Dona MARIA AMÁLIA Lopes de Azevedo foi uma das figuras mais tradicionais da sociedade paulista.
Baiana de nascimento, mas paulista de coração, nesta terra desenvolveu brilhantes atividades que fizeram-na credora da simpatia e gratidão de seus pósteros.
Casada com o Dr. Pedro Vicente de Azevedo, sua memória chegou até nós pelas qualidades altaneiras de seu coração.
Esposa exemplar, acompanhou dedicadamente seu ilustre esposo em sua peregrinação pelos altos postos administrativos que este ocupou a chamado do Imperador, não se descurando nunca dos seus deveres de filha e mãe.
A par de sua impecável atuação doméstica, D. Maria Amália centralizou sempre as atenções gerais, quer pelos seus dotes de coração, quer pelo dignificante espírito cívico que a norteou em invulgar atuação na vida social de sua época.
Esta denominação foi sugerida pelos vereadores Umberto Fanganiello, José Nicolini e Mayer Filho através do Projeto de Lei nº 195-55, apresentado na sessão da Câmara do dia 08/06/1955 e aprovado apenas no dia 23/05/1957, dando origem à Lei 5.209/57.
In: Anais da Câmara Municipal de São Paulo, 1955, Volume IX, Páginas 320 e 321
Fonte: Dicionário de Ruas - Prefeitura de São Paulo