História da Capela
A capela de Santa Rita foi construída em 1740, com dinheiro de um peditório efetuado entre a população e de generosas quantias oriundas da família Curado, que habitava nas proximidades, nos Moleiros.
Acredita-se que os irmãos António Curado Leitão e Manuel Leitão e Silva, ambos párocos, tiveram um papel importante na edificação deste templo. Relatos da época dão conta de uma pequena capela, gerida por uma confraria que era eleita anualmente, com administração a cargo da família Curado.
Durante o século XIX, a capela sofreu diversas intervenções, financiadas primeiro por Joaquim José Curado e depois pelo tenente Joaquim José Faustino Curado. No final do século, em 1890, foi o pároco do Castelo, António Nunes Correia de Oliveira, a reunir a verba necessária para que se evitasse a ruína do templo.
No início da década de 1930, a capela estava completamente arruinada, pelo que se formou uma comissão de melhoramentos com o propósito de a reconstruir. A inauguração da renovada capela aconteceu no dia 6 de setembro de 1936, com uma festa em honra de Santa Rita.
Após esta obra a capela passou a ser administrada pelo povo dos lugares de Santa Rita, Moleiros e Sapeira, que anualmente elegia uma comissão para zelar pelo templo.
Em 1989 a capela de Santa Rita recebeu “obras de beneficiação, tanto no seu interior, como no exterior, apresentando-se agora de aspeto novo”, escreveu o jornal A Comarca da Sertã.
Estas obras ficaram a cargo de uma Comissão de Melhoramentos, constituída por Alberto dos Santos Dias, Fernando Ferreira Pires e António Ferreira de Almeida, que reuniram “numerosas contribuições de gentes da localidade e arredores, bem como inúmeros conterrâneos radicados no estrangeiro”. Desde então a capela recebeu obras pontuais.
No interior
Nesta capela existem várias imagens, designadamente a de Santa Rita, Cisto Crucificado, Nossa Senhora da Saúde, Nossa Senhora de Fátima, Santo António, São Francisco e uma antiquíssima imagem de pedra de São Brás.
No arco-mestre, notam-se ainda restos de pintura de brutesco.
No século XVIII foi mandado fazer o altar-mor em talha, onde se observam diversos motivos vegetalistas e elementos escultóricos.
Fonte: Rui Pedro Lopes, Castelo Freguesia com História, 2017
Sugestão de visita
Hoje em dia, celebram-se missas duas vezes ao mês, na segunda e na quarta segunda feira do mês, sendo o horário de verão às 19horas e o de inverno às 18horas. A capela encontra-se fechada sendo possível realizar a visita ao seu interior nos referidos horários.
Galeria
A cache
A cache está num local de acesso fácil tem casas nas imediações e permanente passagem de transeuntes devido à proximidade da estrada. Pode ser feita a qualquer hora do dia. Tenham cuidado na abertura do recipiente, no acondicionamento dos itens e na sua recolocação no devido lugar. O recipiente contém apenas o logbook. Por favor levem material de escrita.
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