Galinheiro ou capoeira (português europeu) é o nome dado a um galpão ou local onde se localiza o ninho bem como lugar onde as galinhas são mantidas.
Este também é o lugar de passar a noite podendo ser aberto o portão do local durante o dia fechado durante a noite para controle e/ou proteção dos animais. Local direcionado para criação de galinhas.
O galo (Gallus gallus) é o macho da galinha, comumente tratado como um animal heráldico. Tais animais ao longo da história também foram utilizados num esporte, atualmente ilegal em diversos países, denominado rinha. Um galo juvenil é chamado de "frango", "galeto" ou "galispo".[1] Algumas especies de galo são criadas como aves ornamentais, por suas penas coloridas e brilhantes.
O galo é extremamente territorialista, sempre evitando a proximidade de outros galos ao harém. Dependendo da espécie, a sociabilidade dos galos é restrita com relação a outros machos, já que chegando na idade adulta eles se isolam de seus irmãos e procuram proximidade das fêmeas, sempre provocando briga com estranhos. Mas, não raramente surgem galos, principalmente os mais fracos ou criados juntos que toleram a presença de outros.
Os galos mais jovens brigam entre si, e respeitam uma espécie de hierarquia depois dos embates, ou respeitando os mais velhos. Com o passar do tempo, os galos mais jovens sentem-se mais confiantes e passam a desafiar os mais velhos na busca pelo domínio do território.
Ter o domínio do território significa ao galo ser o mais forte da área a que ele está reservado(delimitado por cercas dos quintais ou outros), o galo é tolerante a outros galos em sem território, desde que não procurem acasalar com as fêmeas ou fiquem destraidos muito próximos, o que pode parecer um desafio.
Os galos se desafiam encarando-se, ciscando a terra como se estivessem enganando o adversário e esperando sua distração. Nas brigas, bicam sempre na cabeça e fazem golpes usando os esporões. O perdedor, se derrotado pelo Galo comandante do harém, caberá uma perseguição implacável que pode levar a sua reclusão ou fuga. O grande problema de muitos galos em um território é a pequena disponibilidade de fêmeas, o que pode fazer a competição subir e fazer os mais fracos atacarem inclusive pintos.
Na cultura popular, o Galo é um despertador natural, por cantarem de madrugada, entre 3h e 5h, possivelmente para demarcar o território. Eles também cantam durante o dia para se imporem diante de outros galos. Quando nasce o dia, ele canta para avisar ao galinheiro que continua vivo e no comando além disso, o canto tem a função de afastar possíveis desafiantes. O galinheiro tem somente um galo, caso contrário, apenas um sobreviveria à luta pela liderança.
Em observação, a ideia de que o canto do galo serve para demarcar território ou para se impor pode ser contrariada. Os galos mais fracos também cantam, e mesmo os frangos ao se aproximarem da idade adulta ensaiam o cântico. Parece algo natural e comum ao galo, uma espécie de comunicação.
Os galos costumam cantar apos ouvirem o canto de um outro a qualquer distância, formando um circulo de canto que pode envolver vários galos de outros lugares. Os galos também tem o costume de atacar os galos mais fracos do território ao verem este cantando.