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EUR/EC8-Rio Zêzere Nascente -Cântaro Magro EarthCache

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Hidden : 9/1/2017
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:

Proteger os rios, é proteger a vida.

Poluir os Rios, é Poluir o nosso modo de vida.


Resultado de imagem para proteja os rios
Se todos os rios são doces, de onde o mar tira o sal?
Como sabem as estações do ano que devem trocar de camisa?
Por que são tão lentas no inverno e tão agitadas depois?
E como as raízes sabem que devem alçar-se até a luz e saudar o ar com tantas flores e cores?
É sempre a mesma primavera que repete seu papel?
E o outono?... ele chega legalmente ou é uma estação clandestina?
Pablo Neruda

Património Geológico e Geomonumentos

O Património Geológico, constitui uma importante componente do Património Natural. Pode definir-se como um georrecurso não renovável que, pelo seu valor intrínseco, mas também cultural, estético, económico, funcional, científico e educativo, deve ser preservado para as gerações vindouras. Neste contexto, importaconhecer as ameaças a que está sujeito; definir acções que assegurem a sua protecção, definir medidas e implementar estratégias de (geo)conservação, integrando essas acções em políticas promotoras e integradoras, da valorização do Património Geológico, respeitando os princípios da sustentabilidade.
Alguns locais ou estruturas singulares, bem definidas geograficamente, podem apresentar pelas suas características raras ou peculiares, valor científico, cultural, estético (p.ex. paisagístico), cultural (p.ex. turístico) ou pedagógico que por si justifiquem a sua classificação como geomonumentos (geossítios ou geótopos). Estas ocorrências geológicas constituem memórias que importa preservar que valorizam o Património Geológico no âmbito mais vasto do Património Natural.
A classificação dos geomonumentos de acordo com os critérios de Galopim de Carvalho (1999) permite uma abordagem eficaz, na linha da protecção, preservação e valorização:
  1. a nível do afloramento, quando constituem pequenas ocorrências, em regra com uma extensão variável até dezenas de metros;
  2. a nível do sítio, quando, ocupando uma área/extensão de centenas de metros, oferecem condições propícias à circulação antrópica;
  3. a nível da paisagem, à escala quilométrica, podendo observar-se a partir de miradouros.
A existência de um inventário exaustivo e pormenorizado da geodiversidade e das peculiaridades geológicas é muito importantepara a prossecução dos objectivos da geoconservação. Muitos destes locais não possuem qualquer estatuto de protecção embora, alguns deles tenham passado a dispôr de medidas de geoconservação por se encontrarem em áreas protegidas.
A análise, que visa, genericamente, a valorização do Património Geológico, inclui um conjunto de tarefas, a realizar, sequencialmente (Brilha, 2005): inventariação e caracterização; quantificação; classificação, conservação, valorização e divulgação e, por ultimo a monitorização dos geomonumentos.
Nesta sequência assume particular importância, dificuldade e delicadeza, o processo de quantificação, no qual assenta a seriação dos locais para se afirmar que um geomonumento é mais importante do que outro. Nesta análise estão definidos diversos critérios e factores de ponderação que têm em conta factores como:
Ø as características intrínsecas de cada geomonumento, de que sã exemplo, a abundância/raridade, extensão, grau de conhecimento científico, elementos culturais associados, estado de conservação;
Ø o seu uso potencial, isto é, as condições de observação, acessibilidade, proximidade a povoações;
Ø o nível de protecção necessário, decorrente das ameaças actuais/potenciais, valor económico dos terrenos, regime de propriedade, fragilidade/vulnerabilidade.
As etapas de inventariação, caracterização, quantificação e classificação do Património Geológico constituem importantes instrumentos de apoio à decisão, em termos de legislação específica a criar no âmbito da implementação de medidas de protecção dos monumentos, PDM’s e na valorização dos recursos endógenos, nas suas múltiplas vertentes.
A consciencialização/educação das populações para a conservação dos recursos naturais regionais é crucial para a protecção da diversidade. Importa melhor conhecer e caracterizar a Geodiversidade e o Património Geológico, não só em prol da sua preservação, mas também para a identificação de ameaças e a sua valorização e gestão sustentável.
Bibliografia
Fonseca, A., Rodrigues, M. A. (2008). A valorização do Geopatrimónio no desenvolvimento sustentável de áreas rurais. Universidade de Lisboa.
Nunes, J. (2006). Geodiversidade, Património Geológico e Geomonumentos. Universidade dos Açores.
in http://sustainabilitywithus.blogspot.pt/2010/01/patrimonio-geologico-e-geomonumentos.html por Cristina

Está num dos locais mais belos de Portugal  -  é aqui que nasce o RIO ZÊZERE

Existe um mini parque (40º 19,596'N, 7º 36,016'W) com vista privilegiada para o Cântaro Magro.

O Cântaro Magro é um ícone da Serra da Estrela sendo a cara de vários postais desde os primeiros tempos em que se registam fotografias da Serra, está situado junto à Nacional 338 que dá acesso à Torre é um local de beleza única devido à acção dos Glaciares que outrora se ali encontravam.

Em si o Cântaro é um Nunatak, uma  forma de Relevo que foi posta em evidência pela erosão diferencial devido à ação Glaciária, esta forma de relevo durante a glaciação não esteve coberto pelo Glaciar emergindo acima da sua superfície, esta forma de relevo destaca-se pela erosão diferencial devido à existência de um bloco pouco fraturado, rodeado por zonas de grande densidade de fracturação.


Nunatak   -é uma parte, frequentemente rochosa, de um tergo, montanha ou pico que não está coberta de gelo ou neve, embora esteja numa geleira (termo brasileiro) ou num campo de gelo. O termo é usado tipicamente para picos expostos em áreas cobertas por gelo eterno.

Os nunataks são referências facilmente identificáveis nas geleiras(termo brasileiro), e frequentemente recebem nomes.

Também é comum o que neles acampem expedições científicas temporariamente, ou se construam bases permanentes; por exemplo, a base antártica argentina Belgrano II fica sobre o Nunatak Bertrab.

As formas de vida nos nunataks são frequentemente isoladas pelo gelo, que cria habitats únicos: as condições são, por vezes, semelhantes a ecossistemas insulares.

Os nunataks são geralmente angulares e irregulares, devido à erosão glacial, o que contrasta com os contornos mais suaves do solo erodido abaixo, visíveis quando a geleira diminui.

A palavra nunatak, de origem inuíte, e é usada em idiomas da Europa Ocidental desde cerca de 1870.

Uma banda, composta por cientistas que tocaram na Antártida durante o Live Earth de 2007, é chamada Nunatak.

Junto ao Cântaro Magro podemos encontrar outra formação com bastante interesse, A “Rua dos Mercadores” é um fenómeno geológico que aconteceu devido a que na vertente sul do Cântaro Magro encontra-se um filão de rocha dolerítica que é maioritariamente de composição mineralógica semelhante ao basalto sendo menos resistente aos fatores erosivos que o granito encaixante, isto originou uma fenda profunda e estreita bem definida entre paredes abruptas.

O Cântaro Magro situa-se a cerca de 1928 metros de altitude está rodeado pelo Cântaro Gordo a 1875 metros e o Razo a 1916 metros perfazendo um total dos três Cântaros.


É aqui que nasce o rio Zêzere.

As características geológicas, geomorfológicas e climatológicas desempenham um importante papel no funcionamento do ciclo da água na Serra da Estrela. Esta região montanhosa é origem de recursos hídricos estratégicos de elevada qualidade para Portugal, não só para o uso doméstico, mas também para a agricultura e para a indústria do engarrafamento, Espinha Marques et al. (2009)

Enquadramento hidrogeológico:
Situada na zona Centro-Ibérica do Maciço Ibérico, a Serra da Estrela constitui o sector mais ocidental da Cordilheira Centro-Ibérica, e.g. Ribeiro (1954), Ribeiro et al. (1990). Este maciço montanhoso, situado entre a cidade da Guarda e a Serra da Lousã, corresponde a uma elevação com cerca de 115 km de comprimento e 25 km de largura, apresenta direcção NE-SW e altitude máxima de 1993 m na Torre. As principais litologias que formam a Serra da Estrela são (Fig. 2): (i) Rochas graníticas de idade Varisca; (ii) Rochas metassedimentares de idade Precâmbrica-Câmbrica; (iii) depósitos aluvionares e glaciários do Quaternário, e.g. Teixeira et al. (1974), Ferreira e Vieira (1999). As megaestruturas regionais correspondem a zonas de falha profundas que tomam as designações, Falha de Bragança-Vilariça-Manteigas, de direcção NNE-SSW, e a Falha de Seia-Lousã, de direcção NE-SW (Ribeiro et al., 1990).

A Serra da Estrela apresenta um clima de influência Mediterrânea e Atlântica, com precipitação média anual a rondar os 2500 mm nas áreas mais elevadas, sendo controlado pela circulação de ar vinda predominantemente do Atlântico Norte e pela altitude, Daveau et al. (1997), Mora (2006). A temperatura média anual do ar pode atingir valores inferiores a 4ºC na Torre e inferiores a 7ºC nas regiões mais aplanadas, Vieira & Mora (1998). Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger, o clima da Serra da Estrela é do tipo Csb, ou seja, de temperaturas amenas, com verões amenos e secos, e g. Kottek et al. (2006), Peel et al. (2007). Para sul da região estudada o clima é do tipo Csa, o qual corresponde a temperaturas amenas, com verões quentes e secos. Consequentemente, esta classificação climática reforça a ideia de que o clima da Serra da Estrela não é tipicamente Mediterrâneo uma vez que se localiza numa região de transição entre a influência do Oceano Atlântico e a do Mar Mediterrâneo. A geologia da Serra da Estrela é o principal elemento do sistema hidrogeológico regional, uma vez que condiciona algumas das suas principais características, tais como a infiltração e a recarga dos aquíferos, o tipo de meio de circulação (poroso vs. fissurado), os trajectos do fluxo subterrâneo ou a hidrogeoquímica, Espinha Marques (2007), Espinha Marques et al. (2011a). Devido ao predomínio de rochas graníticas e metassedimentares na região, a circulação de água subterrânea ocorre, principalmente, em meio fissurado e, em menor medida, em meio poroso.

A Serra da Estrela é o ponto de origem de dois grandes rios, o Mondego e o Zêzere.
Este último, afluente do rio Tejo e abastecedor de água à população de Lisboa, contribuiu para cavar no Planalto Central da Serra da Estrela um impressionante vale glaciário.
De assinalar, também, o rio Alva, afluente do Mondego cuja nascente também se situa no Planalto Central, próximo da aldeia do Sabugueiro e do Vale do Rossim.
  

A área drenante da bacia do Zêzere a montante da barragem do Cabril,


Mineralogia 
O rio Zêzere atravessa, no seu curso superior, regiões xistosas e quartzíticas ricas em chumbo e zinco, como foi observado por Décio Thadeu (1951, p. 71-81), em várias minas (Minas da Panasqueira, p.e.) e filões diversos em diversas zonas. Está também atestada a exploração do estanho de aluvião, nomeadamente na zona de Belmonte (Allan, 1965, p. 19). Lautensach refere para a área meridional da área em estudo, filões de quartzo aurífero e chumbo e zinco para a área setentrional.


O nome Zêzere vem da árvore que pode ser encontrada perto da nascente o azereiro também chamado de zenzereiro. Este rio foi descrito como um gigante de força impetuosa e desmedida, cujo  caudal pode variar desde uma torrente descontrolada no Inverno, levando tudo na sua frente, inundando os campos adjacentes devido às fortes chuvas e neves que o alimentam na nascente, passando para um caudal lento e minguado no Verão.
O Zêzere começa a tomar corpo nos covões de origem glaciária, no coração da Serra da Estrela, no sítio do Covão da Ametade.
Por entre as bétulas ganha a forma de rio alimentado pelo degelo das neves.
Em seguida lança-se pelo vale glaciário  entre os grandes blocos de granito, com grande velocidade devido ao declive.
Da nascente até Manteigas corre quase no sentido de sul para norte. 
A jusante da vila vai mudando de direção correndo de sudeste para noroeste até às imediações de Belmonte.
Ai começa a inversão no seu curso de quase  180º e passa a correr de noroeste para sudeste. 
Devido ao bom caudal médio durante o ano é um rio com grande potencial hidroelétrico.
Possui um caudal médio anual de cerca de  42 m3 de água por segundo.
Perto da nascente no concelho de Manteigas, o rio corre rápido.
As suas águas bastante oxigenadas sustentam uma população de trutas autóctones que são utilizadas na confecção de variados pratos regionais.
A força das águas movidas pelo degelo das neves e das inúmeras nascentes criaram condições para que há vários séculos  se instalassem na região as primeiras indústrias  têxteis, cujas máquinas de tecelagem eram movidas pela força da água.

Ação geológica das águas dos rios

Formação dos rios

fonte → arroio → riacho → rio

A água, ao desgastar as rochas, vai alcançando o nível freático, recebendo água da zona saturada, dos afluentes e das chuvas, aumentando seu volume.
 Velocidade dos rios
 Depende:
 da topografia do terreno;
das condições climáticas;
da quantidade de material transportado; e
da idade do rio.
 Conclusão:
 a menor velocidade é em V1, devida ao atrito com as rochas;
a maior velocidade é em V4, pois o atrito da água é só com água;

o V4 está situado um pouco acima da metade da profundidade do rio.

Acção dos rios

São dois tipos:

Dissolução de rochas:  As rochas formadas por sais que apresentam ligações iônicas são dissolvidas (ação química).

Fragmentação de rochas:  As rochas são quebradas em pedaços pela força da água (ação física).

Formas de transporte

Logo após a acção dos rios, os materiais são transportados, podendo ser de três modos distintos:

em solução → transporte de íons
em suspensão → transporte de moléculas e pequenas partículas (ex.: argila)
em arrastamento → transporte de materiais pesados, pelo fundo. sendo este transporte de dois modos:
por rolamento (sem obstáculo, se o fundo for liso)
por salto (com obstáculo, se o fundo não for liso)
Nos dois casos de arrastamento formam-se os seixos rolados (blocos arredondados com menos de 25cm de diâmetro).
Fases do rio (ou idade)
Localização
Pela localização e Acção exercida pelo rio podemos observar três fases:
juvenil → desce pela montanha e ocorre mais intemperismo em profundidade do que nas laterais
madura → desce pelo vale e ocorre mais intemperismo nas laterais do que em profundidade
senil → escoa pela planície e praticamente não ocorre intemperismo e sim depósitos de materiais provenientes da ação do rio




Na fase juvenil, caracteriza-se pelo excesso de energia, que transporta e erode em profundidade, típica das cabeceiras dos rios. Quando o gradiente for tal, que a energia seja suficiente apenas para o transporte, não erodindo mais o fundo, dá-se o nome de fase madura. Com a deposição dos detritos mais grosseiros o vale tende a alargar-se, como já vimos. Sendo muito pronunciado este alargamento, formando-se extensa planície onde meandra o rio, diz-se que este está em fase senil.

Deve ficar bem claro que estas fases não têm obrigatoriamente relação alguma com a idade real de um rio. Trata-se de fases que ocorrem quase sempre simultaneamente, também em relação obrigatória com a topografia, que também pode ser jovem, madura e senil. A principal razão desta falta de interdependência citada é a frequente possibilidade de mudança na actividade erosiva de um rio, cujas razões podem ser climáticas ou tectónicas.
Aumentando a pluviosidade nas cabeceiras de um rio ou verificando-se um movimento crustal, seja de basculamento, seja epirogenético positivo ou seja de falhamento, que eleve as cabeceiras e provoque um aumento na velocidade do rio, este passará a erodir mais intensamente, dando-se assim o seu rejuvenescimento. As três fases de um rio dá-se o nome de ciclo de erosão.




Tendo um rio completado tal ciclo, isto é, quando a sua energia seja tal que permita apenas o simples escoamento das águas, cujo poder erosivo é diminuído ao máximo, diz-se que este rio alcançou o seu perfil de equilíbrio. A erosão progride muito lentamente apenas nas cabeceiras do rio, onde o gradiente é mais acentuado. Denomina-se nível de base o nível onde cessa o trabalho erosivo. É evidente que o nível de base de todos os rios que são drenados para o oceano é o próprio nível deste. Se um rio desemboca em um lago, o nível deste será o nível de base temporário do rio em questão, porque o destino do lago é ser entulhado pela sedimentação contínua, e mais tarde erodido pelo próprio rio que o drena rumo aos mares.


Para que o teu log seja considerado é necessário responderes às seguintes questões:

Estás no Cântaro Magro, Nascente do Zêzere:

1- Em que fase se encontra o rio?
a) Jovem 
b) Madura 
c) Senil

2- No local a água do rio tem em termos de velocidade
a) muita velocidade 
b) Pouca Velocidade 
c) águas paradas
3- O nome Zêzere vem de

a) Um animal
b) Um local
c) Um Deus
d) Uma árvore
e) Uma rocha

4- Da nascente até Manteigas qual o sentido que corre 
a) sul para norte 
b) norte para sul
c) oeste para este
d) este para oeste

5- Os Glaciares que fazem parte do Cântaro Magro são de que éra?
a) Primária
b) Secundária
c) Terciária
d) Quarternária

6- A maioria das rochas do local estão 
a) Sem Fracturas
b)Pouco Fracturadas
c) Muito Fracturadas
d) São areias

7- Como classificarias a maioria das rochas no Local
a) Sedimentares
b) Metamórficas
c) Vulcânicas

8-No local encontras
a) muita vegetação e algumas árvores
b) nenhumas árvores e pouca vegetação
c) nem árvores nem vegetação





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