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Projeto "Não lembra ao diabo" - Mossorovia Traditional Geocache

This cache is temporarily unavailable.

Bitaro: Olá Sati.,

Pelo teor dos últimos registos, parece necessária a intervenção do dono da cache para verificar o estado da mesma.
Até lá, ficará desativada.

Por favor leia atentamente as Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Esta designação serve para geocaches que estão com alguma questão pendente ou um problema temporário por resolver.
Como owner, tem ao dispor, pelo menos, quatro soluções possíveis:

  1. Efetuar a manutenção necessária e reativar a geocache, dentro do prazo estabelecido pelas Linhas de Orientação
  2. Colocar uma nota na geocache com o plano de manutenção, caso esta não possa ocorrer num curto espaço de tempo. Nessa nota deve constar:
    • o prazo em que pretende efetuar a manutenção,
    • o argumento pelo qual o prazo indicado abaixo terá de ser ultrapassado para que fique novamente ativa;
  3. Caso não consiga assegurar a manutenção da mesma, pode considerar o processo de adopção por um geocacher local;
  4. Arquivar a geocache se não tiver disponibilidade para assegurar o estado pleno da mesma. Por favor, tenha em consideração que nesta opção é necessário remover a geocache ou os conteúdos da mesma para evitar que se tornem lixo (*geolitter*).

Assim, caso não seja feita manutenção ou indicado um motivo válido pelo qual a geocache deva estar desativada além do tempo previsto pelas Linhas de Orientação, a mesma será arquivada num prazo de 60 dias.
Relembro que não é possível desarquivar uma geocache que seja arquivada por falta de manutenção.

Obrigado pela colaboração
Bitaro
Community Volunteer Reviewer

Centro de Ajuda
Linhas Orientação

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Hidden : 5/2/2016
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Depois de lêr este texto, eu tinha que por umas caches em algumas destas terras. Sem querer ofender nínguém e por pura brincadeira, até porque também moro numa delas :)

Não aconselho a fazer este projeto de uma só vez, dado que as caches não se encontram perto umas das outras. Não é um PowerTrail.

Estas caches estão colocadas em povoações, é necessário algum cuidado com os muggles.

Não se esqueçam, pratiquem CITO!


Toponímia:
"Rabissaca. Rechaldeira. Lapaduços. Almónia. Mossorovia. Espiçandeira. Macalhona. E por aí adiante, numa única tarde. É só uma amostra do que passei numa tarde; uma amostra dos sítios por onde passei numa tarde. Tudo no Oeste. Pois parecia que estava noutro país. Parecia que tinha entrado num episódio da “missão impossível” dos anos sessenta. Mossorovia? Almónia? Lapaduços? Donde vêm estes nomes? Existirá vida inteligente nestas terras? Bem sei que sim, mas como pode uma pessoa decente sobreviver a estes nomes? Como pode uma pessoa dizer impunemente que vive na “Espiçandeira”? Que construiu lá uma casa? Ou que tem uma empresa que fabrica chips electrónicos na Macalhona? É impossível. Quantos contratos já não se desfizeram, quantas falências não se declararam já, só porque alguém disse que tinha uma loja aberta ao público na Rechaldeira? Sempre agradeci aos deuses ter nascido numa terra com um nome minimamente respeitável. “Viseu” é assim um nome aceitável. É como “Caldas da Rainha”. Toda a gente percebe por que razão se dá a uma terra o nome de “Caldas da Rainha”. Por causa das Caldas e da Rainha, está visto. Agora “Lapaduços”? Como é que se diz a alguém, sem ruborizar, que fixámos residência nos Lapaduços? Lapaduços parece uma coisa inventada pelo Jonathan Swift, para designar os habitantes de um subúrbio de Liliput.
Sempre tive uma genuína compaixão pelas pessoas que vivem em terras com nomes que não lembram ao menino Jesus. São nomes que parecem ter sido dados por conquistadores cristãos entediados com os almorávidas que nunca mais chegam e a gente aqui à espera. Deram estes nomes às terras e galoparam-se embora, a rir, a rir. É que isto de dar nomes às coisas tem mesmo que se lhe diga. Na maioria dos casos é para durar muito tempo, senão para sempre. É muita responsabilidade. E depois, como é que se chama o habitante da Rabissaca? Que nome tem o seu clube desportivo? O rabissaquense? O rabissacense? Como pode um jogador ter sucesso no desporto se treinou nas camadas jovens do mossorovianense futebol clube? É impossível. Não há talento que resista. Almónia parece o nome de uma substância química tóxica. “Esta maionnaise está carregadinha de almónias, pá.” Olá, o meu nome é Rui e sou almoniacense. Deve ser assim que começam as reuniões dos almoniacenses anónimos. Quando alguém diz “Vivo na Rabissaca”, parece que bebe demais todos os dias. Pessoal que anda há anos a querer libertar-se do vício, e não consegue. E que não se riam os mossorovianenses, porque Mossorovia parece o nome de um principado romeno dominado por um ditador corrupto que conseguiu o poder após a célebre batalha contra os lapaduços. Bem dizia o Miguel Esteves Cardoso aqui há uns dias que o português tem solução para tudo. Ou tem a mania que tem. Os gregos, quando emigravam, edificavam cidades inteiras à imagem da sua cidade natal e chamavam-lhe Nova Atenas, ou Nova Esparta. Os colonos ingleses fizeram o mesmo com New York, New Hampshire, New Haven. Nós não. Nós desatámos a inventar coisas novas. Somos um povo de poetas ou de inventores, que é mais ou menos a mesma coisa: Rabissaca. Rechaldeira. Lapaduços. Almónia. Mossorovia. Espiçandeira. Macalhona. Inventou-se. Está inventado. Acabou-se. E é para sempre. Mal ou bem, a história explica estas coisas todas, claro está. Mas como diz a minha colega, ninguém liga nenhuma à história. Querem lá saber da história. Aliás, falar de história ainda torna as coisas piores para o habitante da Espiçandeira: “Ah, sabe? “espiçandeira” era o nome dado pelos cultivadores… - Olha lá, ó espiçandeiro, se não te calas, ainda levas uma lapaduça”." (SIC)

Mossorovia:

“ José Leite de Vasconcelos, na sua Etnografia Portuguesa, tratando de focos de moçarabismo no território que veio a ser de Portugal, aponta a existência de dois lugares cujo topónimo, na origem, significava a moçarábica ou dos moçarábes: Monçarvia ou Moncervia, na freguesia de São João das Lampas, concelho de Sintra, e Monceravia ou Monçaravia, na freguesia de Aldeia Gavinha, concelho de Alenquer.

Segundo João Pedro Ferro, em Alenquer Medieval, após a conquista de Alenquer por D. Afonso Henriques, é possível que a localidade tivesse sido abandonada e os seus habitantes transferidos para a vila de onde teriam sido expulsos os muçulmanos. E conclui o mesmo autor: “A deserção do local pressupõe-se pelo facto de não ser mencionado uma única vez na documentação medieval que compulsámos.

Em 1911 contava apenas 6 fogos, onde residiam 27 indivíduos.”

Additional Hints (Decrypt)

Cynpn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)