Baleação em São Miguel
A atividade baleeira na ilha de São Miguel , designadamente na freguesia das Capelas teve o seu início já no decorrer da segunda metade do século XIX .
È no lugar conhecido por “Calhau Miúdo” que se instalaram as primeiras e rudimentares indústrias que se dedicavam à laboração das baleias (cachalotes) ali chegadas a reboque das canoas de “Companhia Velha” e da “Companhia Nova” .
A partir de um processo de fusão e alienação destas companhias surge a Companhia das Armações Baleeiras que deslocaliza a atividade para a nova e moderna fábrica construída no lugar dos Poços , que vá funcionar desde 1945 até ao princípio da década de setenta , data que encerra as portas , quando a atividade baleeira já era fortemente criticada por instâncias internacionais
A caça à baleia que se desenvolvia nas Capelas era apoiada por uma vasta rede de vigias situadas ao longo das costas de São Miguel , enquanto a atividade industrial (derreter e destilar gorduras para óleos e moagem de ossos e carnes para farinha) encontrava complemento em pequenas unidades espalhadas um pouco por toda a ilha.
Esta atividade tinha lugar essencialmente de verão mas os baleeiros já usufruíam de uma garantia salarial para os meses de inverno , privilégio que associado ao fato de poderem repartir os lucros do âmbar encontrado no interior das baleias , produto de grande valor comercial na indústria de perfumes , tornava os baleeiros pessoas de merecedoras de grande respeito.
Sem quebra de rigor na descrição desta atividade profissional , nomeadamente no estatuto social dos baleeiros e da coragem e dureza que requeria , o fato é que ela continua a ser muito mitificada e fantasiada , situação que acaba por impedir que seja analisada com o rigor histórico e requerido.
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