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#07 PT Cobras e Lagartos Traditional Geocache

Hidden : 3/4/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


COBRA-DE-ESCADA

Culebra de escalera, Ladder Snake

DISTRIBUIÇÃO GLOBAL
É um típico endemismo ibero-occitano, distribuindo-se pelo extremo Noroeste de Itália (Ligúria Ocidental), Sudeste francês (Alpes Marítimos, Provença e Roussillon), e na maior parte da Península Ibérica.No Noroeste peninsular a localidade mais setentrional é a Ria de Corcubión (A Coruña), e na restante Galiza a distribuição é principalmente costeira. Para leste evita a Cordilheira Cantábrica, conhecendo-se apenas uma localidade na sua vertente norte, assim como as zonas altas e frias da Meseta castelhana, nas províncias de León, Palencia e Burgos.Nos Pirinéus, penetra através dos vales orientados a sul, e no seu extremo oriental as populações ibéricas contactam com as francesas.A sul deste limite setentrional está amplamente distribuída na Península Ibérica, embora evite as zonas altas das montanhas. Foi introduzida na ilha de Menorca (Baleares).

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL
Em Portugal é a serpente mais amplamente distribuída depois da cobra-rateira.A principal lacuna na sua distribuição corresponde à faixa Eurosiberiana que percorre o país, da Beira Litoral ao Minho: Coimbra,Aveiro e Viana do Castelo, onde as temperaturas estivais são relativamente baixas (média de Julho inferior a 20ºC) e a nebulosidade é frequente. Para além desta faixa atlântica, as restantes lacunas na sua distribuição correspondem às zonas mais altas das serras da Estrela e do Gerês, a uma amostragem incompleta (no Alentejo e Estremadura), ou à dificuldade de a encontrar em regiões onde é mais escassa (Vila Real, Porto eViseu).Em geral, parece regularmente distribuída na metade oriental do país e é mais abundante na região da Estremadura. Ocupa regiões com uma ampla gama de precipitação média anual, entre 370-2800 mm (respectivamente Algarve ocidental e Gerês), mas evita as regiões onde a temperatura média anual é inferior a 10ºC (C.N.A., 1983). Em altitude, distribui-se desde o nível do mar até aos 1500 m, na Serra da Estrela, embora possa atingir os 2080 m no Sudeste ibérico (Pleguezuelos & Villafranca, 1997). A sua termofília é evidente quando se observa que 92% dos registos se situam abaixo dos 800 m. É mais abundante na região bioclimática termomediterrânica do que na mesomediterrânica. Como quase-endemismo ibérico, a sua preferência em termos de habitats ajusta-se muito bem à paisagem dominante nos ambientes mediterrânicos da Península Ibérica: azinhais ou sobreirais abertos e todas as suas etapas de degradação. Em meios naturais e, especialmente, nas paisagens agrícolas, refugia-se frequentemente nas formações de galerias ripícolas ou nas orlas e muros tradicionais que separam os campos de cultivo. Evita os monocultivos sem cobertura de matos nas regiões agrícolas e os meios urbanos, embora se encontre em núcleos rurais. O seu período de actividade anual estende-se de Abril a Outubro, mas podem ocorrer observações esporádicas nos meses de Fevereiro, Março e Novembro. Embora o esforço de amostragem não tenha sido homogéneo ao longo de todo o ano, a distribuição temporal das observações recolhidas durante a execução deste projecto sugere que o seu ciclo de actividade anual é unimodal, com 65% das observações concentradas nos meses de Maio e Junho. Em Outubro aparece outro pico de actividade que corresponde ao nascimento e dispersão dos recém-nascidos, marcadamente tardios nesta espécie (Pleguezuelos & Feriche, 2006).O seu ritmo de actividade diário é fundamentalmente nocturno (Cheylan, 1986).

CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
É provável que se encontre em regressão por perda de habitat, principalmente pelo desaparecimento de galerias ripícolas, orlas e muros tradicionais, incêndios florestais, ou ainda pelo desenvolvimento de povoamentos florestais de coberto arbóreo contínuo. Uma vez que nas suas deslocações nocturnas estas cobras aproveitam o calor retido pelo asfalto das estradas,muitos exemplares são vítimas de atropelamento, como foi demonstrado pelos numerosos registos obtidos desta forma durante o trabalho de campo desenvolvido neste projecto. O aumento constante da rede viária faz supor que este factor de risco para as populações de cobra-de-escada seja crescente, pelo que medidas de minimização de impactos nas estradas, como a construção de barreiras e de passagens inferiores, favoreceriam esta espécie.

TAXONOMIA E FILOGEOGRAFIA
Desde há algumas décadas que se suspeitava que o amplo género Elaphe (40 espécies; Schulz, 1996) poderia ser polifilético. Dentro dele, a cobra-de-escada apresentava uma série de caracteres morfológicos e ecológicos (reduzido número de dentes maxilares, vértebras robustas, brônquio intrapulmonar apreciável, evidentes mudanças ontogenéticas no desenho, e elevada especialização trófica, entre outras) que a separavam das restantes cobras-de-escada do Velho e Novo Mundo. Estudos morfológicos e genéticos recentes revalidaram o género monotípico Rhinechis Michahelles, 1833, para esta espécie (Rhinechis scalaris; Helfenberger, 2001; Lenk et al., 2001a; Utiguer et al., 2002; Nagy et al., 2004). No entanto, colocava-se um problema nomenclatural, pois quando Schinz descreveu esta espécie, em 1822, o nome scalaris não estava disponível (já havia sido utilizado para outra espécie de colubrídeo). O nome disponível subsequente seria Rhinechis agassizii Michahelles, 1833, mas de forma a preservar a estabilidade nomenclatural continua a utilizar-se a combinação R. scalaris, por ser um nome amplamente utilizado para a espécie nos últimos 50-100 anos (Alonso-Zarazaga, 1998). A variação intraespecífica, tanto genética como morfológica, é surpreendentemente baixa na área de distribuição da espécie (Pleguezuelos, 2006; Nulchis et al., 2008). Admite-se que esta espécie tenha sofrido uma forte redução da sua área de distribuição durante os últimos períodos glaciares, e perdido diversidade genética. As populações actuais derivam, provavelmente, da expansão recente a partir de um único refúgio glaciar, sendo por esta razão o réptil de maior tamanho que sobreviveu na Península Ibérica durante os máximos glaciares (Nulchis et al., 2008).

Additional Hints (Decrypt)

Neohfgb ( ngraçãb nbf jnlcbvagf qr nprffb )

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)