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#06 PT Cobras e Lagartos Traditional Geocache

Hidden : 1/16/2016
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


COBRA-DE-PERNAS-TRIDÁCTILA

Eslizón tridáctilo,Three-toed Skink

DISTRIBUIÇÃO GLOBAL
Distribui-se praticamente por toda a Espanha e Portugal, pela costa mediterrânica de França e da Ligúria Italiana, até Albisola Superior, na província de Savona (Geniez, 1989b; Cheylan & Mateo, 1997; Pollo, 2002b; Caputo, 2006). Na Ligúria, as populações de C. striatus e C. chalcides estão separadas por uma distância de apenas 2 km (Caputo, 2006). Em Espanha, C. striatus parece não estar presente na costa mediterrânica (Murcia, Alicante, Valencia e Castellón), e em grande parte de Almería,Teruel e Cuenca (Pollo, 2002b). O baixo número de registos nas Astúrias, Cantábria, País Basco e Extremadura deve-se, possivelmente, a uma insuficiente amostragem. A parte oriental da sua distribuição na Península Ibérica é descontínua, causada provavelmente pelo aumento progressivo da aridez durante as últimas décadas no Sul e Leste peninsular. Em França, a espécie tem o seu limite norte em Montélimar e Aubeny, no vale do Ródano (Geniez, 1989b). Os registos nas localidades de Bussac (Charente-Maritime), Seissan (Gers) e Rabastens (Tarn), todas na Aquitânia, não foram confirmados recentemente (Geniez, 1989b). Existem populações insulares apenas nas ilhas costeiras das rias galegas (Sisargas, na Corunha, e Cortegada, Arosa, Ons, Tambo, Cíes e Toralla, em Pontevedra) (Mateo, 1997a). C. striatus ocorre na Península Ibérica em toda a região bioclimática atlântica, e em parte da área mediterrânica, evitando o Sudeste mais árido. No entanto, está presente em toda a região mediterrânica francesa.

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL
C. striatus está presente em todo o território continental de forma quase contínua. Não foi registada em algumas áreas da costa noroeste (particularmente na Ria de Aveiro), Trás-os-Montes, Ribatejo, Alentejo, e leste do Algarve. Estas ausências são provavelmente devidas a uma amostragem insuficiente, embora as suas densidades possam ser menores no Alentejo e no Algarve devido à maior aridez, pois prefere habitats com muita humidade e grande insolação. Por esta razão, encontra-se principalmente em zonas de pastagens ou substratos com abundante cobertura de folhas secas, habitats que são mais frequentes no Norte do país. Assim, ocorre nas regiões bioclimáticas atlântica e mediterrânica, sempre associada aos habitats atrás mencionados. Distribui-se desde o nível do mar até aos 1500 m, na Serra de Estrela.

CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
O estado de conservação desta espécie é difícil de avaliar devido ao seu carácter esquivo, embora seja provável que as suas populações se mantenham em condições aceitáveis. As principais causas de ameaça são a perda de habitat e consequente fragmentação populacional. Pode ser especialmente vulnerável à eliminação das galerias ripícolas, quer pela urbanização das margens, quer pela sua substituição por culturas agrícolas ou silvícolas (e.g. monoculturas de Eucalyptus e Pinus). As estradas podem também contribuir para o isolamento das diversas populações (especialmente em áreas muito urbanizadas, como a região do Minho).

TAXONOMIA E FILOGEOGRAFIA
Chalcides striatus (Cuvier, 1829) pertence ao complexo de espécies Chalcides chalcides, tendo sido alternadamente considerada como subespécie ou espécie várias vezes ao longo do tempo. Assim, as duas espécies iniciais C. chalcides (Linnaeus, 1758) e C. striatus foram reunidas numa única espécie (C. chalcides), composta por cinco subespécies (Klausewitz, 1954): C. c. chalcides (Linnaeus, 1758) (Itália e Sicília), C. c. vittatus (Leuckart, 1828) (endémica da Sardenha), C. c. concolor (Metaxá, 1833) (Roma), C. c. striatus (Cuvier, 1829) (Península Ibérica, Sul de França e Ligúria), e C. c. mertensi Klausewitz, 1954 (Norte de África). Estas subespécies teriam uma variação clinal leste-oeste (Pasteur & Bons 1960). Posteriormente, C. c. concolor foi agregada a C. c. chalcides (Müller & Schneider 1969; Müller 1971, 1973), e as quatro subespécies resultantes foram, por sua vez, agrupadas em apenas duas (Orsini, 1980): C. c. chalcides (que englobava as subespécies chalcides, vittatus e mertensi) e C. c. striatus.O estatuto específico destas duas subespécies voltou a ser sugerido, desta vez separadas pela linha de 8º de longitude leste (Pasteur, 1981): C. chalcides, a leste (Itália, Sicília, Sardenha, Argélia e Líbia), e C. striatus, a oeste (Marrocos, Península Ibérica, Sul de França e Ligúria). Pouco depois, C. c. mertensi foi elevada a espécie (C. mertensi), ocorrendo em todo o Norte de Marrocos (Busack,1986). Finalmente, o complexo de espécies foi dividido outra vez em cinco formas, com base em dados morfológicos e electroforéticos (Caputo, 1993): C. chalcides (composta por C. c. chalcides, em Itália, Elba e Sicília, e C. c. vittatus, na Sardenha, Nordeste de Argélia, Tunísia e Líbia), C. striatus (Península Ibérica, Sul de França e Ligúria), C. mertensi (Oeste da Tunísia e Norte da Argélia), C. minutus (Nordeste de Marrocos, Maciço de Debdou, Beni Snassen e Atlas Médio) e C. pseudostriatus (Rif, região deTanger, costa atlântica até a região de Doukkala,Alto Atlas,Atlas Médio e região de Fez, em Marrocos). Esta classificação permanece actualmente válida. C. striatus é considerada a forma mais diferenciada a nível genético dentro do complexo de espécies (Cheylan & Mateo, 1997). Um estudo realizado na Ligúria, na área de parapatria das duas espécies presentes em Itália, demonstrou a existência de diferenças ao nível dos cromossomas (Caputo et al., 1993).As formas do Leste (C. chalcides, C. minutus e C. mertensi, de patas mais pequenas) e as formas do Oeste (C. striatus e C. pseudostriatus, de patas maiores) separaram-se há cerca de 6 Ma, durante a Crise Messiniana (Caputo, 1993).As formas do Oeste divergiram posteriormente (5 Ma), após a reabertura do Estreito de Gibraltar (Plioceno inferior), enquanto as formas do Leste se diferenciaram durante uma regressão do Mediterrâneo, no Pleistoceno (3 Ma), que permitiu a formação de uma ponte entre Tunísia e a Sicília. Estes resultados foram confirmados por estudos filogenéticos mais recentes baseados em marcadores moleculares mitocondriais (Carranza et al., 2008). Dentro do género Chalcides, C. striatus pertence a um clado formado por todas espécies adaptadas à locomoção sobre a erva cuja diversificação começou no Norte de África há 10 Ma. Chalcides striatus, relacionada mais estreitamente com C. pseudostriatus de Marrocos, resultaria de uma colonização transmarinha da Península Ibérica há cerca de 2,6 Ma. Internamente, C. striatus apresenta duas linhagens no Sul da Península Ibérica, uma das quais se terá expandido para França e Itália. Exemplares de Portugal não foram analisados.

Additional Hints (Decrypt)

Gbpb/Byvirven

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)