras equivalentes em S. Maria de Cárquere.
Houve aqui fabrico de telha comum e de vasilhame de ir ao fogo, tendo existido inclusive fornos junto da igreja.
Outrora pertença do extinto Município da Bemposta, há quem lhe atribua a designação de "Princesa do Caima" pela importância que este rio representa para a freguesia desde tempos remotos.
O rio Caima dá, de facto, um especial encanto a esta terra, podendo ser visitados o Parque Turístico Bento Carqueja; a Ermida da Senhora da Mó; as Capelas de S. Gonçalo, de S. Luís, de S. João e da Nossa Senhora da Memória; as quintas de Casinhoto, dos Pamplonas e de Baixo.
Descendo da Igreja, no ponto mais estrangulado do rio Caima, encontra-se a ponte, crê-se que da época setecentista, que une abruptos declives. Esteve-lhe encostada, na margem direita e a montante, uma antiga fábrica de papel, ou engenho de papel, como se dizia na altura, de fabrico manual.
Entre outros valores arquitectónicos e arqueológicos são de referir também a Fábrica de Papel do Caima, os moínhos, as áreas protegidas da Mó e da Raposeira, sem esquecer o importante e típico núcleo rural de Vilarinho de S. Luís, terra agrícola cercada de vegetação, situado nos confins do Município.
O local:
Parque Bento Carqueja
Uma bela zona que ja tevo muita vida a uns anos atrás ate eu aproveitei para passar alguns domingos de namoro.Hoje da uma tristeza ver este parque nestas condições.
Estaciona o carro e desfruta do espaço.
A cache:
E um container pequeno e magnetizado cuidado para voltar a colocar bem no fundo, para que o tempo de vida seja longo. Aproveite para conhecer mais um pouco o rio e usufruir deste local fantastico.