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O Morro Falhado do Castelo de Leiria EarthCache

Hidden : 6/14/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


O Morro do Castelo de Leiria

 

 

Morfologicamente, a região de Leiria é caracterizada por extensas zonas planas e pequenas elevações que pouco ultrapassam os 400 metros.

O castelo de Leiria emerge de um morro dolerítico, rodeado por formações hetangianas. O domo do Castelo de Leiria é constituído por uma rocha de dolerito ofítico, bastante alterado. Como elementos essenciais possui plagioclase cálcica (alterada) e augite castanha – pálida ou quase incolor.

No dolerito do castelo a meteorização física é mais evidente no flanco sul e a meteorização química predomina no flanco norte do castelo. Na zona sul observamos blocos destacados do dolerito originados pelas falhas e diaclases existentes.

Estes blocos apresentam alguma instabilidade. Na zona norte observamos uma menor inclinação e evidências de meteorização química mais intensa, provavelmente devido a uma maior humidade resultante de uma menor exposição solar, resultante de uma assimetria norte-sul comuns em climas de influência mediterrânica.

Concluímos assim que, as vertentes do castelo de Leiria estão em plena erosão, podendo ocorrer movimento de blocos na vertente sul que poderão causar problemas na área adjacente ao castelo.

 

Fracturas

Quando, sob tensão, uma rocha atinge o ponto de ruptura, fractura-se. Existem dois tipos principais de fracturas:

•           Diacláses - quando há fractura mas não existe movimento apreciável entre os dois blocos.

•           Falhas - quando a fractura é acompanhada de movimentação de um bloco relativamente ao outro, paralela ao plano de falha.

Diacláses

As diacláses são o tipo de fractura mais comum. Pode dizer-se que estão presentes em praticamente todos os afloramentos.

As diacláses formam-se quando as rochas são sujeitas a qualquer tipo de tensão e, também, quando essas tensões deixam de se exercer. Assim, não são só os grandes campos regionais de tensões que geram diacláses. A erosão, ao remover as camadas geológicas superficiais alivia as tensões confinantes das rochas subjacentes, provocando, muitas vezes, o desenvolvimento de diacláses. Também as arribas marinhas, ao recuarem devido à actuação das ondas na sua base, provocam uma relaxação que, com frequência, conduz ao desenvolvimento de diacláses. Estas fracturas podem, também, desenvolver-se em rochas vulcânicas, devido às tensões que se desenvolvem quando a lava arrefece e diminui de volume.

O desenvolvimento de diacláses é, geralmente, apenas o início de uma longa série de transformações que vão afectar as rochas. Por exemplo, estas fracturas facilitam a penetração e circulação profundas do ar e da água, os quais aceleram a alteração das rochas. Por outro lado, as raízes podem penetrar, por vezes profundamente, pelas diacláses, provocando a sua abertura e fracturação suplementares.

As diaclases ocorrem em sistemas, havendo normalmente sistemas que se desenvolvem quando as rochas são submetidas a tensão, e outros que surgem quando essas tensões deixam de se exercer.

A intersecção dos sistemas de diacláses conduz, por vezes, à compartimentação da rocha em blocos mais ou menos geométricos.

Falhas

Uma falha é um acidente tectónico originado por fractura do terreno, ao longo da qual houve deslocamento relativo, maior ou menor, dos dois compartimentos contíguos.

As falhas desenvolvem-se quando as tensões (compressivas, distensivas ou tangenciais) que se exercem nas rochas ultrapassam o ponto de ruptura.

Existem três tipos principais de falhas:

•           falhas normais - que se formam em ambientes distensivos

•           falhas inversas - que se formam em ambientes compressivos

•           falhas de desligamento - que se formam em ambientes de tensões tangenciais

 

 

Fontes:

(https://mesozoico.wordpress.com/2010/05/18/meteorizacao-do-dolerito-do-castelo-de-leiria-implicacoes-na-cidade/)

(http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA2_SistTerra/202Tectonica/Fracturas.html)

 


 

A Cache:

Esta Earthcache tem como principal objectivo dar a conhecer as características geológicas do morro onde se ergue o Castelo de Leiria. No entanto, também é dedicada à celebração do dia Internacional das Earthcaches. Espero que gostem e que disfrutem do local.

NOTA:

Assim que tiverem reunido todas as respostas poderão efectuar o respectivo registo online, no entanto terão de enviar as respostas por e-mail para que possa validar o log.

TODOS OS REGISTOS EFECTUADOS QUE NÃO CUMPRIREM ESTE PONTO SERÃO APAGADOS.

Obrigado pela compreensão.

Para poder efectuar o registo Online, terá de responder às seguintes questões e enviar as respostas para o email através do perfil para validar o log. 

 

Perguntas:

1 – Quais os principais tipos de Fracturas podemos encontrar neste local?

2 – As vertentes do castelo de Leiria estão em plena erosão, podendo ocorrer movimento de blocos, que poderão causar problemas na área adjacente ao castelo. Em que vertente (Norte, Sul, Este ou Oeste)?

3 – Neste ponto, qual a Fractura existente que mais se evidencia/destaca?

4 - Qual o nome do arquitecto referenciado numa placa informativa neste local?


 

 

 

                          

 

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