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Office Boy Mystery Cache

Hidden : 1/4/2016
Difficulty:
4.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

ATENÇÃO: O CACHE NÃO ESTÁ NAS COORDENADAS INDICADAS

 

ATTENTION, THE CACHE IS NOT AT THE GIVEN COORDINATES


PT
No dia 4 de Janeiro de 1979 (A) iniciei minha carreira profissional. Faltavam 24 (B) dias para eu completar 15 (C) anos. Era um menino que nunca tinha andado de ônibus sozinho e estava ansioso para começar a trabalhar como Office Boy, profissão que hoje em dia nem existe mais.

Era uma quinta-feira e às oito horas da manhã me apresentei no oitavo andar no edifício localizado no número 463 (D) da Alameda Campinas, travessa da Av. Paulista. Um prédio bonito, com um belo jardim na frente. Naquela época não existia o gradil na frente, que hoje é visto por lá. Quem conseguiu o emprego para mim foi meu pai. Ele achava que já era hora de eu deixar as brincadeiras de criança e “começar a ter responsabilidades” como ele me disse. Ele havia trabalhado nessa empresa como motorista há alguns anos e conhecendo o presidente, conseguiu minha colocação como office boy. Era uma empresa de consultoria e projetos de engenharia, que no futuro seria minha área de formação profissional, mais isso eu ainda não sabia. A empresa ocupava 6 (E) andares do prédio.

Meu trabalho era levar documentos, desenhos, livros de um andar para outro e entregar projetos (plantas, especificações, memoriais) nos clientes. Os clientes principais eram empresas públicas como Metrô, Dersa, CMTC (atual SPTrans), etc. Alguns clientes eram empresas privadas, da área industrial principalmente. Em 1979 não existia internet, e-mails, nem fax, então, a circulação de papéis era muito grande, logo, eu tinha muito trabalho.

Como todo office boy diariamente eu tinha que ir em agências bancárias, fazer pagamentos e depósitos e também em cartórios autenticar cópias e levar contratos para reconhecimento de firmas.

Em 1979 ainda não existia Metrô na Av. Paulista, que só seria inaugurado em 25 (F) de janeiro de 1991, 12 anos depois. Em São Paulo só estava em operação a Linha Norte-Sul, atual Linha 1 (G) Azul, entre as Estações Santana e Jabaquara. Então, meu principal meio de transporte era o ônibus.

Tive a sorte que meu tio Miguel trabalhava no Sesi, no prédio da Fiesp no número 1313 (H) da Paulista, então, eu pegava carona com ele para ir e voltar do trabalho. Quando por algum motivo ele não podia me dar carona eu pegava a linha n° 933 (I) que saia do Largo do Limão e ia até o Largo 13 de Maio em Santo Amaro. A Paulista ficava no meio do caminho, mesmo assim era uma viagem. Demorava mais de uma hora e meia para conseguir chegar ao trabalho.

Durante o trabalho andava bastante de ônibus também, principalmente na linha Circular 805 (J), que passava pela Paulista e ia até o centro da cidade. Às vezes pegava metrô e tinha que ir de ônibus da Paulista até a Estação Paraíso, que era a mais próxima.

Eu conhecia muito pouco da cidade. Sempre que saia com meus pais para algum lugar não prestava muita atenção nos caminhos, então, foi difícil nos primeiros meses. Muitas informações novas, muita coisa para aprender. Mas tive bastante ajuda da secretária que foi minha primeira “chefe” e do pessoal que trabalhava na empresa, na maioria projetistas e engenheiros.

Passava os dias andando de um lado para outro. Entrando e saindo de bancos, pegando ônibus, correndo para chegar nos horários marcados. Às vezes dava uma escapadinha para jogar fliperama, que afinal de contas, ninguém é de ferro, hehehe.

Adorava quando chegava a hora do almoço, quando podia jogar ping-pong no refeitório da empresa. Comia a marmita rápido para sobrar mais tempo para jogar. Além do ping-pong organizávamos campeonatos de futebol de botão e truco.

Uma vez por mês reservava uma sexta-feira para almoçar em algum restaurante, afinal, o dinheiro era curto e não podia me dar ao luxo de almoçar fora todo dia. Eu gostava de ir em um restaurante na Alameda Santos, n° 1162 (K), o Everest, que nem existe mais. Meu prato predileto era o bife à milanesa com arroz à grega e salada russa, eu achava que era um prato “internacional”.

Minha carreira como Office Boy durou pouco mais de dois anos. Alguns meses depois que entrei na empresa comecei a aprender a desenhar. Meus novos amigos começaram a me ensinar as técnicas de desenho com nanquim em papel vegetal, para confeccionar as plantas dos projetos. Ficava maravilhado com aquele mundo novo da Engenharia que eu ia descobrindo.

Aproveitava as raras vezes que não tinha trabalhos externos para fazer e me dedicava ao aprendizado. Até hoje tenho guardados ainda transferidores, compasso, canetas nanquim de espessura 0.1mm até 0.8mm e o normógrafo que usava para escrever nos desenhos. Hoje em dia não se usa mais essas coisas. Não existem mais pranchetas. Os projetos não são mais feitos em papel vegetal. Tudo isso foi para dentro dos computadores.

Em meados de 1981 deixei de ser Office Boy e fui promovido a Desenhista-copista, pelo chefe do meu departamento, um engenheiro alemão que é meu amigo até hoje. Depois passei para Desenhista e em 1984 para Projetista, quando já estava cursando Engenharia Civil a 2 (L) anos.

Agora em 2016 me dei conta que 37 (M) anos se passaram. Muita coisa mudou por aqui, assim como eu também mudei. Tenho alguns amigos que trabalharam comigo naquela empresa com quem convivo até hoje, mas sinto saudades daquela época inocente dos meus tempos de Office Boy.

Algumas vezes, quando eu era Office Boy, me davam algumas tarefas difíceis e quando eu reclamava da dificuldade meu chefe me dizia: “são os desafios que nos dão oportunidades de crescer”. Eu ficava meio chateado, mas reconheço que ele tinha razão.

Para encontrar o cache você terá que enfrentar um desafio: utilizando os números que aparecem no texto encontre as coordenadas finais que te levarão ao cache. Para isso você terá que encontrar a fórmula certa.

Divirta-se!!!!!

EN

On January 4th, 1979 (A) I started my professional career. 24 (B) missing days for me to complete 15 (C) years old. I Was a boy who had never ridden a bus alone and was eager to start working as Office Boy, a profession nowadays no longer exists.

It was Thursday and at eight in the morning I presented myself on the eighth floor in the building located at number 463 (D) of Alameda Campinas, platter of Av. Paulista. A beautiful building with a nice garden in front of it. At that time there was no railing in front, which is now seen there. Who got the job for me was my father. He thought it was time for me to stop playing around and "start having some responsibilities" as he told me. He had worked in this company as a driver a few years ago and knowing the president, got me the job as an office boy. It was a engineering projects company, which in the future would be my professional area, but I did not know that. The company occupied 6 (E) floors of the building.

My job was to take documents, drawings, story books from floor to floor and deliver projects (plans, specifications, memorials) to clients. The main customers were public companies like Metro, Dersa, CMTC (current SPTrans), etc. Some customers were private enterprises, mainly industrial area. In 1979 there was no internet, email or fax, then the circulation of papers was huge, so I had a lot of work to do.

Like every office boy every day I had to go to bank branches, make payments and deposits and also in notaries authenticate copies and take contracts for recognizing firms.

In 1979 there is still no subway at Av. Paulista, which would only be opened in 25 (F) of January 1991, 12 years later. São Paulo had just the North-South Line operating, current Line 1 (G) Blue, from Santana to Jabaquara stations. So the bus was the principal kind of transportation.

I was fortunate that my uncle Miguel works at Sesi in the Fiesp building at 1313 (H) of the Paulista avenue, so I took a ride with him to get to and from work. When for some reason he could not give me a ride I took the line No. 933 (I) exit Largo do Limão to Largo 13 de Maio in Santo Amaro. The Paulista was on the middle of the way. It took over an hour and a half to arrive at work.

While working rode quite buses too, mainly in the line Circular 805 (J), passing by Paulista avenue went to downtown. Sometimes I took the subway and had to took a bus from Paulista to go to the Paraiso station, which was the closest.

I did not know very well the city. When I was a kid and coming out with my parents, to go somewhere I did not paied much attention to the paths, so it was difficult in the first few months. Many new information, so much to learn. But I had plenty of help form the secretary, was my first "boss" and from the staff who worked at the company, most designers and engineers.

I spent my days walking from one side to another. In and out of banks, taking buses, running to get the scheduled times. Sometimes I gave a quick getaway to play pinball, because nobody's a robot, hehehe.

I loved when it was lunchtime when I could play ping-pong in the company lunchroom. I ate quickly to spare more time playing. We organized card games too.

Once a month I reserved a Friday for lunch in a restaurant, after all, money was tight and could not give me the luxury of lunch out every day. I like going into a restaurant at Alameda Santos, n° 1162 (K), named Everest, that not exist anymore. My favorite dish was the beef the Milanese way, with rice to the Greek and Russian salad, I thought it was an "international" dish.

My career as Office Boy lasted just over two years. A few months after I joined the company I started learning to draw. My new friends began to teach me the techniques of drawing with ink on tracing paper, drawing plans of projects. I was marveled at this new engineering world I was discovering.

I took advantage of the rare times that had no outdoor work to do and dedicated myself to learning. To this day I still kept a graduated ruler, compass, thick ink pens 0.1mm to 0.8mm and other stuff I used to write in the drawings. Nowadays no one uses those things anymore. Projects are no longer made on tracing paper. All this things are inside of computers nowadays.

In mid-1981 I stopped being Office Boy and was promoted to designer-copyist, by the head of my department, a German engineer who is my friend until today. Then I went to designer and in 1984 for Designer, when I was studying Civil Engineering by 2 (L) years.

Now in 2016 I realized 37(M) years have passed. Many things has changed around here, and I also changed. I have some friends who worked with me in that company are still my friend today, but I miss that innocent times when I was an Office Boy.

Sometimes when I was Office Boy, and had some difficult tasks and complained about the difficulty my boss told me, "challenges give us opportunities to grow." I was half upset, but I recognize that he was right.

To find the cache you will have to face a challenge: using the numbers that appear in the text find the final coordinates that will lead you to the cache. To do so you will have to find the right formula.

Have Fun!!!!

A Fórmula Certa – The Correct Formula

S [B-G]° [(H-I)/10-E+G].[A-K]’ W [C+E+F]° [L+M].[E+E+J-D]´

Additional Hints (Decrypt)

Zntargvp

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)