Skip to content

Moinhos de Boivão Traditional Geocache

Hidden : 10/8/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Boivão:

 A Freguesia de Boivão, com uma área de cerca de 779ha, dista cerca de 12 quilómetros da sede do concelho, Valença. Nos seus limites, confronta a Norte com a Freguesia de Lara do concelho de Monção; a Sul com a Freguesia de Porreiras, concelho de Paredes de Coura; a Nascente com as Freguesias de Abedim e Pias, do concelho de Monção e a Poente com as Freguesias de Gondomil e Taião, pertencentes ao mesmo concelho como ela.

 Brasão

 A Freguesia de Boivão composta pelos lugares: de Lordelo, Cimo da Vila, Igreja, Paço, Pedreira e Via Boa. A sua vertente económica baseia-se na forte produção agrícola e ainda com explorações graníticas e de madeiras. Como valores patrimoniais conta com Espigueiro em granito, Relógio de sol, Moinhos de Água e Castelo de Fraião.Moinhos de Boivão

Boivão é atravessada pelo regato do Castelo de Fraião, que “move” os tradicionais moinhos (nos dias de hoje em ruínas) em tempos ligados ao fabrico de pão. Os moinhos que podemos encontrar, se subirmos a serra em direcção às pedreiras, têm a particularidade de não se encontrarem junto do curso de água referenciado, mas sim na encosta da serra, de forma descendente a aproveitar o único e abundante manancial que fornecia energia para funcionarem. A água através de uma levada era canalizada para os engenhos, sendo esta canalizada de moinho em moinho.

 

Os moinhos de água ou azenhas é um mecanismo que aproveita a energia cinética da movimentação de águas, para a moagem de grãos. Há centenas de anos que o movimento da água é usado nos moinhos.

O princípio de funcionamento dos moinhos de água deve-se ao declive da água que os acciona. Desde o açude (geralmente tosco e obliquo) do Rio ou Ribeira, a água é canalizada pela levada até à represa [18], onde esta a orienta para o cubo [20] (constituído por anéis em pedra), controlada por comportas [19]. A seteira [21] pertence ao cubo, sendo esta o último anel, localizando-se no inferno do moinho, projectando a água contra as penas do rodízio.

 Moinho

O piso inferior do moinho, denominado como cabouco ou inferno, onde se acede a este pela frente do moinho, contém:

 - o Urreiro ou Arrieiro [17], é uma travessa de madeira, assente numa das extremidades, presa e suspensa na outra à Agulha, ao meio está embutida a Rela;

- a Rela [16], é uma pedra côncava onde assenta e roda o Aguilhão;

- o Aguilhão [16], é um seixo inserido no ponto de encaixe do Rodízio com a Pela e que rodopia na Rela;

- o Rodízio [15], é uma espécie de roda fixa na Pela, horizontal ao solo, constituída por penas encaixas nas margaridas (orifícios feitos nas pela);

- a Pela [14], também denominada pela pelão, é um toro de madeira vertical ao rodízio, onde na extremidade superior encaixa o Lobete;


- o Lobete [13], é uma peça em forma de cone, que prolonga a Pela, é regulável por duas cunhas de madeira, na extremidade superior encaixa o veio;

- o Veio [12], é uma peça em metal que faz a ligação entre o Lobete e a Segurelha;

- a Segurelha [7], encaixa na base da Mó de Cima;

- a Agulha [11], peça ou tábua presa numa das extremidades ao Urreiro e com a outra extremidade no piso superior, permitindo assim subir ou descer o moinho, ou seja a Mó de Cima, de acordo com a moagem do cereal.

 

Moinho Inferno

 

No piso superior do moinho:

- o Tremonhado, espaço para onde cai a farinha;

- as Mós, a superior é a Mó de Cima ou Andadeira [6], a inferior é a Mó de Baixo ou Dormente , a distância entre elas ou qualidade da moagem é regulada pela agulha, que através do Urreiro, da Pela, do Lobete, do Veio e da Segurelha aproxima ou afasta as duas mós;

- os Cambais [9], estrutura de madeira e/ou pedra de protecção das Mós e do Tremonhado;

- a Dorneia [1], também designada de moega, pirâmide invertida de madeira, suspensa sobre as mós, onde se deposita o cereal para moer, este desliza da Dorneia para a quelha e da quelha para o olho da Andadeira, ao ritmo regulado pela Chamadouro;

- a Quelha [3], peça que recebe o cereal da Dorneia e canaliza-o para o olho da Mó de Cima, devido ao declive e ao ritmo do Chamadouro;

- o Chamadouro [4], peça em forma de cruz egípcia, com as extremidades dos braços apoiados nos Cambais e na Quelha e a extremidade inferior do braço vertical apoiada na Mó de Cima, o movimento deste transmite-se através do chamadouro à quelha e impulsiona o cereal a um ritmo regular em direcção ao olho ou orifício da Mó de Cima, sendo este moído pelo atrito entre as duas mós;

- a Bucha [5], pequeno orifício por onde cai o cereal para a mó;

- o Telhedouro [10], é um dispositivo manual de paragem do moinho, accionado na parte superior do moinho, constituído por uma arame ligado à extremidade de uma tábua, que quando solta, a tábua baixa e desvia a água do rodízio, interrompendo o movimento da Mó de Cima;

 

Moinho superior

- o Engenho, é um dispositivo automático de paragem do moinho, constituído de uma pequena peça piramidal, ligada por cordel ao arame do Telhedouro, que se coloca no fundo da Dorneia antes de despejar lá para dentro o cereal, quando o cereal está todo (ou quase todo) moído, a peça liberta-se e a tábua reguladora desce e o moinho pára,

- o Regulador/Tabelador, é um dispositivo que regula a inclinação da Quelha e a quantidade de cereal que caí para ser moído,

- a Zorra e o Rolo, são peças de apoio à descida da Mó Superior quando era necessário picá-las.

Esquema Moinho

Additional Hints (Decrypt)

Qvevtv-gr nb Vasreab bh Pnobhpb qb Zbvaub, ragen, byun cnen b bevsípvb cbe baqr cnffnin b irvb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)