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Vitor Manuel Ferreira Baptista
Nasceu em Setúbal, a 18 de outubro de 1948, falecendo em 1 de Janeiro de 1999.
Era conhecido pela sua genialidade, excentricidade, irreverência e imprevisibilidade, pois não tinha muita disciplina tática. Devido à sua personalidade era comparado com George Best.
Natural de Setúbal, filho de um eletricista e de uma operária de conservas, aos 13 anos começou a trabalhar como empregado numa mercearia. Aos 15, depois de participar num torneio de futebol de salão, em que foi o segundo melhor marcador (atrás de Quinito, mais tarde treinador) Vítor Baptista terá tomado a decisão de se tornar jogador profissional de futebol.
Iniciou a sua carreira no Vitória de Setúbal, onde em 1967, com apenas 18 anos, venceu uma Taça de Portugal. Na sua última época pelo Vitória de Setúbal marcou 22 golos, despertando o interesse do Sporting e do Benfica.
Transferiu-se para o Benfica a 19 de Julho de 1971 por três mil contos na transferência mais cara do futebol português até à altura.
A sua classe foi determinante ao revelar uma técnica apurada, uma boa visão de jogo e uma grande capacidade de finalização. Ganhou cinco campeonatos e uma Taça de Portugal pelos encarnados.
Regressou ao Vitória de Setúbal na época 1978/79 devido a divergências com a direção do Benfica quanto ao seu salário. No Boavista, equipa que representou na época de 1979/80, chateou-se com o treinador, voltando a sair devido a desacordos contratuais com o presidente na altura. Mais tarde viria a rumar aos EUA para representar o San Jose Earthquakes, no Montijo foi jogador e treinador. Retirou-se com 37 anos na equipa regional dos Estrelas do Faralhão Futebol Clube.
Curiosidades!!!
Um dos momentos mais marcantes da sua carreira foi quando perdeu um brinco de ouro, que lhe custara mais de 10 contos (quantia significativa para a época), após marcar o último golo pelo Benfica. Com o público em êxtase e o jogo interrompido por alguns minutos, os jogadores das duas equipas e até o árbitro Rosa Santos ajudaram-no a procurar o brinco perdido.
Tempos depois, na época em que visitou a Luz com o Boavista tendo marcado o golo da vitória axadrezada, no final do jogo, enquanto os companheiros festejavam, Vítor Baptista foi ao local onde pensava ter perdido o tal brinco e de gatas voltou a procurá-lo, tendo sido ajudado sem sucesso por alguns dos seus companheiros do Boavista, perante o espanto do público presente, até que os mandaram recolher aos balneários.
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