Manuel Nunes Quedinho, de origem portuguesa, foi capitalista e industrial em São Paulo. Exerceu os cargos de vereador municipal, de inspetor de rios e de administrador do Cemitério do Araçá.
O Viaduto Major Quedinho liga as duas pontas da rua homônima, uma de cada lado da Avenida Nove de Julho, que passa no vale do Rio Anhangabaú, hoje canalizado. Nenhum dos dois lados da rua, um no Bixiga e outro na República, tem mais que meio quarteirão: a maior parte da rua é mesmo sobre o viaduto. Eu arrisco dizer que ele é o viaduto de menor movimento de carros no centro de São Paulo. Mesmo em horários de pico, quando o vizinho Viaduto Nove de Julho está abarrotado de carros, é raro ver-se congestionamentos no Major Quedinho, que permanece uma excelente alternativa para quem precisa ir à Bela Vista ou mesmo à Avenida Vinte e Três de Maio, pelas ruas da Abolição e Humaitá. O viaduto deve perder até para o Viaduto Diário Popular, no Parque Dom Pedro II, cuja demolição é cogitada há anos, devido ao fato de seu movimento ser pequeno — e, claro, por ele ajudar a degradar e enfear a região.